TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Macroeconomia

Por:   •  28/11/2015  •  Resenha  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  633 Visualizações

Página 1 de 6

[pic 1][pic 2]

Universidade Federal de Lavras

Disciplina: Macroeconomia

Alunos: Everton de Oliveira 201420116

Professor/a tutor/a: Caio Peixoto Chain

Atividade 1.3 Tarefa 1

Aqui o aluno deve ser estimulado a estudar as principais atividades de aprendizagem sugeridas pelo livro-texto da disciplina. Essas atividades constam ao final das unidades da apostila. As questões sugeridas seguem abaixo

1. Quais são as metas Macroeconômicas?

2. Quais são as principais ideias de Keynes que fundamentam a Macroeconomia moderna?

3. Qual a diferença entre Produto Interno Bruto e Produto Nacional Bruto?

4. Como a poupança externa pode vir a complementar a poupança interna na visão das contas nacionais?

2. Faça uma resenha da seção da apostila com subtítulo “O Funcionamento dos Mecanismos de Mercado”. A resenha deve possuir, no máximo, 15 linhas digitadas.

3. Acesse o site do Banco Central e colete a série da “Dívida Bruta do Governo Geral – DBGG – Fatores Condicionantes” para o período de Janeiro de 2010 a Agosto de 2015. Em seguida, monte um gráfico que relaciona a “Dívida Bruta do Governo Geral – Saldo” como proporção do “PIB acumulado em doze meses”. Por fim, relacione o aumento recente do endividamento público brasileiro com a seguinte identidade macroeconômica: S + S= I. Ou seja, qual o impacto que o endividamento público terá sobre o investimento privado?

Respostas:

  1. As metas macroeconômicas envolvem o alto nível de emprego, a estabilidade de preços, a distribuição justa da renda e o crescimento econômico.

