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IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO PARA O AMBIENTE ORGANIZACIONAL

Por:   •  16/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.425 Palavras (10 Páginas)  •  159 Visualizações

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INSTITUTO GRADUARTE

PÓS GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ANNA CAROLINNE DANTAS MENDONÇA

IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO PARA O AMBIENTE ORGANIZACIONAL

Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo Científico, apresentado ao Núcleo de Trabalhos de Conclusão de Curso do Curso de Pós Graduação Lato Sensu do curso de Especialização em Administração Pública, como requisito obrigatório para a obtenção do grau de especialista.

NATAL / RN 2020

IMPORTÂNCIA DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO PARA O AMBIENTE ORGANIZACIONAL

ANNA CAROLINNE DANTAS MENDONÇA

RESUMO

A Qualidade de Vida é um tema que tem adquirido cada vez mais importância nos diversos segmentos da sociedade, sobretudo no ambiente de trabalho. Assim, a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) faz parte das estratégias corporativas que visam qualidade e produtividade no serviço. O objetivo desse artigo é entender a importância da QVT na Administração Pública e identificar qual a sua contribuição para o trabalhador e a instituição. Trata-se de uma Pesquisa descritiva utilizando pesquisas bibliográficas de livros, monografias e dissertações sobre o tema. Foi possível identificar após a pesquisa que em suma os programas de QVT no âmbito da organização promovem satisfação e melhores relações de trabalho da administração pública.

Palavras-chave: Qualidade de vida no trabalho, Administração Pública.

  1. INTRODUÇÃO

No Brasil, as primeiras ações de gestão de Pessoas iniciaram somente na década de 30 com o surgimento da Escola de Relações Humanas e o advento do homem social em contrapeso ao homem econômico. No que concerne aos setores públicos, em 1938 foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), com o objetivo de diminuir a ineficiência do funcionalismo público federal e reorganizar a administração pública, e a partir dele foi surgindo aos poucos a necessidade de criar algo voltado para a administração de recursos humanos, ganhando mais força com a instituição da Gestão Estratégica de Pessoas.

A Gestão de Pessoas foi evoluindo gradativamente impulsionada pelas transformações sociais ocorridas nas últimas décadas. Tais transformações modificaram as relações de trabalho incorporando uma nova postura de enxergar o trabalhador, surgindo alguns estudos relacionados com a satisfação e o bem-estar do trabalhador na organização. Dentre esses estudos encontramos a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), que vem se desenvolvendo a cada dia, tendo como objetivo pesquisar alternativas e estratégias de melhorar a relação do homem com o seu ambiente e atividades no trabalho.

Para as empresas privadas, optar por proporcionar QVT ao trabalhador está diretamente ligado ao objetivo de aumento da produção, tendo em vista que um trabalhador satisfeito produz mais, e quanto mais produção, maior o lucro, porém, quando pensamos da Administração pública, o viés lucro não aparece como objetivo final, então, qual seria o benefício para o órgão público em investir em QVT para seus servidores? O objetivo desse artigo é entender do que se trata a Qualidade de Vida no Trabalho, identificar se de fato ela contribui de forma eficiente para a melhoria do trabalho e a satisfação do trabalhador e entender porque também é necessário que existam programas de QVT para os servidores nas instituições públicas. Para tal, foi necessário a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, assim como a análise de trabalhos acadêmicos que abordaram a temática em órgãos públicos.

As dissertações escolhidas para a investigação foram uma do Rio de Janeiro/RJ da autora Maiby Carestiato Frossard (2009) e outra de Minas Gerais do autor Ricardo Augusto da Silva Alfenas.

Assim, após a pesquisa bibliográfica e análise dos trabalhos citados foi possível chegar a um entendimento, sobre a importância da QVT para órgãos públicos.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para enveredar pela temática da QVT – Qualidade de Vida no Trabalho se faz necessário entender o conceito de Qualidade de Vida, Trabalho e Qualidade de Vida no Trabalho.

  1. QUALIDADE DE VIDA

Qualidade de vida (QV) indica o nível das condições básicas e suplementares do ser humano, envolvendo o bem estar espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, os relacionamentos sociais, a saúde, a educação, o trabalho e outros parâmetros que afetam a vida humana. Para a Organização Mundial da Saúde – OMS ela é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. (THE WHOQOL GROUP, 1995, p. 405).

Essa expressão foi empregada pela primeira vez pelo presidente dos Estados Unidos, Lyndon Johnson, em 1964, ao declarar que “os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de Vida que proporcionam às pessoas.” (FURLANETTO, 2008).

Desde então, QV passou a ser um termo cada vez mais utilizado e abrangente. Seidl e Zannon (2004) também se referem à abrangência desse termo, explicando que ele é utilizado em duas vertentes: na linguagem cotidiana, por pessoas da população em geral (jornalistas, políticos, profissionais de diversas áreas e gestores ligados a políticas públicas); e no contexto da pesquisa científica, em diferentes campos do saber (Economia, Sociologia, Educação, Medicina, Enfermagem e Psicologia, entre outros). Para Minayo et al. (2000) a noção de QV transita em um campo semântico polissêmico, relacionando-se a modo, condições e estilos de vida, a ideias de desenvolvimento sustentável e ecologia, assim como ao campo da democracia, do desenvolvimento dos direitos humanos e sociais.

Assim, podemos entender que o conceito de qualidade de vida sofre algumas variações de acordo com a abordagem dada por cada estudioso do assunto. Nadler e Lawer (1983), fornecem uma definição de qualidade de vida, focalizando o impacto do trabalho sobre a vida das pessoas, a efetividade organizacional, bem como, a ideia de participação segundo uma

definição operacional que identifica quatro tipos de atividades representativas do esforço de qualidade de vida no trabalho, tais como a participação na resolução dos problemas, reestruturação do trabalho, inovação no sistema de recompensas e aperfeiçoamento no ambiente de trabalho.

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