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Filosofia - Unidade I - Verdade

Por:   •  28/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  4.170 Palavras (17 Páginas)  •  335 Visualizações

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Resumo do Livro - A Nova Alam do Negócio - Grupo 1 

Mensagem: 
Boa tarde pessoal, 

O resumo do Livro A Nova Alma do Negócio da Unidade I está disponível com os componentes do Grupo 1, em decorrência do SGA não permitir anexar arquivos nas mensagens. 
Gentileza procurem um dos componentes do grupo para providenciarem suas cópias do arquivo. Para aqueles que preferem imprimir em casa o texto segue abaixo sem formatação. 

Abraços até mais tarde. 


RESUMO DO LIVRO: A NOVA ALMA DO NEGÓCIO: 
Como a filosofia pode melhorar a produtividade de sua empresa 
Unidade 1 – Verdade 

Parte 1: A Dimensão Intelectual no Trabalho 
• A primeira dimensão universal da experiência humana e a dimensão intelectual, o aspecto da nossa natureza que almeja a verdade; 
• A verdade é justa o mapeamento da realidade que corresponde á forma na qual as coisas existem. A verdade e o nosso cabo guia, ela nos orienta, ou seja, a verdade sobre a verdade é simples; 
• Todo ser humano tem uma mente, cada um de nós possuiu uma dimensão intelectual em sua experiência. Precisamos de ideias, elas nutrem nossa mente. 
• Todo funcionário/colaborador deve ser respeitado e ter o livre arbítrio de expressar sua opinião, assim ele se sentirá valorizado e incentivado. Nenhum ser humano não é maquina; 
• Deveríamos cultivar um ambiente nos quais as pessoas não tenham medo de dizer a verdade. Precisamos dela se quisermos enfrentar com segurança as diversidades que podemos encontrar na caminhada rumo ao futuro; 
• Com a prática, a capacidade de lidar com a verdade, de chegar até lá e a habilidade de usá-la bem gera grande poder. Provavelmente só seremos especialistas em exercer essa capacidade se valorizarmos as pessoas ao nosso redor. E essa é uma questão importante na renovação do espírito da empresa; 
• Segundo Buber só existem dois relacionamentos entre você e outra entidade individual neste mundo. Primeiro Eu-A coisa, é uma forma de relacionar algo com uma coisa, ou objeto, cujo único valor é extrínseco ou instrumental. Quando se encontra em uma relação deste tipo com algo, valoriza-o apenas na medida em que este algo serve aos seus propósitos. O segundo relacionamento é o Eu-Tu, é a atitude que um ser humano deveria tomar sempre para com outro, um relacionamento de respeito no qual e visto com valor intrínseco, independente de gerar qualquer outro valor para você; 
• E importante enfatizar que devemos criar um ambiente de trabalho com respeito à verdade. Devemos ver a verdade como algo precioso e poderoso. 
• Dizer a verdade é a melhor forma de resolver problemas nas organizações; 
• Esconder a verdade pode fazer com que os funcionários se sintam inseguros, quanto à estabilidade, futuro e surgem então boatos e fofocas; 
• Ser sincero quanto a situação da empresa, fará os funcionários se sentirem mais seguros e se esforçaram ao máximo para dar o melhor de si e ajudar a resolver a situação. 
• Quando algo em potencial para o bem tem poder correspondente para o mal; 
• A verdade tem grande potencial para o bem, porém se abusarmos dela, ela pode ser usada para provocar o mal; 
• Se o Homem cria algo que possa ser usado com poder duplo deve ter responsabilidade enquanto a isso, pois as diversas maneiras do seu uso podem resultar em benefícios ou grandes males para a vida humana. 
• A partir do conhecimento que o ser humano obtém o poder; 
• Quando compartilhado o conhecimento se expande e quando o conhecimento se expande, o poder se expande. 
• Um exemplo do jogo do livro aberto é quando a empresa através da sua gerência permite aos seus funcionários, entender todos os dados relevantes no âmago da empresa; 
• A empresa conquista seus funcionários através desse jogo, fazendo-os bem informados para a realização de um excelente trabalho em longo prazo; 
Jack Stack, um dos pioneiros da gerência de livros abertos, acredita que a única forma de garantir que o empreendimento funcionaria em longo prazo seria tornar a verdade o alicerce de tudo que se fizesse. Descobriu que a verdade liberta as pessoas, permitindo-lhes ser e dar o melhor de si; 
• Jack abriu os livros regularmente a fim de tornar disponível a verdade sobre a situação no momento e o rumo que precisavam tomar; 
• Trabalhar de forma inteligente é tão importante quanto trabalhar arduamente. E trabalhar de forma inteligente não é possível sem acesso à verdade. 

