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EMPRESA SUCATAS - INTERDISCPLINAR - RH

Por:   •  29/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.577 Palavras (11 Páginas)  •  211 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

        O presente trabalho apresenta um breve diagnóstico organizacional de uma empresa de reciclagem.

O mercado atual exige das empresas uma postura competitiva e competente, o que faz com que seja necessário investir em treinamento e atualização para se manter no cenário mundial, consideramos assim, que a relevância dessa pesquisa é direcionada como fonte de leitura sobre o assunto, pesquisa e inspiração para a escrita de novos trabalhos.

  1. CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

Tem sua sede na área industrial de São José/SC. Está enquadrada como empresa simples nacional, onde se encontram em sua empresa 25 funcionários, distribuídos entre área administrativa e produção.

A empresa atua no ramo de reciclagem da sucata ferrosa. Sua atividade se dá pelo comércio do ferro ou objetos de ferro, como retalhos, resíduos, limalhas e fragmentos que deixam de ser utilizados e que podem ser reaproveitados pelas siderúrgicas do aço. A sucata de ferro é coletada em empresas fornecedoras localizadas na grande Florianópolis. Após a coleta, a empresa leva o material até sua firma, onde é feita a reciclagem. Os materiais são separados por classificações do ferro, no que é feita a retirada de impurezas. Ao final do processo, é enviado o material a seu único cliente, a siderúrgica Gerdau, localizada em Sapucaia/RG.

O setor da reciclagem teve origem a partir da década de 1920. Nesse período, não existia o consumo em massa de bens e era preciso reaproveitar tudo. As pessoas costumavam ser bem mais econômicas nos usos de produtos do que nos dias atuais em que não é dado valor.

Tudo isso mudou com o extraordinário desenvolvimento econômico e de novas tecnologias que se seguiram ao pós-guerra. De 1950 para cá, o PIB não só dos Estados Unidos, mas de todos os outros países, aumentou consideravelmente, como também o número de veículos, os bens de produtos e de consumo, os eletrodomésticos, as construções, os mercados e a população. Pela primeira vez no mundo, um número cada vez maior de pessoas passou a ter condições de adquirir bens e serviços cada vez mais diversificados, facilitando o acesso a uma maior quantidade e qualidade de produtos por uma parte maior da sociedade.

Durante mais de duas décadas de prosperidade que se seguiram ao fim da Segunda Grande Guerra, não fazia sentido reutilizar o que havia sido comprado se a maior parte dos bens era produzida rapidamente e a preços relativamente acessíveis.

Quando não eram mais necessários, itens comuns, como roupas, utensílios domésticos e refrigeradores, eram simplesmente jogados fora e substituídos por outros novos. A troca passou a ser incentivada à medida que se promovia o crescimento da máquina industrial e se criavam mais empregos. Guardar coisas velhas ou reutilizar produtos tornou-se, então, antiguidade e ficou fora de moda.

A cultura de bens descartáveis, porém, criou inúmeros problemas, que começaram a se tornar evidentes na década de 1970, à medida que o movimento ambientalista ganhava força e a reciclagem se tornava novamente uma ideia sensata.

O mercado nacional da reciclagem de sucata ferrosa, que tinha como principal atividade a venda do ferro para as siderúrgicas, ganhava cada vez mais força com o aumento no número de empresa da reciclagem de sucata ferrosa. No ano de 1973, o país percebeu a possibilidade de realizar com maior proporção a reciclagem dos materiais. Isso aconteceu devido ao surgimento e à criação de novas ferramentas e produtos que facilitavam a realização de cada processo para a reciclagem.

A partir daí, surgiram vários projetos e programas de incentivo à reciclagem. As siderúrgicas compravam em grande escala dos sucateiros as sucatas ferrosas, para o derretimento, pois era onde, de maneira mais viável, teriam um menor custo do que com a extração do minério de ferro.

Hoje, o Brasil tem em torno de 2.500 empresas que compõem o setor da reciclagem de sucata ferrosa. O setor movimenta 270.000 postos de trabalho, processando 420 mil toneladas/mês de sucata. No ano, são consumidos 10 milhões de toneladas de sucata de ferro, o que significa que, em média, um quarto do material novo produzido no país vem da sucata. Concentrado na região sudeste do Brasil, o maior progresso do setor, no estado de São Paulo, possui 49% do mercado.

A sua fundação se deu no ano de 1965, com uma pequena estrutura, contava com apenas um caminhão e a ajuda de seus filhos. Começou a atividade em um pequeno terreno. O proprietário coletava a sucata de ferro com seu caminhão, vendendo para a siderúrgica Gerdau no Rio Grande do Sul. A empresa teve uma ótima aceitação no mercado, visto que a demanda por seu serviço aumentava cada vez mais e que era a única do ramo na Grande Florianópolis.

Em meados de 1970, aumentou seu maquinário e o número de funcionários.

A área ocupada pela empresa, que antes era de 200 m², passou a ser de 4.000 m². Com o passar dos anos, a marca começou a se consolidar no mercado da Grande Florianópolis, sempre sendo administrada de maneira simples, sem nenhum tipo de divulgação.

A empresa passou por muitas mudanças no ano de 1997, onde, com a reestruturação, começou a perceber a necessidade de dar maior atenção ao seu cliente, ao fornecedor e aos funcionários, percebendo que com melhorias no seu funcionamento aumentaria sua lucratividade. Como antes era uma empresa exclusiva no mercado, naturalmente passou a ganhar concorrentes, pensando nisso, o proprietário criou um site para divulgação dos serviços da empresa.

Atualmente, no seu espaço de 4.000 m², o quadro de funcionários da empresa é composto da seguinte forma:

  • Presidência: Atual proprietário.
  • Gerência: Gerente, o qual também é responsável pela parte administrativa e contratação de funcionários.
  • Recepção: 1(um) atendente.
  • Financeiro: 1(um) tesoureiro.
  • Vendas: 1(um) funcionário responsável pelo pré e pós-vendas.
  • Transporte: 3(três) motoristas.
  • Produção: 17(dezessete) funcionários.


  1. DESENVOLVIMENTO

A empresa atua no setor de reciclagem, que vem crescendo no mercado. Porém, o que se nota que não existe qualificação específica para a mão-de-obra, ou pelo menos não é exigida pelos empresários contratantes, o que leva a uma queda do faturamento, decorrente da baixa produção ou produtividade, má qualidade dos produtos e serviços, além de erros sistêmicos e não cumprimento de prazos, pela observação desses indicadores que se perceberá a real necessidade de treinamento. Tal capacidade de discernimento é intrínseca à organização e a percepção desses indicadores deve-se dar em nível gerencial.

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