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ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS: CONSTRUINDO SITUAÇÕES DIDÁTICAS DE ECONOMIA EM SALA DE AULA

Por:   •  24/5/2017  •  Bibliografia  •  768 Palavras (4 Páginas)  •  214 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

  1. Informação Bibliográfica

HOFMANN, Ruth Margareth; SOARES, Maria Tereza Carneiro. ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS: CONSTRUINDO SITUAÇÕES DIDÁTICAS DE ECONOMIA EM SALA DE AULA. Atos de Pesquisa em Educação – ISSN 1809-0354, Blumenau, v. 10, n.1, p.260-279, jan./abr. 2015.

  1. Dados sobre a Obra

Objetivo Geral do Trabalho: O presente trabalho tem por objetivo auxiliar no esboço de metodologias de ensino de finanças para crianças, através de elaboração de situações didáticas de economia realizadas em sala de aula.

Resumo

ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS: CONSTRUINDO SITUAÇÕES DIDÁTICAS DE ECONOMIA EM SALA DE AULA.

Inicialmente, os autores evidenciam que os objetos de conhecimento que figuram o currículo escolar são bem disputados e aplicados de acordo com a sua relevância para a formação dos estudantes. Dentro desse conjunto o letramento financeiro vem ganhando um espaço muito importante, e os autores analisaram através de coleta de dados e pesquisa bibliográfica, as estratégias utilizadas nas salas de aula capazes de construir conhecimento econômicos para crianças.

Um estudo realizado por Leiser (1983), pautou-se pela realização de entrevistas e aplicação de um questionário no qual 89 crianças e adolescentes entre sete a dezessete anos responderam questões que tinham por objeto a noção de preços, salários, greves entre outros assuntos financeiros, no qual concluiu-se que, conforme as crianças crescem, elas desenvolvem sistemas parciais de compreensão que começam a entrar em conflito e elas passam a tentar extingui-lo e isto persiste até que a criança tenha capacidade de estabelecer sistemas relativamente harmônicos de compreensão da realidade econômica.

Harrah e Friedman (1990) utilizaram o mesmo método de Leiser e concluíram que crianças mais novas conhecem somente frações isoladas de informação econômica, enquanto as mais velhas tem capacidade de compor subsistemas de conhecimento econômico relativamente integrados. Ou seja, a experiência infantil de conhecimento financeiro tem papel importante e está relacionado com o conhecimento econômico que essas crianças irão desenvolver futuramente.

Adiante os autores citam que Leiser e Halachmi (2006) utilizaram pequenas histórias e ilustrações visando analisar a compreensão infantil das forças de mercado, e observaram que as crianças em idade pré-escolar compreendem primeiro os efeitos da demanda, e somente depois os efeitos da oferta. Esse comportamento se deve parcialmente à familiaridade, as quais tem posição de consumidoras, influenciando a experiência na construção das noções econômicas.

Por meio de histórias ilustradas, as quais apresentavam situações como a do Lavacar, a troca de figurinhas e os doces de chocolate, foi possível analisar qual seria a reação das crianças diante de situações econômicas.

Hofmann (2011) utilizou figuras de mercadorias e de não-mercadorias e propôs que as crianças identificassem os bens, classificassem de acordo com o seu entendimento os bens considerados mercadorias e não mercadorias e depois colocassem em ordem crescente, do mais barato ao mais caro, o qual tinha por objetivo identificar o nível de compreensão do aspecto quantitativo subjacente ao preço.

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