  1. Segundo Keynes, há equilíbrio abaixo do pleno emprego se mantiver os recursos produtivos, ou seja, a mão de obra não empregada. As teorias anteriores tinham o pensamento contrário a Keynes, pois afirmavam que o equilíbrio só ocorreria com o pleno emprego, sendo que os recursos produtivos aceitariam salários menores para manterem os postos de trabalho. No caso de uma crise, sob essa ótica, todos manteriam seus empregos, e em contrapartida, se houvesse uma expansão, a mão de obra poderia exigir e obter em pouco tempo salários mais elevados. Para Keynes, os salários seriam inflexíveis a curto prazo, pois os recursos produtivos não aceitariam trabalhar com a redução do piso salarial, mesmo podendo ocorrer o desemprego. A ativação da demanda agregada é o principal instrumento econômico, ou seja, aumentar a somatória da demanda de todos mercados, aumentando também a produção de bens que não são considerados essenciais a economia, sendo assim o importante seria encontrar focos de ativação da demanda, para que esta cresça.  A demanda compra produtos, que por sua vez, remuneram os fatores de produção, estes fatores, retornam ao mercado para consumir novos bens, gerando novas demandas, isto poderia ampliar ou multiplicar a demanda inicial através de um efeito cascata de impulsos de consumo. A demanda agregada é formada pelo consumo e sua multiplicação, além dos gastos de investimentos, não havendo ligação instantânea entre a poupança de uma economia e os investimentos realizados. Liquidez da poupança, ou entesouramento de recursos, pois as famílias poderiam querer manter consigo os valores monetários. As expectativas podem afetar o consumo e o crescimento, através do “instinto animal” consumidores e investidores fazem suas compras, devido a ânsia de ganhar mais ou de uma posição melhor no futuro, tal fato ocorre devido a crença de que a economia geral tende a crescer. Dava ênfase ao curto prazo, por participar de comissões que buscavam resolver problemas econômicos da década de 1920. As flutuações de curto prazo estariam ligadas aos ciclos dos quais os negócios eram realizados, sendo assim, o aumento da demanda agregada poderia determinar algumas rodadas de negócios ao longo do tempo, até que seus efeitos fossem anulados e a economia voltasse a ter um novo equilíbrio o dinamismo macroeconômico a aproxima da microeconomia na proporção que é necessário entender como os negócios são feitos ao longo do ciclo, Keynes não poderia desconsiderar o longo prazo, porém em termo práticos, este é apenas uma construção teórica, pois na análise do agora não tem como prever o futuro. Pode ocorrer que a curva de oferta de curto prazo, seja positivamente inclinada pois os preços das mercadorias vendidas podem conduzir a oferta maior ou menor da quantidade de produtos, devido ao desejo do empresário em usufruir de preço maior ou produzir menos quando os preços caem.
  1. O    Produto Interno Bruto (PIB) representa a produção de todas unidades produtoras da economia por um dado período de tempo a preços de mercados, utilizando o valor adicionado. Através da ótica do produto, mede-se o total do valor adicionado por organizações operando no país independente da origem de seu capital. Já a Renda Nacional Bruta (RNB) é o agregado macroeconômico que considera o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes no país. Em uma economia aberta existem fatores de produção de propriedade de residentes e de origem estrangeira. Subtraindo o rendimento desses fatores do PIB, iremos obter o Produto Nacional Bruto ou a Renda Nacional Bruta. Ainda devido a economia aberta, nos fatores de produção de residentes em outros países, seus rendimentos são contabilizados no PIB de outros países, porém entram na Renda Nacional Bruta do nosso país. Sendo assim a RNB pode ser expressa a partir da subtração da Renda Liquida de Fatores Externos (RLFE) do PIB.  Caso a Renda Enviada ao Exterior (REE) seja maior que a Renda Recebida do Exterior (RRE) utiliza-se a Renda Liquida Enviada ao Exterior (RLEE) assim o PIB será maior que a RNB, caracterizando países em desenvolvimento. Já se a Renda Recebida do exterior (RRE) for maior que a Renda Enviada ao Exterior (REE) utiliza-se a Renda Liquida Recebida do Exterior (RLRE) consequentemente a RNB será maior que o PIB.
  1. Em um país de economia aberta o investimento doméstico é financiado pela poupança de todos agentes econômicos, ou seja, poupança interna, poupança do governo e poupança externa.  Esta ocorre quando famílias estrangeiras resolvem investir no nosso país ao invés do seu país de origem. Além de que a poupança externa atua no complemento da poupança interna para direcioná-lo ao crescimento. Tal fato ocorre mediante abertura comercial e da conta de capital. Um dos fatores para atrair e captar poupança externa é a taxa de juros interna, além da aceitação de déficit em conta corrente, que acaba por completar a poupança interna. Também pesa na cooptação de poupança externa o câmbio do país.

2.                           O Funcionamento dos Mecanismos de Mercado

No século XIX não havia grandes preocupações com a economia, pois através da teoria clássica, comungada por Smith, Mills, Marshall e Say, a oferta seria capaz de gerar sua própria demanda, e a economia estaria sempre em equilíbrio em função do pleno emprego à proporção que houvesse produção. Ainda acreditavam em ciclos de expansão e retração da economia, e que tal fato ocorria de forma natural. A macroeconomia no passado estava estreitamente relacionada a atividade agropastoril, que sofria com vários obstáculos que acabava por influenciar a economia. Em razão da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, economistas criaram respostas tidas como contrárias se trazidas a realidade contemporânea, sendo estas: incentivos ao governo para equilibrar receita e despesa, aumento de impostos para suprir a queda de arrecadação, estabilizar a moeda para evitar a infração, incentivo a poupança pessoal para se precaver, liberdade total de mercado para que ocorresse o ajuste natural, criação de barreiras alfandegarias para reduzir importação, adiar investimento e reter recursos e quebrar instituições mais vulneráveis, reduzindo a oferta de crédito.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.1 Kb)   pdf (173.7 Kb)   docx (51.5 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com