METODOLOGIA

INTRODUÇÃO

Os tipos de pesquisas variam de maneiras apresentando concepções diferentes de autores, buscando respostas para as questões propostas buscando determinada causa ou o porquê observando e descrevendo cada característica. Estudando variáveis que possam ter influencia sobre as formas de observação, pesquisar os indivíduos que compõem a situação a pesquisa que será desenvolvida.  

OS TIPOS DE PESQUISAS

Definição de Pesquisas

        Podemos definir pesquisas de várias maneiras, a primeira forma tem um caráter pragmático, a segunda, um caráter filosófico e a ultima e uma concepção naturalista, frequentemente utilizada pelo senso comum.

(PIGNATA apud GIL, 2009, p. 114), ‘’define pesquisas como processo formal e sistemático de desenvolvimento de método cientifico. O objetivo fundamental da pesquisas e descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos.’’

(PIGNATA apud MINAYO, 2009, p. 114), e atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade. E uma atitude e uma pratica teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente. E uma atividade de aproximação sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação particular entre teoria e dados.

(PIGNATA apud DEMO, 2009, p. 114), ‘’define a pesquisas como um questionário sistemático critico e criativo mais a intervenção competente na realidade, ou o dialogo critico permanente como realidade em sentido teórico e pratico.’’

A classificação das Pesquisas

Um dos assuntos mais controversos na área de metodologia cientifica refere-se ao estabelecimento da classificação dos diversos tipos de pesquisas, com a definição, podemos fazer a classificação das pesquisas cientificas de varias maneiras. Classificando as pesquisas com base em dois critérios principais: objetivos e procedimentos técnicos (delineamentos), já Appolinario propõe uma classificação segundo seis dimensões: natureza, objetivo ou finalidade, tipo, estratégias, temporalidade e delineamento.

(PIGNATA apud GIL, 2009, p. 114), quando os objetos, as pesquisas podem ser classificadas em: exploratórias, descritivas e explicativas. Quando aos procedimentos técnicos ou delineamentos, classificam-se como: bibliográficos, documental,experimental, ex post facto, levantamento, estudo de coorte, estudo de campo, estudo de caso, pesquisa-ação e pesquisa participante.

 

 Quanto aos objetivos, uma pesquisas pode ser:

• Exploratória: busca proporcionar familiaridade ou uma nova visão do problema pesquisado, facilitando sua compreensão. Seu planejamento e flexível abrangem estudo bibliográfico, entrevistas ou questionários, analise de exemplos.
• Descritiva: tem por finalidade observar e descrever as características de uma dada população ou fenômeno, podendo ou não estabelecer relações as variáveis estudadas. Utilizando recursos pré-estabelecido de coletas de dados como questionário, observação sistemática etc.
• Explicativa: busca determinar a causa ou o porquê da ocorrência de determinado fenômeno. Normalmente, utiliza o método experimental nas ciências naturais e o método observacional nas ciências sociais.
• Bibliográfica: feita com base nas leituras de livros e artigos impressos já publicado por outros pesquisadores, as formas bibliográficas podem ser de vários tipos.
• Documental: e realizada com base na analise de matérias (original ou copiadas) ainda não tratados analiticamente por outros autores.
• Experimental: decidido o objetivos de estudo, determinam-se formas de controle das variáveis que posam ter influencia sobre ele e formas de observação dos efeitos dessas variáveis. (PIGNATA, 2009, p. 115), buscando explicar as causas de determinado evento, manipulando deliberadamente algum aspectos dessa realidade. E o tipo delineamento mais prestigiado no meio cientifico. Uma pesquisa experimental não necessita ser realizada em laboratório, podendo ser realizada em qualquer lugar, desde que apresente:

Manipulação: o pesquisador deve interferir em pelo menos uma das variáveis dos elementos estudados.

Controle: o pesquisador deve inserir um ou mais controles no experimento, e criar um grupo-controle.

Distribuição aleatória: a escolha dos sujeitos para participar dos grupos experimentais ou de controle sempre deve ser feita aleatoriamente.

• Levantamento: consiste na interrogação direta de indivíduos dos quais se espera conhecer o comportamento. (PIGNATA, 2009, p. 115-116), procede a aplicação de questionário ou entrevista para coleta de dados a partir de analise quantitativa, obtendo as conclusões sobre o assunto pesquisados.

A pesquisa e feita por amostragem da população que se estuda e selecionada mediantes procedimentos estatísticos, embora muito utilizam pesquisas sociais, apresentando vantagens e limitações.

Principais vantagens:

Conhecimento direto da realidade: a investigação e livre de interpretações decorrentes do subjetivismo do pesquisador.

Economia e rapidez: obtenção de dados em curto espaço de tempo e com custos relativamente baixos.

Quantificação: possibilidade de analise estatísticas, estabelecimento de correlação e conhecimento da margem de erro dos resultados.

Principais limitações

Ênfase na percepção: os dados coletados referem-se a percepção que as pessoas tem sobre a si mesmas e, sendo a percepção subjetiva, pode haver distorção dos resultados.

Pouca profundidade: inadequação para a investigação profunda da estrutura e dos processos sociais, que são determinados principalmente por fatores interpessoais e institucionais embora seja possível a obtenção de grandes quantidade de dados.

Limitação apreensão do processo de mudança: proporciona uma visão estática do fenômeno estudado, pois oferece a estrutura do problema, sem, entretanto, indica suas tendências a variação ou as possíveis mudanças estruturais.

• Estudo de Campo: muito semelhantes ao levantamento, busca, entretanto, mais aprofundamento das questões propostas do que apenas a distribuição das características da população em relação a certas variáveis. (PIGNATA, 2009, p. 116), o planejamento e flexível, permitido reformulação dos objetivos ao longo da pesquisa, utilizando técnicas de observação do que de interrogação. Originou-se na Antropologia, mas também atualmente e muito utilizado em outros campos, como na Sociologia, Educação, Saúde Pública e Administração.

Vantagens:

Mais fidedigno: já que e realizado na mesmo local de ocorrência do fenômeno.

Mais econômica: pois não requer equipamentos especiais para a coleta de dados.

Maior participação do pesquisador: o que torna maior a possibilidade de obtenção de respostas mais confiáveis dos sujeitos.

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