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O ASSÉDIO MORAL NA RELAÇÃO DE TRABALHO: UMA REFLEXÃO DE SUAS CARACTERÍSTICAS E CONSEQUÊNCIAS

Por:   •  16/8/2021  •  Artigo  •  6.996 Palavras (28 Páginas)  •  105 Visualizações

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FACULDADE CATÓLICA SANTA TERESINHA[pic 1]

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATU SENSU)

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE PESSOA

HINGLEYSON DE MEDEIROS SARAIVA

ASSÉDIO MORAL NA RELAÇÃO DE TRABALHO: UMA REFLEXÃO DE SUAS CARACTERÍSTICAS E CONSEQUÊNCIAS

CAICÓ-RN

2015

HINGLEYSON DE MEDEIROS SARAIVA[pic 2]

ASSÉDIO MORAL NA RELAÇÃO DE TRABALHO: UMA REFLEXÃO DE SUAS CARACTERÍSTICAS E CONSEQUÊNCIAS

Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo Científico, apresentado ao Programa de Pós-graduação Lato Sensu, Curso de Especialização em Gestão de Pessoas, Faculdade Católica Santa Teresinha – FCST, em cumprimento às exigências para a obtenção do título de Especialista.

Orientador (a): Prof.ª Esp. Priscilla Brandão de Medeiros

CAICÓ-RN

2015

ASSÉDIO MORAL NA RELAÇÃO DE TRABALHO: UMA REFLEXÃO DE SUAS CARACTERÍSTICAS E CONSEQUÊNCIAS[pic 3]

Hingleyson de Medeiros Saraiva[1]

 

RESUMO

 

O assédio moral deve ser considerado como um fenômeno decorrente do processo disciplinar que envolve as relações no mundo trabalho, por sua vez proveniente das modernas formas de gestão no mundo atual. Mundo este que passa por rápidas mudanças desencadeadas pelo processo de globalização, mundialização da economia e reestruturação produtiva, que faz com que as organizações substituam o trabalho humano pela máquina. Novas tecnologias são implementadas nas empresas, o que obriga seus colaboradores a uma adaptação desumana, em busca de um novo perfil, ultracompetitivo, por vezes em um binômio inversamente proporcional à equação ética/solidariedade. Neste ponto de vista o ataque moral no âmbito do trabalho encontrar-se cada vez mais habitual na presente conjuntura das relações de trabalho. Tal  acontecimento vincula o trabalhador a frequentes humilhações, opressão, afronta e maus-tratos, afetando, desse modo, sua saúde corporal e psíquica. Para tal, Costin (2008) argumenta que  a concepção da edificação do trabalhador e de um  ambiente de trabalho salutar, de forma a  evitar  inesperadas manifestações de fenômenos emocionais, sendo este  incumbência do chefe, ou seja, como sujeito responsável pela direção do ambiente de trabalho, na maioria das vezes. O artigo esclarece o conceito de assédio moral no seu sentido técnico, como se caracteriza o assédio, as suas consequências, o perfil do/a assediador/a, posicionamento da vítima diante do assédio moral e apresenta métodos, fundamentais, preventivos em casos de assédio moral. Para fins deste artigo, é apresentada parte dos resultados da pesquisa com foco na identificação de ocorrência de assédio moral na relação de trabalho: uma reflexão de suas características e consequências. A pesquisa foi classificada como descritiva, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de artigos on-line e referências bibliográficas por técnicas de análise. De maneira clara e concisa, a expectativa é de que tal artigo possa contribuir para o esclarecimento desta problemática atual, presente nas relações de trabalho.

 

Palavras-chave: Assédio Moral. Trabalhadores. Empregador

  1. INTRODUÇÃO

As  questões sobre o assédio moral têm atingido centralidade na  contemporaneidade.  Refere-se a um fenômeno complicado e  encoberto que se  efetiva no  universo do trabalho, atingindo indivíduos e organizações.  Ocasionado por ações arbitrárias e  entendidas como  vergonho, mesmo que o trabalhador,   por vezes, não as detecte, para além dos impactos na esfera produtiva, acaba por afetar, de forma  negativo, a qualidade de vida no trabalho das vítimas que, não raro, são acometidas por transtornos psíquicos, trazendo ainda consequências para os seus ambientes sociais.

O presente artigo tem como propósito fomentar o estudo acerca do assédio moral nas relações de trabalho, trazendo a reflexão sobre a exposição dos trabalha-dores e trabalhadoras à situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias, em que predominam condutas vexatórias, relações desumanas e a éticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado(s), desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização, forçando-o, muitas vezes, a desistir do emprego, o que se caracteriza como a precarização nas e das relações de trabalho.

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