Parte 2: Verdade e Mentiras 
• Nos negócios, queremos resultados. Uma das maiores tentações é fazer o que for necessário para obtê-los, mesmo que isso envolva a manipulação inescrupulosa de outras pessoas. Principalmente por meio da manipulação da verdade. Blefando, enganado, mentindo, sendo que a verdade pode ser destruída pelos nossos desejos. Em todo mundo as pessoas mentem para concretizar seus fins. Mesmo que a mentira nos condene no fundo acreditamos que realmente nos beneficiamos dela de vez em quando. Mentir é um das atividades mais perigosamente corrosivas e sutilmente desestabilizadoras encontradas na vida humana. 
• A manipulação inescrupulosa é a interferência ou a influência indevida em um processo natural de um indivíduo que não age com ética e não tem princípio moral. 
• Na antiguidade, o escritor Diógenes Laércio, na obra A vida dos filósofos ilustres, relatou que Anacharsis, um sábio do século VI a.C. , definiu o comercio da seguinte forma: “O mercado é um lugar onde os homens podem enganar-se uns aos outros”. A verdade é facilmente destruída pelos nossos desejos. 
• Sêneca estava certo quando alegou que ninguém pode ser feliz depois de expulso do reino da verdade. Existem Duas formas de ele ser expulso. A primeira é ser alvo de uma mentira, a outra é mentir. 
• Novamente voltando na antiguidade, o autor relata uma passagem de uma peça escrita por Sófocles em 409 a.C. chamada Philoctetes, onde encontramos o famoso e realizado Odisseu em uma conversa com seu colega Neoptolemus, mais jovem e promissor. Odisseu espera obter ajuda do colega para lidar com um adversário gravemente ferido, porém, muito poderoso, um homem chamado Philoctetes, inimigo de Neoptolemus. 
• Abaixo o resumo da passagem: 
O fato se inicia em uma conversa entre o jovem Neoptolemus e Odisseu. Onde Odisseu tenta usar de sua experiência para induzir o amigo para obter vantagem em uma disputa. Os dois conversam e Odisseu disse “Que aprisiones a alma de Philocteres com tuas palavras”. Os dois tramam uma historia a fim de roubarem o arco, usando argumentos baixos induzindo que é necessário o roubo para a salvação do povo Grego. Mais Neoptolemus se nega a ajudar se dizendo envergonhado pelos truques e estratégias do colega, mas decide cumprir as ordens de capturar e trazer o homem, e indaga não ver dificuldades em capturar um homem com apenas uma perna. Odisseu fala para o jovem que era jovem e forte, mais o tempo fez perceber que vencer uma batalha, é com as palavras e não os feitos. Assim Neoptolemus pergunta o que deve fazer, e Odisseu o diz para que tenha habilidade e não persuasão, pois somente com palavras irá vencer, Neoptolemus pergunta a Odissei o que ganhará se conseguir capturar o homem, e ele responde que o jovem ganhará respeito e será considerado um homem bom e sábio. E usando as armas conquistará Troia e o terá como uma presa. E Neoptolemus deixa a vergonha de lado e segue as ordens de Odisseu conforme foi instruído. Neoptólemo inicialmente é trazido para Lemnos por Odisseu com a missão de auxiliá-lo a reconduzir Filoctetes e o arco de Héracles para Troia. Ao descobrir qual o procedimento proposto por Odisseu, Neoptólemo hesita, propondo que utilizem persuasão aberta para convencer Filoctetes em vez de enganá-lo. Neoptólemo oferece alguma resistência, mas acaba aceitando o sofisma de Odisseu. Ao tomar contato com Filoctetes, Neoptólemo aos poucos aprende sobre o modelo ético de que abriu mão aceitando a proposta de Odisseu. Cria-se um dilema em que o jovem Neoptólemo precisa decidir como irá agir. O próprio ato de decidir é motivo de hesitação para o jovem. Ao optar por uma ou outra atitude, Neoptólemo deverá necessariamente enfrentar todas as consequências de sua escolha, incluindo a impossibilidade voltar atrás, isto é, retroceder ao momento anterior a sua decisão, uma situação infantilizada em que as possibilidades ainda não teriam sido reduzidas por causa de cada escolha feita. Nos momentos finais, antes da chegada de Héracles, Neoptólemo finalmente decide por um caminho aparentemente próprio, intermediário aos que lhe foram apresentados inicialmente e aceita as consequências de sua escolha. 
