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ECLUSAS DE TUCURUI

Por:   •  23/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.250 Palavras (9 Páginas)  •  595 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 DESENVOLVIMENTO: 5

3 ANÁLISE DE DADOS 5

3.1 Eclusa 1 8

3.2 Canal Intermediário 9

3.3 Eclusa 2 9

3.4 Investimentos na obra 10

3.5 Viabilização do processo 12

4 CONCLUSÃO 13

5 REFERÊNCIAS 14

1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é contextualizar o cenário brasileiro no que tange a pauta da logística, política de desenvolvimento, de infra-estrutura e identificar estratégias adotadas pelo governo na região Norte, em especial a essa obra Eclusas de Tucuruí, que surgiu da necessidade de vencer o desnível de aproximadamente 72 metros, imposto pela construção da barragem da Usina hidrelétrica de Tucuruí e para permitir a navegação desde Belém até Marabá, a fim de trazer grandes vantagens logísticas.

Esta obra foi iniciada em 1981 pelo Governo Federal e coordenada pelo Conselho de Ministros do Programa Grande Carajás, pioneiramente dirigida pelo paraense Oziel Carneiro, servia de base para o planejamento econômico de todos os estados da região Norte e Centro Oeste, sendo realizada em duas etapas Montante e Jusante e após quase 30 anos, foi inaugurada em 2010.

Mostraremos no trabalho do ponto de vista técnico, as vantagens e desvantagens desse projeto, tanto para a região norte quanto para o país inteiro.

2 DESENVOLVIMENTO

As Eclusas de Tucuruí estão localizadas na região Norte, no estado do Pará, que é uma das 27 unidades federativas do Brasil. É o segundo maior estado do país com uma extensão de 1.248.042,515 km², dividido em 144 municípios.

A economia do estado do Pará tem como principais atividades o extrativismo, a agricultura, a pecuária e a indústria. O Produto Interno Bruto – PIB (R$ 49.507 milhões em 2007) do estado corresponde a 1,86% da riqueza gerada em todo país. O PIB per capita do Pará foi de R$ 7.006,81 em 2007 (AMARAL; NASCIMENTO, 2010).

A extração do minério de ferro e do alumínio para exportação, e a exploração de bauxita, manganês, ferro, ouro, caulim, estanho e calcário são as principais atividades econômicas do estado. A extração de vegetais como a castanha-do-pará, a borracha e a madeira também são significativas.

O estado é o mais populoso da região norte, contando com uma população de 7.321.493 habitantes. Sua capital, Belém, reúne em sua região metropolitana cerca de 2,1 milhões habitantes, sendo a maior população metropolitana da região Norte.

A construção das Eclusas de Tucuruí é imprescindível ao aproveitamento econômico do grande potencial agropecuário, florestal e mineral no Vale do Tocantins-Araguaia, que depende da oferta de meios de transportes maciços, de baixo custo e baixo consumo energético, face ao pequeno valor unitário das cargas a serem geradas e às grandes distâncias a serem percorridas.

Se transformados em hidrovias de grande porte, poderão ser fatores determinantes da exploração em larga escala desses recursos, pela possibilidade de direcionar a produção regional do Brasil Central, desde Barra do Garças até o porto flúvio-marítimo de Vila do Conde, próximo a Belém, privilegiadamente localizado em relação aos mercados norte-americano, europeu e do Oriente Médio.

3 ANÁLISE DE DADOS

As obras do Sistema de Transposição de Desnível pela Eclusa 1 foram iniciadas em 1981 devido ao desnível imposto pela construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, para permitir a navegação desde Belém até Marabá. No ano de 1984, as obras tiveram andamento normal até a total paralisação em 1989. Em 1997, foram elaborados estudos técnicos de atualização do projeto básico. Em de setembro de 1998, o ministério dos transportes assinou termo aditivo para a conclusão das obras civis, com a empresa Camargo Corrêa S.A., e as obras foram retomadas. De 1999 a 2005, as obras passaram por varias paralisações.

Em 2006 o Ministério dos Transportes, por meio do Dnit, delegou à Eletronorte e a empresa Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. continuidade de execução das obras, que foram incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC em 2007, do governo federal.

Em Abril de 2007, foram retomadas as obras das Eclusas de Tucuruí com previsão de conclusão em Dezembro de 2009 e início do processo indenizatório para relocação das famílias atingidas pela obra.

As obras das Eclusas de Tucuruí foram inauguradas no dia 30 de novembro de 2010, uma das maiores obras de infraestrutura logística do país, em uma área de expansão da fronteira agrícola e mineral, a construção da barragem de Tucuruí — situada no rio Tocantins Pará, a 250 km de sua foz - tem a finalidade primordial de gerar energia, através da usina hidroelétrica. Se por um lado, a barragem afoga com seu reservatório as corredeiras de Itaboca, até então o principal empecilho à implementação da navegação comercial no Tocantins, por outro lado, secciona a hidrovia, impondo a construção de uma obra de navegação de grande porte capaz de vencer o desnível de aproximadamente 72 metros, criado dessa forma, o aproveitamento de Tucuruí. Compreende, também, um sistema de transposição localizado na margem esquerda do rio Tocantins e constituído por duas eclusas e um canal intermediário, adequadamente alinhado, cujo objetivo precípuo é dar continuidade à navegação no trecho da hidrovia interrompido com a construção da barragem. Ao mesmo tempo, será viabilizada uma ligação ao porto de Belém PA, onde a hidrovia poderá se situar como alternativa de transporte para o minério de Carajás. Isso se reverte em redução de custo, cuja logística está inteiramente baseada no modal hidroviário, meio que polui menos o ambiente e reduz custos de transporte, tornando os produtos mais competitivos.

A obra possibilitou a geração de empregos para a população da própria bacia hidrográfica e de outras regiões, numa contribuição para o desenvolvimento do Centro-Oeste e Amazônia e para a desconcentração industrial do País, uma vez que será formado um corredor de exportação da produção regional com o aproveitamento do transporte hidroviário até um porto para embarcações

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