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Motivação. Stress Gerencial

Por:   •  22/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.013 Palavras (5 Páginas)  •  653 Visualizações

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Motivação. Stress Gerencial

Atualmente o assunto motivação tem se destacado na administração, tendo variados conceitos por estudiosos no que diz respeito a estar motivado no ambiente de trabalho das organizações. A necessidade que o ser humano possui em algo que o estimule para agir em busca de um determinado objetivo é o que explica esse destaque.

A tão complexa motivação humana foi excelentemente ilustrada por Abraham Maslow através da criação de uma Pirâmide em sua teoria chamada Hierarquia das Necessidades. Essa Pirâmide possui cinco partes que descrevem as necessidades humanas sendo que no patamar estão às necessidades mais baixas e no topo da pirâmide estão as mais elevadas. Maslow complementa dizendo que as necessidades vão se tornando mais sofisticadas à medida que mudamos de nível.

Frederick Herzberg também realizou um estudo sobre a motivação com objetivo de identificar fatores que causavam a satisfação e a insatisfação das pessoas no ambiente de trabalho. Herzberg nomeou esses fatores em motivacionais (aqueles que agradavam) e higiênicos (aqueles que desagradavam). Os fatores higiênicos são aqueles que se fazem necessários para o colaborador não fique insatisfeito em seu trabalho, porém, eles não são capazes de fazer com que ele se sinta completamente satisfeito. Para Frederick Herzberg, o oposto de satisfação não é a insatisfação, mas nenhuma satisfação, assim como, o oposto de insatisfação não é a satisfação, mas sim nenhuma insatisfação.

Ao final de seus estudos, Frederick Herzberg concluiu que os fatores que levavam à insatisfação profissional não tinham na em comum com aqueles que influenciavam na satisfação dos colaboradores. Ele constatou que os fatores que causavam a satisfação dos trabalhadores estavam relacionados ao seu trabalho, à tarefa desempenhada, sua natureza, responsabilidade, etc. Assim como os fatores que causam a insatisfação dos são unicamente ambientais, ou seja, que não dizem respeito à tarefa desempenhada, sendo eles relacionados à natureza das relações interpessoais, condições do ambiente de trabalho, salário, etc.

Douglas McGregor, por sua vez criou a teoria X e Y. A teoria X, conhecida como visão tradicional, apresenta que as pessoas, em geral, não sentem vontade de trabalhar ou pretendem trabalhar somente o necessário, sendo esse o motivo de grande parte dos trabalhadores terem que ser coagidos, supervisionados insistentemente e ameaçados com penalidades, pois somente dessa forma conseguem atender os objetivos propostos pela organização. Nesta teoria os colaboradores não querem responsabilidades, optam por receber ordens formais sempre que necessário, possuem pouca ou quase nenhuma ambição e põem a segurança acima de todos os fatores ligados ao trabalho. Já na teoria Y, uma teoria mais otimista que mostra o fato de que a ampliação dos recursos humanos é muito mais otimizada e pode ser mais bem aproveitada, ele cita que quando um ambiente é favorável ao trabalho, tudo flui naturalmente e pode ser prazeroso. O colaborador é direcionado pela auto-orientação e autocontrole, desta forma ele faz parte dos objetivos da empresa, aliado a tudo isso o funcionário recebe recompensas e sente-se mais motivado na realização de suas tarefas. Sendo assim, o colaborador sente-se mais compromissado com as empresas, e esta maneira diferente de administrar os recursos humanos no ambiente organizacional é o que faz as organizações terem sucesso.

Diante de todas as teorias, cabe ao administrador buscar a mais adequada diante das variadas situações ocorrentes no ambiente de trabalho, de forma que possa buscar a motivação do colaborador que por sua vez trabalhará satisfeito, de forma a atingir seus objetivos pessoais e profissionais dentro da organização. Um colaborador satisfeito alavancará de fato o sucesso da organização.

Dentro da motivação é importante ressaltar no que diz respeito ao stress gerencial enfrentado principalmente pelos gerentes dentro da organização.

Os gerentes de um modo geral possuem uma grande carga de responsabilidades, lidam com pessoas de diferentes personalidades e valores o que o obriga a buscar grande equilíbrio para lidar com naturalidade diante das diferentes circunstancias. Cabe, porém ao gerente lidar com essas diferentes pessoas buscando um clima adequado de trabalho, propício a produção desejada pela organização e ainda a satisfação e motivação destas pessoas.

Um gerente com nível de stress elevado ao invés de transmitir harmonia ao clima de trabalho acaba por passar essa carga “negativa” aos demais colaboradores.

O stress pode ser definido como um descontrole dos sentimentos e emoções do ser humano, que pode ser ainda temporário ou crônico. Além de o stress ser algo ruim para a organização, ele pode causar inúmeros males a quem o adquiriu, podendo ocasionar até a morte.

Cabe então ao gestor controlar-se e buscar através de ajuda médica quando necessário ou exercícios diários esse auto-controle sobre o stress, de forma que ele possa ser algo positivo em sua vida.

O stress se analisado de ma outra forma, poderá ser a alavanca para que o ser humano tome iniciativas em objetivos traçados, desde que quem o possui aprenda a controlar-se fortalecendo fatores emocionais, fisiológicos e psicológicos.

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