Neoptólemo inicialmente é trazido para Lemnos por Odisseu com a missão de auxiliá-lo a reconduzir Filoctetes e o arco de Héracles para Troia. Ao descobrir qual o procedimento proposto por Odisseu, Neoptólemo hesita, propondo que utilizem persuasão aberta para convencer Filoctetes em vez de enganá-lo. Neoptólemo oferece alguma resistência, mas acaba aceitando o sofisma de Odisseu. Ao tomar contato com Filoctetes, Neoptólemo aos poucos aprende sobre o modelo ético de que abriu mão aceitando a proposta de Odisseu. Cria-se um dilema em que o jovem Neoptólemo precisa decidir como irá agir. O próprio ato de decidir é motivo de hesitação para o jovem. Ao optar por uma ou outra atitude, Neoptólemo deverá necessariamente enfrentar todas as consequências de sua escolha, incluindo a impossibilidade voltar atrás, isto é, retroceder ao momento anterior a sua decisão, uma situação infantilizada em que as possibilidades ainda não teriam sido reduzidas por causa de cada escolha feita. Nos momentos finais, antes da chegada de Héracles, Neoptólemo finalmente decide por um caminho aparentemente próprio, intermediário aos que lhe foram apresentados inicialmente e aceita as consequências de sua escolha 
• Nesta passagem, Odisseu começa apelando para o senso de missão de Neoptolemus, para sua lealdade e para seu senso de serviço. Em seguida reveste de eufemismo a garantia de vitória. A mentira é apresentada como uma estratégia aceitável e necessária. O resultado final é a manipulação bem sucedida de uma pessoa com intuito de manipular outra. 
• Uma moral extraída dessa peça é que depois de tanta mentira, talvez seja necessário recorrer a intervenção divina para reconstruir o relacionamento e criar um resultado positivo. E como resultado obteve a decepção consigo mesmo. E devemos esperar isso sempre que, por conveniência, nos afastamos da verdade. 
• Mentira é uma atividade perigosa e desestabilizadora que encontramos na vida humana. Quando nos afastamos da verdade, formamos hábitos que nos leva a incertezas. Começamos a perder a compreensão da verdade. 
• Nas empresas modernas, quando a 1º ordem, (operacional) veem supervisores, ou gerentes veem executivos mentindo para alguém de fora da empresa, percebem que podem ser vitimas de mentiras também. Pode haver mentiras também dentro da empresa. 
• Sempre que a confiança é quebrada, é difícil encontrar a excelência continua, quem mente passa a conviver com dois fantasmas: o da mentira e o do medo de ser descoberto. 
• As raízes dessa conexão entre verdade, confiança e excelência são profundas. Todos nós somos criaturas intelectuais. Numa perspectiva filosófica da vida enraíza a verdade ainda mais fundamentalmente em nossas naturezas criadas. 
• No ambiente de trabalho o líder que deseja contar com sua equipe precisa ser o primeiro a expor seus medos e dúvidas, oferecer ajuda e jamais expor os pontos fracos de um funcionário a outros, pois além de antiético, desmotiva a con?ança, são pequenos gestos, atitudes simples que fazem toda a diferença. 
• Para os seres humanos a verdade é extremamente importante, e não deve ser descartada. 
• Depois que a desconfiança se espalha é difícil repara a situação e reconquistar a mais importante das qualidades. 
• A verdade é como lubrificante das relações humanas. Sem a mesma, os mecanismos de interação ficam prejudicados e tendem a parar. 
• A única forma de administrar uma organização é insistir para que as pessoas digam a verdade, em qualquer relação dentro da empresa. 
• A verdade tem que ser um dos principais valores da organização que valorize sua própria saúde. 
• O autor não esta dizendo que é sempre preciso contar a verdade em todas as situações, simplesmente, quando conveniente, manter-se calado. 
• Respeitar a verdade, importar-se com ela e alimentá-la em uma organização não é apenas tarefa dos altos executivos, embora, eles devem incentivar, é tarefa de todos. 
