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MACROECONOMIA

Por:   •  23/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.137 Palavras (9 Páginas)  •  312 Visualizações

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1. Observando as definições apresentadas no Livro, como você conceituaria o campo da Macroeconomia?

No ponto de vista de diversos autores, a Macroeconomia é o estudo da economia como um todo,incluindo o crescimento em termos de renda, variações nos preços e taxa de desemprego, até mesmo variações econômicas agregadas.

Macroeconomia é o estudo da economia de um modo geral, com bases nas variáveis econômicas agregadas, bem como a expansão e a retratação da economia. Como a economia é cada vez mais financeira as mudanças essenciais devem ser analisadas e compreendidas para que se possa projetar as tendências da economia.

“Ramo da ciência econômica que estuda as quantidades globais e as relações entre as mesmas, desinteressando-se dos comportamentos individuais.” Dicionário Aurélio http://www.dicionariodoaurelio.com/Macroeconomia.html acesso em: 07 de ago. 2013

2. Quais são as metas macroeconômicas?

Elevação do nível de emprego, a estabilidade econômica, a distribuição justa da renda e o crescimento econômico (aumento da compra e venda de serviços e produtos), são as metas que envolvem a macroeconomia.

3. Comente a evolução histórica das várias visões do campo da Macroeconomia.

Smith, em 1776, com sua obra, a Riqueza das Nações, diz que o acumulo de metais não era suficiente para determinar a riqueza de uma nação e sim pela capacidadeorganizacional na divisão do trabalho e nas motivações de seus cidadãos.

A evolução da macroeconomia figura de vários mercados cujo equilíbrio estaria sempre garantido, como no Mercado de Bens e Serviço, que estabelecia os preços e as quantidades de bens e serviços nos mercados individuais.

O Mercado da Moeda se definia pelas quantidades totais de moeda em circulação e a taxa de juros.

Temos ainda o Mercado de Câmbio, cada país fixava o preço de seus produtos sendo as transações internacionais feitas com ouro.

O Mercado de Títulos envolvia os títulos emitidos pelos governos.

Para finalizar o Mercado de Trabalho era estabelecido o montante de trabalhadores dispostos a trabalharem e o seu salário.

A grande fase de sucesso da macroeconomia atribui-se com as idéias de Keynes, e isso foi logo após a crise de 1929, onde se enxergaram uma solução. Essa evolução criou-se vários tipos de mercados, onde mantém o equilíbrio, são eles: mercado de: bens e serviços; moeda; câmbio, títulos e trabalho. Foi daí que os economistas perceberam que a macroeconomia poderia ser chamada de Teoria dos Ciclos Econômicos. As idéias de Keynes, uma vez que aplicadas poderiam antecipar em muito a recuperação dos fracassos de muitos países, essas idéias poderiam ser uma sólida base e um prudente ponto de partida, mas isso ainda vive presente não nos padrões, aplicaram-se mudanças e inovações para nossa realidade.

4. Quais são as principais ideias de Keynes que fundamentam a Macroeconomia moderna?

De acordo com as ideias de Keynes a ativação da demanda agregada é o principal instrumento econômico. E que a demanda é formada não só pelo consumo, mas também pelos gastos de investimento. A demanda agregada gera a compra de produtos que terminam remunerando os fatores de produção, isto criaria vários impulsos de consumo.

Pode haver entrosamento de recursos e as expectativas são muito importantes por afetarem o consumo e o investimento.

Keynes defendia que a ênfase é dada a curto prazo, fazendo com que elaborasse propostas a fim de resolver os problemas de sua época.

Para Keynes, um economista precisa ser matemático, historiador, estadista, filósofo e tão alienado e incorruptível quanto um artista. Ele como economista britânico influenciou está ciência, principalmente após a Segunda Guerra Mundial, onde essas idéias foram adotadas pelas principais potências econômicas do Ocidente.

Keynes passou a ver o desemprego como problema central, e não mais o nível geral dos preços como antes. Interessou-se por análises em curto prazo juntamente com níveis de renda e desemprego. Ele propõe que o de desemprego decorre da excessiva parcimônia dos ricos, que pouco invisto, e assim, contribuem para a estagnação e o caos do sistema.

As idéias Keynesiana foram baseadas com relação ao desemprego, sua maior preocupação era com esse tópico;

- que há equilíbrio abaixo do pleno emprego se manter os recursos produtivos não empregados;

- que os recursos produtivos têm suas remunerações inflexíveis em curto prazo, visto que a mão de obra não aceitaria trabalhar por valores menores do que o determinado pelo piso;

- que a ativação da demanda agregada é o principal instrumento econômico;

- que a demanda gera compra de produtos que terminam remunerando os fatores de produção;

- que a demanda agregada é formada não só pelo consumo e sua multiplicação, mas também pelos gastos de investimentos;

- as poupanças não poderiam ser realizadas em bancos por haver preferência pela liquidez, mas sim guardadas pelos próprios monetários;

- a ênfase é dada em curto prazo.

5. Como a poupança externa pode vir a complementar a poupança interna na visão das contas nacionais?

No debate sobre a relação entre taxa de câmbio e poupança duas linhas se destacam. Uma delas defende que, em virtude das baixas taxas de poupança da economia brasileira, um maior crescimento econômico pode ser conseguido pela aceitação de déficits em conta corrente. Nessa visão, a absorção de poupança externa complementa a poupança interna, aumentando a poupança total da economia, o investimento e, consequentemente, o crescimento econômico. Outra, ressalta que, num país que adota a estratégia de crescimento com poupança externa, a primeira consequência é a apreciação da taxa de câmbio. Do lado da renda, isso implica aumento artificial dos salários, e, em consequência, aumento do consumo e redução da poupança interna. Do lado da demanda, o resultado é a diminuição das oportunidades de investimento lucrativo voltados para a exportação, que reduz o investimento e a poupança interna. Nesse caso, a poupança externa em grande parte substitui ao invés de se constituir

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