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Importancia da comunicação nas organizações

Por:   •  4/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.024 Palavras (9 Páginas)  •  133 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

Hoje em dia, um dos principais requisitos de um profissional é trabalhar em equipe. Mas isso exige que os seus relacionamentos funcionem bem. Seja o relacionamento entre colegas, entre departamentos, ou entre profissionais e o mercado – o famoso networking.

E da liderança, exige que se crie fortes relacionamentos com pessoas chave na organização, e que seja o facilitador na comunicação entre sua equipe e os demais departamentos e líderes da empresa.

Cada vez mais, aumenta a dependência existente entre as atividades de diferentes setores, e como em uma linha de produção, o resultado positivo só é alcançado se todas etapas (ou pessoas) envolvidas no processo executarem seu trabalho adequadamente. Além disso, o fluxo só acontece se todas as informações necessárias estiverem disponíveis, e nesse caso, informações podem ser instruções, relatórios, análises e dados do mercado, muitas vezes difíceis de serem obtidas e transmitidas.

Nesse sentido, a formação de coalizões é muito importante no ambiente corporativo. E esse tipo de acordo, apesar de possuir uma conotação negativa, principalmente por ser um termo muito utilizado no mundo político partidário, nada mais é do que um trato feito para se alcançar um objetivo comum, independente da afinidade dos envolvidos nesse relacionamento.

Mas nem sempre é fácil a criação dessas coalizões, e a figura do líder, com fortes habilidades políticas, é essencial para obtenção do sucesso. Poder e afiliação são duas importantes características presentes em um bom líder. A sensação de poder está relacionada com o desejo de influenciar e gerenciar pessoas, e a de afiliar-se com o desejo de estabelecer e manter relações cordiais com outras pessoas.

Por isso, no mundo corporativo, a capacidade de construir relacionamentos positivos só é possível através do uso político do poder e da afiliação, e por isso gestores que possuem tais habilidades são tão valorizados nos dias atuais, porque é através desse tipo de relacionamento criado que se dirige uma organização para o futuro, de forma prospera e rentável. Cria-se um ambiente interno agradável e produtivo, posicionando a empresa como referência no mercado em que está inserida. E isso tudo é alcançado “apenas” porque uma série de relacionamentos efetivos foi criado no sistema dessa organização.

Vivemos em tempos que a comunicação transformou o modo como as organizações atuais lidam com o mercado, com seus clientes externos, fornecedores e principalmente com seus clientes internos. Da comunicação vertical do século XVIII para uma comunicação horizontal, universal e compreensível do novo século, as organizações da era da informação precisam multiplicar o conhecimento interno, engajar suas equipes e promover a inovação para o alcance de objetivos pré-estabelecidos que ocorrerão naturalmente. A partir do momento em que as empresas disseminarem o aprendizado e o conhecimento com foco na comunicação integrada, ela alcançará resultados extraordinários, bem como a implantação de uma nova cultura.

A velocidade tecnológica e a flexibilidade das negociações do mercado exigem colaboradores pró-ativos e líderes altamente eficientes e dirigidos ao desenvolvimento e ao bem estar de suas equipes. O fator humano passa a ser essencial para as organizações e é objetivo da comunicação, interagir e agir diante das demandas internas com canais participativos que reconheçam e valorizem os colaboradores como parte primordial na construção de soluções internas.
Enfim, tratar a comunicação como um processo continuo de humanização das relações é respeitar o indivíduo e além de tudo garantir excelentes resultados com melhores produtos, serviços e, consequente, com clientes mais satisfeitos.

Comunicar-se com clareza e objetividade é o que garante à equipe total assimilação dos valores e princípios da organização. Da mesma forma, cria um ambiente favorável à inovação e abre espaço para ouvir o que cada um tem a dizer. Assim, estabelece-se uma relação de confiança entre o líder e seu grupo, criando uma sintonia de ideias e um ambiente encorajador para que todos se sintam parte relevante do processo de trabalho. É muito importante que a alta direção das organizações se comprometa a criar um ambiente propício à cultura da inovação. Em um processo criativo para inovar, deve-se ser mais tolerante a experiências e tentativas, e até a erros; o importante, nesses casos, é não persistir no erro.