• Não pode haver alicerce mais sólido para a excelência contínua do que a verdade. 
Parte 3: A verdade sobre a excelência: uma ideia poderosa 
• Ideia principal do capítulo: uma ideia cujos contornos, dependendo de como são moldados, determinam a forma na qual o trabalho e interagimos com nossos colegas de trabalho. Isso pode dominar nosso raciocínio e desviar todos os nossos esforços para uma ou outra direção. 
• Excelência: o autor mostra três modelos de excelência e fala que a idéia de excelência é como guia para pensamentos e ações. 
• Primeiro modelo de excelência: é uma herança do pensamento ocidental, que equivale a vencer um jogo de soma zero, ou seja, excelência competitiva. Neste modelo, para atingir a excelência em qualquer esforço, tenho que vencer todos que estiverem competindo comigo. 
• Modelo de vitória competitiva tende a promover um raciocínio individualista e antagônico sobre a excelência. O individualismo descontrolado e o raciocínio excessivamente antagônico estão desunindo nossa sociedade. 
• O autor relata que a concorrência frequentemente pode ser muito saudável, mas que esse raciocínio exclusivo competitivo pode se tornar um problema. 
• Pode ter uma excelência competitiva sem ter excelência individual, ou seja, mesmo com uma forte concorrência, é possível ser o melhor sem dar o máximo possível, mas ser por um período de tempo. Para alcançar a excelência é fazer tudo que está ao seu alcance para obter sua própria excelência individual e isso se aplica tanto aos seres humanos quanto às equipes e às empresas. 
• Modelo de crescimento competitivo trata do desenvolvimento ou crescimento e que os filósofos chamam de teleologia. A nova estratégia empresarial de melhoria contínua da qualidade é uma aplicação do modelo comparativo às questões de excelência que têm a ver com produto, serviço ou qualidade do processo. 
• Para colocar o pensamento comparativo sobre a excelência em ação, precisamos ter um padrão claro ou uma meta almejada, um estado preciso de autoconhecimento relevante, uma estratégia para melhoria e uma escala de medição. 
• A aplicação do modelo de crescimento comparativo exige uma certa dose de autoconhecimento, precisamos de uma estratégia de melhoria, que nos permita passar de nossa condição presente para um lugar mais próximo ao nosso ideal e uma forma de medir um progresso, uma meta sugerida pela meta de nossa jornada. 
• O modelo de crescimento comparativo, usado isoladamente, às vezes pode estimular um foco limitado que se torna facilmente problemático. Se meu pensamento voltar somente para mim, posso facilmente perder o contato com outros indivíduos ao meu redor e o que é verdade para mim, como ser humano individual, pode ser verdadeiro também para meu negócio e na medida em que estimula o foco em mim mesmo, o modelo de crescimento comparativo pode levar a uma mentalidade e a uma conduta autodestrutiva. 
• No mundo atual, quem acaba florescendo é a pessoa ou instituição capaz de ver além do interesse e monitoramento pessoais, por mais importantes que eles sejam e contribuindo com seu tempo para projetos e estruturas que transcendem o imediatismo do interesse pessoal limitado. Tentando beneficiar os outros, você pode estar beneficiando a si mesmo além do esperado. 
• O poder da parceria: este modelo baseia-se na premissa de que uma pessoa pode desenvolver diversos possíveis relacionamentos com um colega, e uma empresa e uma instituição. 
• Uma mentalidade de antagonismo pode penetrar em diferentes componentes de uma organização e criar um espírito de divisão que não traz benefícios a ninguém. Um dos nós no espectro de possíveis relacionamentos é o relacionamento competitivo. As principais atitudes, ações e consequências típicas da competição podem ser resumidas como rivalidade e motivações mistas (quando você compete com outras pessoas, às vezes tem em vista sua meta e outras vezes a do concorrente) 
• Relacionamento cooperativo: principal característica é o acordo e as principais atitudes, ações e consequências são aquiescência, obediência sem resistência e multiplicação de mãos para a execução do trabalho. 
• Relacionamento de colaboração: pareceria é a principal característica e não é o mesmo que cooperação. A colaboração é uma multiplicação de mentes. Quando colaboramos com os outros, formamos parcerias, isso pode trazer à tona o que há de melhor em você e o que sabe. Os colaboradores não pensam exatamente da mesma forma, mas encontram-se em harmonia suficiente para permitir que suas diferenças seja um ensinamento. Colaboração trata de equipes e da transformação básica. Trata-se de comunidade, criatividade, aprendizado e construção. 
