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ECONOMIA CRIATIVA EM TEMPOS DE CRISE

Por:   •  13/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.961 Palavras (16 Páginas)  •  196 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLIACADAS DE MINAS GERAIS

ECONOMIA CRIATIVA EM TEMPOS DE CRISE: implicações e perspectivas para 2019[1]

Andréa Fernandes Tampieri

Jaqueline Flaviana Vicente

Marcos Felipe Lomanto dos Santos

Pablo Henrique Ferreira Guimarães

Wesley Fernandes Santos[2]

RESUMO:

A trajetória deste estudo consiste em conceituar a economia criativa, e como ela se tornou uma alternativa para tempos de crise. Aliado a isso, trará dados sócio econômicos do município de Juatuba, análise horizontal e vertical da economia e o desmembramento da receita. Desta maneira foi possível ter uma visão global do município, sua situação no cenário econômico brasileiro e como a economia criativa pode influenciar de forma positiva na economia do município e região, gerando novas oportunidades, investimentos e perspectivas para 2019.

PALAVRAS-CHAVE:

Economia criativa, criatividade, crise, oportunidade.

1 INTRODUÇÃO

A Atividade de Simulação Profissional Integrada – ASPI possibilita a compreensão de conteúdos que compõem a didática da graduação universitária, o aperfeiçoamento do trabalho em equipe e uma formação acadêmica global e integrada. Ela promove uma visão abrangente dos conteúdos acadêmicos, a capacidade de organização do suporte teórico na produção de conhecimento e a valorização da integração de vocações complementares.

O objetivo geral desta atividade é despertar nos acadêmicos competências que amplie a visão sistêmica do mercado de trabalho, podendo assim elaborar planos estratégicos e inovadores em situações desfavoráveis. Os objetivos específicos são: utilizar adequadamente a terminologia e a linguagem profissional, demonstrar visão sistêmica e interdisciplinar das atividades, desenvolver nos discentes a capacidade de gerar informações para a tomada de decisões, organização de atitudes e construção de valores orientados para o convívio social, exercer com ética e proficiência as atribuições e prerrogativas prescritas através da legislação específica, revelar domínios adequados aos diferentes modelos organizações, o domínio e utilização do conhecimento para o uso produtivo nas organizações, incutir o hábito da leitura, aprimorar a pratica do trabalho em equipe, estreitar as relações da instituição com o mercado de trabalho, fomentar o uso adequado da língua portuguesa, da pesquisa e da produção de conhecimento.

A ASPI do 2º semestre de 2018 tem como tema “ECONOMIA CRIATIVA EM TEMPOS DE CRISE: implicações e perspectivas para 2019”. A economia criativa desenvolve produtos e serviços com o valor agregado, baseada na capacidade humana. É o pensamento do ser em interação com seu contexto sócio cultural, sendo seu grande diferencial a criatividade humana aliada o não à tecnologia. Este estudo possibilita uma análise global da economia local, alinhado com o cenário econômico brasileiro atual.

2 METODOLOGIA

O método empregado na elaboração do estudo é o dedutivo. De acordo com Lakatos (2009, p. 92), o método dedutivo “tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas”. A ideia inicial sustenta completamente a conclusão e não há divergência entre o certo e o errado.

Quanto as estratégias e técnicas de coleta e tratamento de dados, o estudo caracteriza-se como exploratório e documental. Lakatos (2001) afirma que a importância dos dados não estão neles mesmo, mas no fato de proporcionarem respostas as investigações.

O meio de interligação utilizado é a pesquisa bibliográfica. Segundo Lakatos (2009, p. 185) a pesquisa bibliográfica “abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema do estudo”.

3 DESENVOLVIMENTO

3.1 Economia Criativa

Quando o assunto é economia brasileira é inevitável não se falar em retratação, desemprego e crise. Em contrapartida a esse cenário econômico desfavorável, algumas áreas estão se saindo muito bem se tornando uma alternativa para quem deseja driblar a crise. A economia criativa tem crescido muito em tempos difíceis, com tendências positivas de negócios para os próximos anos e indicando novas oportunidades.

De acordo com o Sebrae Minas Gerais (2018) “economia criativa é um conceito criado para nomear as atividades econômicas e modelos de negócios originados a partir do conhecimento, da criatividade e do capital intelectual”. Portanto, a economia criativa abrange todo o ambiente de negócios que existe em torno da indústria criativa.

A economia criativa vem assumindo um papel estratégico nos negócios em tempos de crise, pois requer inovação em modelos de negócios, produção e diferenciação de produtos. O Sebrae Minas Gerais (2018) afirma que “a economia criativa se tornou uma poderosa força transformadora e um dos setores que mais cresce em geração de renda, criação de empregos e ganhos na exportação”. Em uma economia global a área criativa se tornou estratégica.

3.2 Perfil Sócio Econômico de Juatuba

3.2.1 História

O povoamento de Juatuba teve início em torno da estação ferroviária Rede Mineira de viação. Este primeiro registro de habitação da região vincula-se ao ciclo do ouro, sendo de Serra de Santo Antônio ou Serra de Santa Cruz pontos de penetração das bandeiras precedentes do Ouro Preto e Mariana. Os bandeirantes: Fernão Dias, Borba Gato, Mateus Leme e Outros, vindos destas cidades em busca de ouro, enfrentaram as dificuldades de atravessar o Rio Paraopeba e fundaram os povoados de Mateus Leme e Esmeraldas. No percurso destas bandeiras, em busca de um ponto de referência, passaram por Juatuba que oferecia todas as condições para suas paradas.

A lei n°336 de 27 de dezembro de 1948, elevou o povoado de Juatuba a distrito, pertencente ao município de Mateus Leme. Com a expansão de Juatuba, a partir dos anos 70, verificou-se grande demanda de áreas adequadas ao seu crescimento. Ainda no início desta década, o Instituto Brasileiro de Café iniciou uma campanha de implantação de uma nova economia de cafeicultura na região. Empresas como H. Ferreira Pinto Agropecuária, fazendeiros como Rui Saraiva, Juvenal Senra e outros, implantaram aproximadamente um milhão de covas. Foram gerados mais de 800 empregos, iniciando, assim, o progresso e gerando diversas demandas na região.

Em 1978, a empresa H. F. Empreendimentos Imobiliários colocou à venda 100 lotes destinados às pessoas de baixa renda, implantando novas áreas, chamadas hoje de bairros Cidade Nova I e II. Consequentemente à implantação ferroviária, os caminhos de cavaleiros e tropas do curral Del Rey, Oliveira e Esmeraldas se transformaram em estradas. Era o progresso chegando e transfigurando o trajeto por onde passava.

As estradas se cruzavam no local onde está situada Juatuba e onde se encontrava a Estação Rede Oeste de Minas Ferrovia. E na antiga Fazenda Varginha se construíam currais para receber o gado que seria embarcado para Belo Horizonte.

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