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Gerente de Cultura

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Por:   •  25/11/2014  •  Tese  •  5.494 Palavras (22 Páginas)  •  250 Visualizações

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O gestor cultural

Fonte: Sebrae/BA

Conheça o perfil e as competências de um gestor cultural

O gestor cultural tem como funções básicas:

- realizar novos estudos e pesquisas sobre o mercado cultural e suas interfaces;

- criar condições para que a produção cultural aconteça;

- cuidar da preservação do patrimônio cultural (material e imaterial);

- aproximar o produto cultural do seu público;

- criar condições para que as obras culturais circulem (municipal, estadual, nacional e internacional);

- avaliar resultados de projetos implementados;

- estimular a comunidade a desenvolver seu próprio potencial crítico e criativo (formação de públicos, preparação de artistas);

- administrar espaços e grupos culturais.

Características empreendedoras

Para atender às diversas funções do mercado cultural, o gestor precisa dominar algumas características empreendedoras necessárias para sua atuação:

- conhecer o setor cultural - tomar decisões embasadas no conhecimento;

- ser criativo e sensível - criar propostas que promovam o desenvolvimento cultural;

- saber trabalhar em grupo - respeitar as diferenças potencializando-as;

- estabelecer metas - saber aonde pretende chegar;

- buscar informações - conhecer antes de realizar;

- planejamento e monitoramento sistemático - construir um caminho a seguir;

- buscar oportunidades - estar "antenado" com o que acontece a sua volta;

- exigir qualidade e eficiência - satisfazer a todos os envolvidos;

- correr riscos calculados - arriscar conhecendo seus limites;

- persistência - não desistir diante dos obstáculos;

- comprometimento - fazer o esforço necessário para realizar uma tarefa;

- persuasão e redes de contatos - acreditar na sua proposta e agregar pessoas a ela;

- independência e autoconfiança - buscar autonomia e otimizar sua autoestima.

Competências

Na cultura ninguém trabalha sozinho, as três esferas de competências devem ser desenvolvidas pelo gestor para que as ações se tornem mais harmônicas e o trabalho mais eficaz. São elas:

- Comportamentais - liderança, negociação desenvolvimento de equipes e empreendedorismo;

- Técnicas - conhecimento do setor, técnicas de produção, controle financeiro, logística e distribuição;

- Estratégicas - associativismo, análise e prospecção de mercado, estratégias de captação de recursos financeiros, planejamento e avaliação dos resultados e processos.

Há um mercado emergente para o gestor cultural, o que não faltam são funções necessitando de pessoas capacitadas para assumí-las, que tenham uma visão cultural mais ampla. Esse profissional também deve ter a capacidade de reconhecer a cultura não só como eventos artísticos, mas como meio de desenvolvimento social e econômico do país.

Funções de empresário, agente ou produtor executivo

Tire suas dúvidas sobre como funciona a relação desse profissional com o artista

O gerenciamento da carreira de um artista ou de um grupo pode ser realizado por apenas uma pessoa ou por até três profissionais distintos, com funções e remunerações diferentes: empresário, agente e produtor executivo. No entanto, essas funções são determinadas por cada artista, de acordo com as necessidades.

O mais comum no mercado brasileiro é a figura de um único produtor recebendo 20% dos rendimentos para acumular as três funções. Há livros que chamam esta figura polivalente de empresário, enquanto outros chamam simplesmente de produtor executivo. Mas tanto faz. O que importa é a função que ele exerce.

O empresário, agente ou produtor executivo é aquele que cuida da carreira profissional do artista, da parte administrativa, como aspectos comerciais, promocionais e jurídicos. Como uma espécie de gerente, ele administra o negócio, mas é importante frisar que, como diz Leonardo Salazar, no livro Música Ltda, o verdadeiro dono do negócio é o artista. A carreira do artista segue adiante mesmo quando há mudanças na administração.

O profissional e o mercado

As agências

Existem grandes agências que cuidam de vários artistas. A vantagem é que o dono da agência tem bons contatos e conhece bem o mercado onde atua e o tamanho do bolso do contratante. Em geral, para cada artista existe um produtor para representá-lo na agência e para trabalhar por ele fora dela. O problema nesse tipo de serviço, no entanto, é a possível falta de foco da agência em trabalhar artistas que atuem em determinados segmentos.

Agente especializado

Por outro lado, agentes especializados em vender um determinado gênero de música para uma região conhecem muito bem os contratantes e sabem como funciona a negociação e quanto se pode pagar. Este modelo de agenciamento privilegia o artista que der mais retorno financeiro em detrimento dos demais.

Há carência de empresários artísticos. Na realidade existem muitas bandas no mercado e, por isso, o músico empreendedor iniciante necessita ser seu próprio empresário, agente ou produtor executivo, pelo menos enquanto seu trabalho não atrair a devida atenção. Contudo, esta experiência servirá para o músico conhecer e saber avaliar o trabalho destes profissionais.

Segundo Leonardo Salazar, no livro Música Ltda, são funções do produtor:

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