• Cada vez mais empresas estão voltadas para a colaboração. Existe um novo foco nas equipes no local de trabalho, onde a tecnologia está possibilitando novas formas de parcerias com clientes e fornecedores. A excelência de uma pessoa ou organização nunca pode ser totalmente articulada em categorias funcionais ou estética. 
• A motivação competitiva é muito direta. É um impulso. Existe outra forma de motivação associada ao foco do crescimento comparativo. É de natureza teleológica, ou que tem propósito. É atração de uma meta. A motivação colaboradora, assim como a motivação teleológica, baseia-se na visão. 
• O trabalho baseado na colaboração exige levar a sério a idéia dos outros, tratando os novos associados como indivíduos inteligentes com verdadeira experiência intelectual da qual podemos beneficiar, os procedimentos de colaboração alcançam melhor as metas pretendidas. 
• A cultura e a vida de qualquer grupo de pessoas, e portanto de qualquer organização, resultam em grande parte do poder das ideias na mente dessas pessoas. 
• “Acender” A excelência é sempre um estado atual de desempenho superior que surge de um estado original de potencialidade. 
• Excelência como guia de nossos pensamentos e ações. A essência do que somos e o que podemos fazer juntos podem alterar radicalmente este ponto focal. 
• O primeiro modelo de excelência, um pensamento da Grécia, o modelo de vitória competitiva do Ocidente, equivale ao jogo da soma zero. Para haver um vencedor é preciso um perdedor ou grupo de perdedores. 
• As recompensas do jogo de soma zero, quanto mais você ganha, menos eu ganho, ou preferencialmente o contrário. A excelência competitiva é um estado de ascensão, uma compreensão Ocidental. 
• O pensamento competitivo na busca da excelência pode ser útil. 
• O modelo de vitória competitiva tende a promover um raciocínio individual e antagônico sobre a excelência. 
• Já foi bem documentado que o individualismo descontrolado e o raciocínio excessivamente antagônico está desunindo nossa sociedade. 
• Essa mentalidade de vencer/perder que hoje domina a prática da lei impede, ou pelo menos dificulta ainda mais, o tipo de compromisso civilizado que, em principio, oferece a possibilidade de soluções razoáveis para problemas difíceis. 
• Em todas as áreas, a concorrência frequentemente pode ser muito saudável. Mas o raciocínio exclusivamente competitivo pode se tornar bastante problemático. Além de estimular o individualismo excessivo e a agressividade antagônica inadequada. 
• Pode - se ter excelência competitiva sem ter excelência individual. Ou seja, uma empresa ou um time podem ser os melhores sem dar o melhor de si, desde que seu desempenho seja melhor do que o dos seus concorrentes atuais. Quando a concorrência não é particularmente forte, você pode ser o número um da cidade. Essa é uma situação inerentemente instável. 
• O mais seguro é fazer tudo o que está a seu alcance para obter sua própria excelência individual. Isso se aplica tanto aos seres humanos quanto ás equipes e empresas. 
• A verdade deve ser sempre dita de maneira direta e mais clara possível. Não se deve prestar atenção exclusivamente na competição. Na verdade na maioria das pessoas competitivamente mais bem sucedidas do mundo pensa em outra coisa antes de pensar em competição. 
• Foco no Crescimento 
• No modelo de crescimento comparativo, julgamos se estamos caminhando rumo á excelência não competindo com algum concorrente externo, mas sim comparando nosso estado presente com nosso estado anterior, nosso eu presente com nosso anterior. 
• O modelo de crescimento comparativo trata do desenvolvimento ou crescimento e o que os filósofos chamam de Teleologia- o movimento proposital rumo a um telos, ou metas. 
• A nova estratégia empresaria de melhoria continua da qualidade é uma aplicação atual do modelo de crescimento comparativo ás questões da excelência que têm a ver com produto, serviço ou qualidade do processo. Para isso precisamos ter um padrão claro de meta almejada, um estado preciso de autoconhecimento relevante, uma estratégia para melhoria e uma escala de medição. 
• Analisar exatamente onde está a empresa e quais são seus problemas fundamentais; identificar onde a empresa deveria estar; e por fim, encontrar uma solução positiva para mudar as coisas. Qualquer aplicação do modelo de crescimento comparativo exige uma dose de autoconhecimento. 
