Governo catalisador: navegando em vez de remar

INSTITUTO FEDERAL DE BRASÍLIA – IFB

CAMPUS BRASÍLIA

TECNÓLOGO EM GESTÃO PÚBLICA

Avaliação no Setor Público (Noturno)

Resenhas dos Capítulos 1, 2, 5 e 6  da obra "Reinventando o Governo" de Osborne e Gaebler (1995)

Grupo:

Samantha de Souza Morais

        Brasília – DF

2016

Capitulo 1 – Governo catalisador: navegando em vez de remar

Nos últimos 50 anos os lideres públicos entendia-se que o papel do governo era coletar impostos e prestar serviços públicos que eram prestados por instituições não governamentais como, grupos religiosos, associações etc. Contudo os políticos progressistas pressupõem que a tendência desses segmentos e de organizações privadas era de exclusão das pessoas que não pertenciam ao mesmo segmento e a extensa corrupção no momento em que passava.

     Na década de 70 os poucos governadores, prefeitos e governadores estavam presos a um sistema de cobrança de impostos e serviços prestados que com o tempo surgiram problemas a população que exigia soluções. Com isso os lideres políticos aprenderam a buscar iniciativas de gestão governamental para solucionar os problemas sociais pela ação catalisadora aplicada a toda comunidade. No estado de Indiana os prefeitos trabalharam na revitalização da cidade com a comissão para o progresso, formada por lideres comunitários e empresários  buscando desenvolver em conjunto uma visão estratégica e um plano de ação . A criação do esporte dos Estados Unidos com objetivo de criação de associações com 11 bilhões de investimentos e 11 instalações desportivas em dez anos. O governo dos Estados Unidos em sua estratégia governamental de que a obrigação do governo não e prestar serviços ao publico e sim garantir que eles sejam prestados.

         Nos anos 80, os lideres políticos e empresariais perceberam que o aperfeiçoamento nas escolas e o treinamento profissional, o custo do serviço de saúde fossem controlados a economia não sofreria danos, para que isso acontecesse e preciso reestruturar as instituições e mercados. Entretanto alguns grupos de interesse precisam acompanhar um ambiente competitivo, professores, diretores de escolas, sindicalistas, médicos, diretores de hospitais. No entanto quando ha menos recursos para governar, mas aumenta a demanda pelo governo pela direção da sociedade, a coordenação dos diferentes grupos de interesse, criando objetivos e estratégias.  A economia global e importante pelo impacto da competição sobre a indústria, mas as empresas no mercado global precisam de qualidade, trabalhadores capacitados, pesquisa avançada, capital e infra-estrutura por isso o papel do governo como educador, treinador, financiador da pesquisa cientifica.        

No entanto para se alcançar os objetivos, os esforços ao combate a pobreza são integrados, ou seja, precisam do envolvimento dos fornecedores de serviços e diferentes profissões que não trabalham em conjunto. A definição de responsabilidade pelo modelo governamental não esta nos serviços ou na solução dos problemas e sim no plano governamental com eficiência e eficácia, no caso dos norte-americanos, o controle da cidade sobre imposições limites e mandatos são para administrações da cidade um interesse para envolver na formulação de políticas sobre a economia, a habitação e educação.

Capítulo 2 – O Governo pertence à comunidade: dando responsabilidade ao cidadão, em vez de servi-lo

No capitulo 2, do livro Reinventado o Governo, explica a partir de modelos e praticas que a auto-administração e a chave para atender a demanda da sociedade, ao invés que confiar toda responsabilidade na tomada de decisões, nas ações e na administração aos burocratas, o capítulo relata que ao passar toda essa responsabilidade as comunidades que apesar de não terem experiência ou capacitação para entender a administração, a sua própria organização pessoal se torna essencial e inovadora na sua própria administração.

Exemplos como Houston que fala na parceria de policias com a comunidade para solução de problemas (crime), do clientelismo que "viciava" os cidadãos a esperar que alguém do setor público resolva os seus problemas, a experiência magnífica da escola pública de Chicago (formando um conselho de pais, membros da comunidade e do colegiado de professores) e do sucesso da inovação e motivação de uma mãe (Kimi Gray) durante a grande depreciação e da distribuição de casas para pessoas carentes durante os anos 50 até 90 em Kenilworth-Parkside (que era uma das cidades mais violentas entre as décadas de 50 até 80).

Explicando melhor a auto-administração (ou passando a responsabilidade dos serviços, programas para ao cidadão) busca além de obter informações reais de problemas contínuos dos próprios cidadãos, ele busca resolver em cooperação com os mesmos além de economizar recursos públicos que antes deste método ser colocado em pratica nas administrações burocráticas não era efetivo as ações para combater os problemas (No sentido de que os gastos eram referentes a constantes e repetitivas ações para solucionar um problema só, e após a auto-administração do cidadão a respostas aos problemas foram feitas na raiz.)

Hoje em dia nos Estados-Unidos (onde foi aplicada da melhor forma este modelo de governo), podemos observar lideres comunitários, reuniões periódicas e constante comunicação entre cidadãos e lideres governamentais para juntos satisfazerem demandas essenciais para a construção do Estado de Bem Estar Social (mas ainda a pontos críticos não inclusos no capítulo 2 que precisam ser aprimorados na região americana), no final das contas, o problema de não se aplicar no Brasil e a falta de motivação do próprio Brasileiro e as supostas "máfias" instauradas dentro do governo brasileiro (corrupção) impedem a implantação deste eficiente e eficaz modelo governamental.