AVALIAÇÃO E SELEÇÃO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL (RI)

Alguns requisitos básicos fazem parte da avaliação e seleção dos profissionais de RI, entre os quais conhecimento nas áreas de comunicação, finanças, contabilidade, legislação e regulamentação nacional e internacional e marketing. Adicionalmente, diante das grandes transformações do mercado de capitais, a formação desse profissional deve incluir também conhecimentos sobre as tendências globais e nacionais de política ambiental, assim como um razoável nível de informação sobre aspectos sociológicos (entender a psicologia dos investidores é um diferencial relevante para uma correta percepção de suas demandas).

Além da capacidade de transitar em todas as áreas da empresa, como usuário e fornecedor de informações, ele deve estar habilitado a desempenhar um papel importante para que a empresa cumpra seus objetivos na busca da sustentabilidade ao menor custo de capital possível. E sendo a competição por capital e pela atenção do mercado cada vez mais acirrada, o papel estratégico do RI é criar os diferenciais competitivos por meio de programas efetivos.

É importante que a empresa veja o estudo de percepção como uma ferramenta útil para o aperfeiçoamento de seu relacionamento com o mercado e que faça uso dela da maneira correta, considerando que o feedback é algo que se recebe e não se discute.

 O que importa não é saber se o mercado foi justo ou injusto nas opiniões que emitiu, mas sim o teor da opinião manifestada. Se há alguma aparente injustiça é porque houve falha de comunicação ou de interpretação que precisa ser corrigida.

Esse tipo de estudo envolve os seguintes itens:

  • Acessibilidade e atendimento – Procura-se avaliar a disponibilidade da área de RI e o atendimento ao mercado por meio de vários quesitos, como atendimento por telefone ou e-mail, acessibilidade em eventos do mercado e em reuniões da Apimec, tempo e agilidade de resposta às consultas, e qualidade e precisão das respostas.
  • Ferramentas de comunicação – Procura-se determinar se as principais ferramentas de comunicação utilizadas pela companhia são adequadas a uma tomada de decisão ou recomendação de investimento na empresa. São usualmente avaliados os press releases de resultados, as teleconferências e webcasts, o relatório anual e o site de RI.
  • Pró-atividade e transparência – São avaliadas a pró-atividade da área de RI – ou seja, sua ação para divulgar ao mercado as informações relevantes ou essenciais antes que este as demande – e o grau de transparência da área de RI, isto é, a qualidade e o grau de abertura das informações.
  • Política de transparência da companhia – A transparência da companhia é avaliada do ponto de vista de sua real predisposição a informar e da qualidade da informação fornecida ao mercado. Há uma sutil diferença entre a transparência da área de RI e a da companhia como um todo.
    No primeiro caso, o resultado depende não só do grau de transparência da companhia, mas também da capacidade da área de RI de passar as informações adiante com a mesma qualidade das que recebe.
    No segundo caso, o resultado depende apenas da política de divulgação e da vontade da companhia de ser transparente e aberta. Algumas empresas acreditam ser transparentes na comunicação com o mercado e se surpreendem ao constatar a visão diferente por parte dos investidores, que dizem receber muita informação geral, mas pouco da que precisam para uma avaliação criteriosa.
  • Ações da empresa como investimento: visão do mercado – Procura-se avaliar quais fatores os investidores e analistas consideram para investir ou não na companhia e como esta se diferencia dos concorrentes setoriais em relação a esses fatores. Procura-se determinar a visão prospectiva do mercado para as atividades da companhia, quais fatores afetarão ou condicionarão o sucesso dos negócios e se esses fatores já estão computados no preço atual em bolsa. Busca-se determinar, também, se há diferença de visão quanto aos concorrentes da companhia e, se houver, o porquê. Pode-se criar um ranking de preferências nas recomendações de investimento dos analistas e investidores que inclua a empresa e seus concorrentes.

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL NO TRABALHO

No contexto das organizações, o relacionamento interpessoal é de extrema importância. Um relacionamento interpessoal positivo contribui para um bom ambiente dentro da empresa, o que pode resultar em um aumento da produtividade. No trabalho, esse relacionamento saudável entre duas ou mais pessoas é alcançado quando as pessoas conhecem a si mesmas, quando são capazes de se colocar no lugar dos outros (demonstram empatia), quando expressam as suas opiniões de forma clara e direta sem ofender o outro (assertividade), são cordiais e têm um sentido de ética.

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