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O Consórcio Modular

Por:   •  25/5/2016  •  Resenha  •  537 Palavras (3 Páginas)  •  318 Visualizações

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Por que o consórcio modular não está operando conforme o previsto?

Primeiramente é importante definir o conceito de consórcio modular: trata-se da montagem de produtos em conjunto de parceiros, ou seja, cada parceiro confecciona uma parte que é adicionada ao projeto, para então obter o produto completo. Assim, nota-se que as partes colaboradoras são fornecedores que partilham da área comum da empresa contratante, como é o caso da Volkswagen, grande montadora. Antes desta forma de “outsourcing” (termo inglês que quer dizer mais ou menos “fonte de fora”), a produção de todas as partes constituintes era efetivada pela própria empresa.

Tal maneira de produzir os carros, por exemplo, em princípio seria considerada como uma forma de inovação, de maneira que surgiu para:

“Garantir maiores ganhos de produtividades como vantagem competitiva. As montadoras buscavam simplificar a cadeia produtiva com a diminuição do número, com o estabelecimento do outsourcing, definindo-se um novo conjunto de necessidades a serem atendidas pelos fornecedores, como Global Sourcing, onde os fornecedores são chamados a participar no projeto e desenvolvimento do produto e a fornecer sistemas e módulos completos, em várias partes do mundo.”

Esta maneira diferente de relacionar as montadoras e seus fornecedores torna ambos responsáveis tanto pelos investimentos quanto pelos riscos que corroboram para um mesmo resultado, de qualidade, claro. O foco das empresas montadoras desviou da estratégia na gestão de produção para o projeto do produto em si, qualidade, contato com os clientes, distribuição e marketing, por exemplo, ganhando a otimização destes processos. Seguindo a mesma linha das mudanças de foco, ás empresas de autopeças forma atribuídas novas funções como fornecimento de módulos e outras mais a acrescentadas ao novo escopo.

Por definição, o objetivo maior de tais mudanças: redução de custos de produção em si, aumento na competitividade dos produtos, divisão dos investimentos, custos e riscos entre os consorciados e a empresa líder.

Outras questões além das vantagens e objetivos citados acima devem ser levadas em consideração. Isso por que há um lado de desvantagens para esse novo modelo de produção entre os chamado modulistas e a empresa.

Razões pelas quais a implantação não esteja saindo conforme o esperado podem ocorrer pois para que a nova forma de produção funcione, os executivos das empresas necessitam saber o que os executivos industriais da computação sabem há tempos. Entendendo que a construção de produtos complexos dá-se a partir de subsistemas menores que devem ser projetados de maneira mais ou menos independente, porém que precisam funcionar quando ligados ás outras partes do conjunto. Desta forma, pode-se concluir que o sistema de produção consórcio modular é muito mais difícil de projetar e operar se comparado aos tradicionais modelos de produção. Outro ponto a ser levantado é em relação a necessidade de decisão em conjunto, no momento de tomadas de decisão. Considerando que uma série de modulistas e a empresa devem estar a par e em concordância com as decisões tomadas e possíveis novas implementações de trabalho, não mais é suficiente o julgamento de um gerente de departamento, mas a opinião de todos os representantes de cada módulo de produção. Assim, entende-se que a sinergia de trabalho entre todos os executivos, tanto fornecedores quanto da empresa contratante, exerce grande influência na tanto dos projetos quanto dos produtos finais.

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