• Precisamos de uma estratégia de melhoria, que permite passar de nossa condição presente para um lugar mais próximo ao nosso ideal. Precisamos de um plano de ação para que nos coloque na direção certa. Precisamos de uma forma de medir nosso progresso, meta sugerida pela meta de nossa jornada, e muitas vezes conceitualmente ligada a ela. 
• É importante para todos que tentam concretizar suas metas, qualquer empresa e qualquer departamento de uma cooperação maior, monitorar o progresso e aspirar a melhoria. 
• Em nosso mundo, quem acaba florescendo é a pessoa ou instituição capaz de ver além do interesse e monitoramento pessoais, por mais importantes que eles sejam, e ver o quadro geral, contribuindo com sua energia e tempo para projetos e estruturas que transcendem o imediatismo de interesse pessoal. 
• Qualquer modelo de excelência que estimule um foco limitado em si mesmo tende a nos cegar para o que, no final, pode nos levar muito mais longe, rumo á excelência superior da qual somos capazes. 
• O poder da parceria é um modelo que vai além dos limites da pessoa ou negócio individual, levando- nos na direção de uma nova relacional idade, acompanhando muitas das mais recentes descobertas da ciência moderna. Uma pessoa pode desenvolver diversos possíveis relacionamentos com um colega, e uma empresa com uma instituição. 
• As empresas podem lutar pelo mercado. Os negócios podem se envolver em uma acirrada batalha pela sobrevivência. Infelizmente o combate é necessário em nosso mundo. 
• A principal característica é a parceria. As principais atitudes, ações e consequências podem ser resumidas na expressão “interação sinérgica”. 
• A colaboração é também uma multiplicação de mentes. Quando colaboramos com os outros formamos parcerias; isso pode trazer á tona o que há de melhor em você e o que você sabe, fazendo o mesmo do seu parceiro. Na melhor das hipóteses, os colaboradores não pensam da mesma forma, mas encontram – se e, harmonia suficiente para permitir que suas diferenças criem novos insights, e um ensina o outro. 
• Um modelo de excelência baseado na colaboração vê esse estado de conquista humana máximo tão buscado em termos relacionais. Conceito de alianças estratégicas está ganhando importância em muitos setores. 
• A excelência de uma pessoa ou organização nunca pode ser totalmente articulada em categorias meramente funcionais ou estéticas. O mesmo se aplica na excelência empresarial. A excelência pessoal é sempre, em alguma medida, relacional. Nossa excelência nunca consiste inteiramente no que fazemos ou somos individualmente, mas sempre envolve o que somos e fazemos para os outros. A essência empresarial é de natureza colaboradora e isto significa que no âmago da excelência empresarial está a realidade do espirito da empresa. É necessário para o excelente espirito empresarial: A verdade, a beleza, a bondade e a unidade. 
• A motivação competitiva é muito direta. É uma forma simples de interação interpessoal. Impulso. Outra forma de motivação ao foco no crescimento é de natureza Teleológica, ou que tem propósito. Atração. Atração de uma meta, ou um bem muito desejado, reconhecido por Platão e Aristóteles. Quanto maior o ideal, maior o poder que tem em nossas vidas. 
• Estas motivações baseiam-se na visão. Uma visão compartilhada mutualmente desenvolvida. 
• O estimulo intelectual e emocional de metas articuladas por meio da colaboração pode ser o melhor exemplo do que Aristóteles chamou de causação final, a atração de um fim em todo seu poder em potencial. 
• O trabalho baseado na colaboração exige levar a sério a ideia dos outros, tratando todos os nossos associados como indivíduos inteligentes. A colaboração baseia se na verdade, pois se não compartilharmos a verdade, não pode haver a interação produtivamente sinérgica. O espirito da empresa deve ser de colaboração, só então alcançaremos o estado final, da competitividade que todos buscamos. Portanto, em vez de serem fundamentalmente opostos ao raciocínio competitivo, os procedimentos de colaboração alcançam melhor as metas pretendidas. Quando contemplamos os possíveis efeitos de uma concepção de colaboração geral de excelência, passamos a apreciar o poder de uma ideia, o impacto de uma verdade e o papel de nossa forma de pensar e agir. As ideias realmente movem o mundo. 

MORRIS, Tom. A nova alma do negócio: como a filosofia pode melhorar a produtividade de sua empresa. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1998, p.25-73.

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