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Economia Microeconômica

Por:   •  2/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.352 Palavras (6 Páginas)  •  159 Visualizações

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2 – Quais as principais diferenças entre o modelo de liderança contingencial e os modelos defendidos por James M. Burns? (Liderança transformacional e transacional). Busque exemplificar.

De acordo com Faccioli (2008) O princípio fundamental das teorias contingenciais de liderança é que a eficácia do líder reside na sua capacidade de responder ou ajustar-se a determinada situação. Para o autor, as pessoas podem nascer com características que, se trabalhadas adequadamente, e tendo consigo outras pessoas que também estejam buscando determinado objetivo, fazendo com que o mesmo seja comum, buscando satisfazer uma necessidade e, sendo flexível nas tomadas de decisões que resultarão em mais ações, forma-se uma cadeia onde, acredita-se que a liderança possa e deva ser eficaz.

Ainda conforme Cassimiri (2008) o papel do líder formal nas organizações é definir metas, planejar, administrar o tempo, treinar e desenvolver a equipe, potencializando as habilidades e delegando atividades. O líder precisa manter um clima de alta produtividade, onde as pessoas tenham sua motivação incrementada para a busca e a superação das metas, desenvolvendo dessa maneira lideranças informais ou situacionais dentro dos grupos de trabalho, corroborando assim para administração da empresa.

Nesse ambiente ainda segundo o autor, os papeis de liderança mudam, passando de um desempenho estilo Linha de Frente, onde a liderança define os objetivos e atividades, para uma atuação que é chamada de Facilitador, onde o líder coordena um processo que faça as adaptações necessárias para o alcance dos objetivos, em conjunto com a sua equipe. Assim é necessário ao líder, nesse modelo, ter capacidade de trabalhar em grupo.

Já James MacGregor Burns propõem uma teoria que enfatiza a sensibilidade a pessoas como aspecto-chave da liderança. Sua teoria engloba dois tipos de líderes: transformacionais e transacionais.

Para Burns (apud Calaça e Viceu, 2013) a liderança é um fenômeno dual, onde o ato de liderar e de seguir o líder se retroalimentam. Burns constitui sua teoria a partir desta perspectiva de aproximação entre líder e liderado. A liderança transformacional tem como referência a sensibilidade às próprias necessidades, bem como aos desejos e às expectativas dos demais, mesmo sem uma consciência clara. Conforme Calaça e Viceu, citando Burns, o ato de liderar envolve a criação de novos líderes a partir das pessoas que estão ao redor, envolvendo-as não apenas com as tarefas rotineiras, mas dando às mesmas, além de reconhecimento, perspectivas e condições de desenvolvimento da capacidade de tomada de decisão.

Para Sant’anaa, Campos e Lófti (2012) o resultado da liderança transformacional é um relacionamento de estímulo mútuo e elevação que converte os seguidores em líderes, ou seja, nesse tipo de liderança, uma ou mais pessoas engajam-se a outras no sentido que lideres ou seguidores elevem um ao outro a níveis mais altos de motivação e moral.

Já na liderança transacional existe um intercâmbio entre líder e seguidores (seja de ordem econômica, política ou psicológica) com recompensas aos seguidores, por promoverem melhor desempenho nas tarefas, enquanto ambos acreditarem que isso irá beneficiá-los, ou seja, não há ligação duradoura entre as partes. Para Calaça e Viceu (2013) líderes transacionais podem basear sua capacidade de influência na manipulação de recursos para o atendimento dos interesses individuais dos envolvidos, surgindo como um grande articulador, um estrategista, alguém que usa do poder que lhe é atribuído para garantir a obediência dos seguidores.

Já na liderança transformacional, segundo Calaça e Viceu (2013), o que garantirá a obediência dos seguidores é a aptidão do líder em exaltar um ideal comum compartilhado pelo grupo. O líder neste caso tem o papel de instigar o interesse por esse ideal, pelo crescimento moral, pelos valores compartilhados pelo grupo, e não simplesmente o interesse pessoal e individualista.

Sendo assim, ao contrario da teoria transacional, na qual o líder conduz transações com as pessoas, na transformacional, a liderança é capaz de introduzir mudanças nas organizações. Como exemplo de líder transformacional cita-se Michael Jordan que melhorou o desempenho de toda a sua equipe, Nelson Mandela ou Steve Jobs que souberam transformar a realidade ao seu redor e inspirar pessoas. Na liderança transacional podemos citar o exemplo do líder que gere equipes que trabalham por recompensas, ou metas.

3. Analise, a partir dos 4 estilos de liderança apresentados no texto, posturas adequadas aos "novos" líderes frente aos desafios selecionados e argumente sobre as possíveis intercorrências (mudanças) dessas posturas no contexto atual.

É notório que no atual contexto mercadológico, caracterizado por grande dinamismo e dado o crescimento e expansão geográfico das organizações, ter um diferencial competitivo é de suma importância, assim como ter um líder capaz de conquistar e manter pessoas focadas e comprometidas aos objetivos organizacionais tornou-se fundamental para que a empresa possa manter-se e expandir-se no mercado.  

No texto de Sant’anna et al. (2010) apresentou-se quatro estilos de liderança, sendo eles: líder orientado para as pessoas; líder visionário; líder mobilizador e líder ambivalente. Cada um desses estilos de lideres tem suas características e qualidades próprias, sendo que líderes diferentes podem ter as mesmas características. Contudo, o que nos é pertinente é que todos precisam saber lidar com os desafios e os novos atributos de liderança. Afinal, o líder “deve se modificar conforme evoluem as demandas das organizações e orientação das pessoas”.

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