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Governando o "Sonho Chinês": Corrupção, desigualdade e o Estado de direito

Por:   •  8/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.881 Palavras (8 Páginas)  •  1.184 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Fichamento de Estudo de Caso

Thiago Henrique Batista Rodrigues

Trabalho da Disciplina Controle Externo e Interno,

                                                                Tutor: Prof. Antonio Luis Draque Penso

Maceió

2016

FICHAMENTO

TÍTULO: Controle Externo e Interno

CASO: Governando o "sonho chinês": corrupção, desigualdade e o Estado de direito..

REFERÊNCIA: DITTEL, Rafael. AMEGRITHMIRE. SZYDLOWSKI, KAIT. Governando O "Sonho Chinês": Corrupção, Desigualdade E O Estado De Direito. Harvard Business School. 9-715-023. Novembro. 05. 2015.

TEXTO: 

A priori, remete-se o presente caso pela ótica dos autores supracitados a 221 A.C., especificamente sobre o inicio da ideologia política e histórica que perdurou por muitos anos na China, tal ideologia é chamada de Mandato do Céu, isto é, tudo dependia do juízo de que o imperador vigente era um ser escolhido por alguma divindade e por isto, deveria gerir da melhor forma possível seu mandato, que apenas assim, tanto a família imperial como a população prosperariam, no entanto, o contrario também era compreendido, ou seja, revoltas e más gestões trariam ao povo, grandes desastres naturais, doenças e entre outras situações vistas como pragas.

Pelo período de 1644 a 1911 houve a dinastia Manchu-led Qing, onde um dos fatores históricos estudados nos tempos atuais é a conhecida guerra do ópio, que se iniciava na Grã-Bretanha entrelaçando a China no que pese ao contrabando.

Esta guerra perdurou pelo período de 1839 a 1842, onde fora conclusa com a derrota inquestionável da China e com a instituição do Tratado de Nanjing, que modificou notoriamente o comercio da época em desfavor da então derrotada.

Em 1930, a China passava por inúmeros acontecimentos históricos, devastada pela segunda guerra mundial, a mesma fora invadida pelo Japão de forma feroz, acarretando em alarmantes 16 (dezesseis) milhões de civis mortos, conseqüência destas fatalidades também a guerra de sino-japonesa, que fora norteada pelo então jovem Mao Zedong, onde com sua visão de batalha, trouxe perfil de militância aos confrontos, com criações de bases de guerrilhas e resistências localizadas em pontos estratégicos.

Em 1949, a conhecida CCP liderada pelo Chiang Kai-Shek, que participou em ocupou Pequim, fazendo Mao Zedong proclamar a praça da paz celestial o sentimento de conquista do povo chinês.

Até 1949, houve a submissão da praça da paz celestial, sobre 4 (quatro) lideranças que foram aos poucos repassadas, sendo assim, a primeira em 2002, a segunda em 2012, tendo como seu caráter pacifico, promulgando e prometendo novas reformas sociais e políticas.

Em 1940, percebendo claramente as lutas das classes sociais, onde se remeter ao marxismo fora intitulado o conhecido como “maoísmo”, onde o pensamento era derivado deste primeiro, que priorizava suas preocupações nas disparidades de fatores sócio-econômicos que a sociedade urgia de forma negativa.

 Eis que surgiu o programa social denominado “sobre a prática” que nada mais era do que buscar flexibilizar a forma de gerencia política e social à busca da verdade real e não apenas quantitativo o que afrontava cristalinamente o sistema político da União Soviética que era inflexível.

Nesse ínterim, para influenciar de forma positiva o maior numero de massa foram criadas campanhas com objetivos radicais e propagandas intensivas, aos poucos os lideres de alguns partidos foram aderindo às ideológicas aludidas, assim, houve reuniões de planejamento central e algumas campanhas que tinha como teor, modificar e segregar a população.

No entanto, o CCP, na busca de modificar radicalmente o social, modificou também o mercado, ou seja, não havia mais margens que tornassem necessárias as questões de demanda e oferta, pois, o preço era tabelado e a produção também.

Logo, durante o lapso temporal de 1966 a 1979, os civis de maneira latos foram transformados em trabalhadores de massa, ou melhor, de grande escala, onde seus prismas apenas se lastreavam em quão produtivos eles seriam para o “império”, fora assim que se iniciou uma grande mudança no contexto geral, onde as localidades eram subdividas por aspectos de produção e não mais por moradia, no que pese a compreensão e o juízo de valor de uma grande empresa precária no que pese aos direitos e deveres de seus “trabalhadores”.

Em 1978, Deng Xiaoping era novo líder da China, onde abraçava naquele momento um País devastado pelo radicalismo político e anarquia extremista derivadas do governo de Mao.

Um ano após o supracitado, houve campanha do líder atual no intuito de controlar o quantitativo populacional, onde se fazia campanha para estipular o limite de filhos que as famílias poderiam ter, que era o limite de 1 (um) filho para cada família, é nesse pensar, que se observa com grande vênia que a China passou por inúmeras formas de ditaduras, pois, à eles todas as formas e pensamentos de seus lideres eram impostos sem nem um critério ou filtro, aderindo sanções aos que não cumprissem.

De 1979 a 1980, a luta pela democratização começou a ganhar voz, assim, certa parte dos inquietos por mudanças começavam a se erguer novamente, ao passo que fora instituído em 1993 o denominado “quatro princípios cardeais”, que buscava apoio da população para a manutenção da ditadura, senão vejamos: defender o caminho socialista, manter a ditadura do proletariado, apoiar a liderança do CCP, o Marxismo-leninismo e o Maoísmo, que nada mais eram do que prismas para dogmatizar os revoltos, pois tinham os lideres tinham medo de outro auge das rebeliões que aconteceram em 1989.

Em 1993, Jiang Zemin era nova pessoa em liderança, e como se era previstos por todos que assumiam tão cargo, não abraçavam sua população com bons olhos, muito menos com a sensação de esperança, pois, a ditadura, as revoluções, as campanhas de massa, tinha afetado muito a política, trazendo insegurança e medo a todos que conviviam no meio aquele pré-caos, nesse norte, Zemin buscou reformas pró-mercado e o controle político do CCP que era anteriormente liderado por Deng, o que acarretou na criação de uma nova classe empresarial.

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