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Forças e Limitações Metafora Pisiquica

Por:   •  18/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  800 Palavras (4 Páginas)  •  462 Visualizações

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        Forças e limitações da Metáfora da prisão psíquica

        As percepções geradas por esta metáfora fornecem base para uma severa critica da natureza  e significado da organização como fenômeno verdadeiramente humano. A metáfora chama a atenção para o fato de que os seres humanos podem criar, mundos sociais que muitos podem vivenciar como problemáticos e limitantes, ajudando a identificar saídas para estas  auto-engregadas armadilhas.

        

        Em termos de contribuições especificas, a metáfora da prisão psíquica apresenta um conjunto de perspectivas para a exploração do significado oculto dos nossos mundos tidos como verdadeiros. Ela nos encoraja a procurar mais afundo, para descobrir processos inconscientes e respectivos modelos de controle que aprisionam pessoas em esquemas insatisfatórios de existência, ou seja, a metáfora nos ajudam a entender o que realmente esta acontecendo no mundo ao nosso redor, ela fornece o impulso para uma análise critica da organização e da sociedade que pode permitir compreender e lidar com o significado, bem como as consequências das nossas ações de um modo mais esclarecido.

        As metáforas também nos demonstra que o conhecimento das organizações tem sido racionalizado em excesso. Tanto nos nossos comportamentos dentro das organizações como nas nossas explicações sobre as organizações. Ela também chama a atenção especifica para as bases éticas da organização ao reforçar a visão de que a organização é humana no seu sentido mais completo. Ao nos encorajar a examinar a natureza e as consequências das ações organizacionais, nos encoraja a crescente consciência a respeito da importância do ser humano em quase todos os aspectos da vida organizacional; Encoraja-nos a reconhecer e lidar com as relações de poder que marcam o desempenho da vida organizacional, reconhecendo que certos indivíduos e grupos podem ser capazes de evocar sentimentos arquetípicos e de forjar linguagens subconscientes de controle, lançando novas luzes ao que é conhecido como administração do significado. Entretanto a metáfora deixa claro como todos nos desempenhamos um papel na construção destas relações inconscientes de poder e como este conhecimento pode possuir um efeito fortalecedor.

        Sendo assim a metáfora identifica muitas barreiras situadas no caminho da inovação e da mudança, muitos aspectos da cultura e da estrutura social e organizacional servem a propósitos conscientes e inconscientes que são invisíveis ao olho humano, isto significa que podem ser alterados somente se os interesses e as preocupações forem de alguma forma modificadas, por isso, que muitas vezes se torna difíceis mudanças nas organizações mesmo estas sendo benéficas e lógicas a todos os envolvidos.

        

        De acordo com Eric Trist o habito de trabalhar em “sistemas ruins” apresenta a compensação de permitir a muitos trabalhadores deixarem um pouco de suas próprias “maldades” no sistema, assim mesmo odiando seus trabalhos não podiam mudá-los por o sistema tinha um modo de aprisioná-los, deste modo pessoas podem desenvolver dependência em relação a algum aspecto da cultura ou vida social os levando a resistir as inovações que acabariam com esta independência. Apesar de suas forças e visões as metáforas também apresentam certas limitações, primeiro a discussão enfatizou a compreensão de modelos inconscientes de comportamento e controle, um tratamento completo de metáfora psíquica requer que sejam levadas em consideração ideologias  mais especificas que controlam e moldam a vida organizacional. Segundo, a metáfora pode ser criticada por enfatizar excessivamente o papel dos processos cognitivos para criar, manter e mudar as organizações e a sociedade, sua outra limitação é que esta frequentemente encoraja especulações e criticas utópicas. Enquanto realmente contribui para alguns pontos de vista sobre como melhorar e conduzir os negócios quotidianos, particularmente ao mostrar como podemos desafiar raciocínios tidos como corretos ou conseguir melhor da psicodinâmica da mudança, muitas de suas implicações ignoram as realidades do poder e a força de interesses institucionalizados na manutenção do Status Quo.Sua limitação final diz respeito ao fato de que esta desperta o espectro de um mundo orwelliano em que seria tentado gerir a mente de outras pessoas. Foi observado como uma consciência da importância da cultura organizacional lançou muito administradores e teóricos em administração em uma corrida para descobrir maneiras de administrar a cultura.

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