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Motivos que dificultam a percepção dos nossos defeitos

Por:   •  5/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.149 Palavras (9 Páginas)  •  171 Visualizações

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Motivos que dificultam a percepção dos nossos defeitos

O ser humano tem uma tendência natural a cometer pequenos “erros” em seu cotidiano, irritando as pessoas com quem ele convive. Às vezes são pequenas coisas, mas que ao longo do tempo vão desgastando o convívio com as pessoas. Alguns motivos são preponderantes para que nossos defeitos persistam em nosso dia-a-dia e que não sejam corrigidos. Vemos:     

  1.  “Você fala alto demais”;

Algumas pessoas tendem a falar alto em lugares que não necessitam deste tipo de diálogo. Um desses lugares é o trabalho, onde as pessoas estão querendo exercer seu papel da melhor forma possível, e acabam sendo atrapalhadas por indivíduos que berram em vez de conversar. Fatores, como o convívio familiar, por exemplo, podem levar essa pessoa a ter atitudes como está; a pessoa está acostumada a conversar assim em casa, na rua ou num bar com amigos. O grande problema é que, acostumadas com tal hábito, acabam transferindo-o para seu ambiente de trabalho, pois acham que estão na rua, conversando sobre novela ou futebol. Isso acarreta na irritação de colegas de trabalho, e até mesmo em inimizades, pois as pessoas procurarão se afastar de um indivíduo que fala alto em qualquer lugar, com receio de passarem vergonha. O próprio ego das pessoas pode atrapalhar na hora de enxergar seus defeitos, pois ela pensa que sempre está acima da razão e que, gritando, ela irá impor as palavras e suas opiniões. Em suma, o indivíduo deve saber que o ambiente de trabalho é destinado para o melhor exercício da função, não para conversar como se estivesse em um bar.

2.      “Você é ‘espaçoso(a)’”; 

Vemos diariamente pessoas que tem o hábito de pegar coisas sem pedir, que gostam de exagerar da famosa “boa vontade”, os chamados folgados. Fazem coisas que extrapolam alguns limites na relação pessoal.  Muitas vezes, esse indivíduo acha que tem a liberdade com todos em seu ambiente de trabalho, que pode a qualquer momento fazer e pegar coisas sem pedir, que pode tomar atitudes errôneas, presumindo estar com toda a razão. O lugar, o convívio, as amizades e até mesmo a cultura podem fazer com que a pessoa se torne espaçosa, pois muitos brasileiros sempre acham que a sua verdade é a maior, que está na sua razão, que sempre está certo. E muitas vezes, não. Essa pessoa deve saber identificar tais atitudes e torná-las pouco frequentes em seu cotidiano, pois fatalmente irá afetar em suas relações pessoais.
  
3.      “Você deixa o banheiro sujo”; 

Um fato que poucas pessoas notam, mas acontece frequentemente: A falta de higiene de algumas pessoas quando vão ao banheiro. Deixam o chão sujo, desperdiçam papel higiênico, deixam a tapa aberta. Homens tem o costume de urinar fora do vaso, sujando o chão e ficando um odor forte no banheiro. Mulheres tem o costume de jogar absorventes no chão ou em qualquer lugar. Enfim, vários fatores fazem com que as outras pessoas sintam asco e nojo desses indivíduos. Tais atos são típicos daqueles que fazem isso no banheiro de casa, pois sabe que lá ninguém irá te repreender ou te olhar feio. São coisas que aprendemos desde pequenos, atitudes simples, mas essenciais para um convívio com outras pessoas, seja em casa, ou no trabalho. Atos como esses têm de ser avaliados e mudados. Ninguém gosta de uma pessoa nojenta e porca.


4.      “Você não joga o copinho de café no lixo e nem lava sua xícara”; 
  
Alguns hábitos tendem a nos perseguir aonde quer que estejamos. Não jogar o copo descartável na hora de beber um café, é um deles. Ou até mesmo não lavar a xícara em que bebeu o café, deixando-a suja em cima da pia. Isso causa um mal-estar, pois ninguém é obrigado a lavar o copo do sujeito que é folgado. As pessoas comentam e isso acaba interferindo nas relações com outras pessoas, já que o mesmo não está em sua casa. No geral, indivíduos que fazem isso estão acostumados com tais hábitos em sua casa, acostumados a serem folgados, a deixar a pia suja para o companheiro (a) lavar e não pensam no próximo, em como será lavado aquele copo que ele sujou. Atitudes como essa tendem a prejudicar não só o convívio, mas também no futuro do indivíduo, que terá que policiar para não cometer nenhum equívoco, já que isso faz parte de sua rotina.
  
5.      “Você é fofoqueiro(a) e tem um língua grande demais...”; 

Pessoas fofoqueiras são as que menos criam amizades. Grande parte tende a ter mais inimizades por conta de falar sempre da vida do próximo, espalhando boatos e fazendo chacota, como se estivesse conversando com as amigas no salão de cabelereiro. Para ela, ninguém presta na empresa, só você é o bom. Muitas vezes essa fofoca se dá por falta do que fazer, pelo costume de falar mal dos vizinhos e sempre cuidar da vida dos outros sem olhar para o próprio umbigo. Tal comportamento atrapalha e muito no futuro do profissional, pois ninguém quer em sua empresa uma pessoa que só sabe falar mal das outras e não procura olhar os próprios defeitos, que sempre acha que tem o direito de julgar outros. Comportamentos assim fazem com que a carreira da pessoa seja curta, já que ter um ambiente tranquilo ajude no bem-estar, não só da empresa, mas de seus membros. Portanto, mudar esse hábito feio é fundamental para seu futuro e convívio com outros seres.
  
6.      “Você tem mau hálito”; 

É preciso ter consciência que nem todas as pessoas em sua volta são obrigadas a saberem a sentirem aquele odor vindo de sua boca, parecendo um bicho morto. Claro, muitas vezes não podemos evitar esse fato, pois a falta de comida por muito tempo, ou até mesmo alguma comida que fermentou em nosso estômago podem causar esse fato. Comidas, mau hábito e até mesmo a falta de consulta à um dentista levam a esse odor desagradável. A pessoa tem que ter a percepção de que não tem um hálito bom todos os dias em seu ambiente de trabalho, e que precisa procurar um dentista ou até mesmo um gastroenterologista para saber qual o motivo e o que está causando tal cheiro ruim. O importante é que o indivíduo deixe de lado o pensamento “não interessa o que os outros pensem, a boca é minha” e pense que o bem-estar depende de atitudes simples. Esse fator pode incomodar até mesmo em uma entrevista, por exemplo. Imagine você entrevistar um indivíduo que comeu alho antes de ir à entrevista? Perceba e corrija seus erros.

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