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O Convívio no Ambiente Administrativo

Por:   •  18/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.170 Palavras (5 Páginas)  •  192 Visualizações

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Matriz de atividade individual

Disciplina: Gestão de Pessoas

Módulo: 4 – Liderança: Tendências e Desafios

Aluno: Artur Marques Delgado

Turma: GEEMP

Introdução

Este trabalho tem por objetivo apresentar uma análise de diferentes perfis de liderança e demonstrar um pouco do conhecimento adquirido no decorrer do estudo da disciplina de gestão de pessoas.

Com o objetivo de fazer um breve comparativo de alguns estilos de liderança, pretendo apresentar um breve descrição de modelos estudados no decorrer da disciplina, e apresentar os pontos positivos e negativos dos modelos de liderança apresentados.

O papel do líder tem participação fundamental na qualidade de vida de seus liderados e nos resultados alcançados pela empresa. Neste contexto a flexibilidade, o conhecimento e a preparação tem importância vital na carreira e nos resultados alcaçados pelo profissional que executa o papel de líder.

Desenvolvimento

O convívio no Ambiente Administrativo

Há pouco mais de cinco meses, saí de uma empresa onde eu trabalhava como gestor de Tecnologia da Informação, neste ambiente tive o grande privilégio de conhecer na prática várias tipos de liderança, cada lider com suas próprias filosofias e técnicas de condução das equipes. Neste ambiente pude conviver com gestores autocrátas, democrátas, liberais dentre outros.

Analisando a abordagem de Chiavenato é possível inferir que nos três tipos apresentados, cada um, tem suas características distintas e a utilização de cada tipo de liderança deve ser aplicada de acordo com as características e as necessidades que o trabalho a ser conduzido exigirá.

Os tipos de liderança, segundo Chiavenato (2009) são: Autocrática, Liberal ou Laissez-Faire e Democrática. Cada qual com suas características próprias, a saber:

Liderança Autocrática: Tipo de liderança que tem na figura do líder a autoridade máxima do ambiente de trabalho, neste tipo de liderança os colaboradores apenas obedecem as ordens impostas pelo líder. A imposição das ordens é apresentada para os subordinados sem explicações ou contextualização dos motivos que o leveram a tal decisão. Nos ambientes de trabalho onde a administração do serviço adota este tipo de liderança impera a velha maxima popular, “manda quem pode, obedece quem tem Juízo!

Soares (2015, p70), define este tipo de liderança como Coercitivo, e relata que os líderes utilizam ferramentas de punição e coação com seus liderados, conduzindo as atividades do serviço através da imposição e do medo.

“Esses líderes são vigilantes e críticos, ácidos e duros. Eles Provocam medo em seus funcionários, pois lideram com ferramentas de punição apostos.”

Pontos Positivos: Em ambientes de desordem e caos, este tipo de liderança consegue apresentar resultados bem significativos através da imposição e dureza das ordens dadas, evitando e mitigando desvios comportamentais que interferem negativamente no desempenho do trabalho.

Pontos Negativos: Em ambientes de trabalho onde apresenta quadros de funcionários com formação técnica e o serviço depende da criatividade e a resolução proativa de problemas, este tipo de liderança causa impactos muito negativos no ambiente de trabalho, fazendo com que os liderados fiquem retraídos, e por se sentirem presos às imposições do líder perdem o prazer de apresentar criatividade e cooperação.

Liderança Liberal: Neste tipo de liderança o líder administra as atividades do serviço através da delegação de responsabilidades aos seus liderados. Os subordinados tem liberdade para tomar decisões e resolver os problemas de acordo seus conhecimentos e conveniência da situação. Para conseguir resultados satisfatórios, é necessario contar com uma equipe madura e que tenha pleno conhecimento das atividades a serem executadas.

Segundo MELLO (2010) “o líder delega poderes para um ou mais membros da equipe, necessitando assim um maior nível de maturidade e conhecimento das tarefas pelos profissionais da equipe”.

Já LEWIN (1973 apud FERREIRA et al. 2017, p98), o define como o estilo “laissez-faire”, termo em franês que significa deixar fazer, ou seja, o lider deixa que os integrantes decidam sozinhos sobre metas e metodos a serem utilizados na execução das atividades.

Pontos Positivos: Um ponto de muito destaque neste estilo de liderança é o fato de o serviço demandar pouco envolvimento do líder nas atividades operacionainais e decisões do dia a dia do serviço. Outro ponto que deve ser destacado é a liberdade de criação e a independência que a equipe possui para tomar decisões na resolução do problemas enfrentados pelo serviço.

Pontos Negativos: O principal ponto negativo deste modelo de liderança é a fragilidade de controle em que a empresa pode ser submetida. Com a grande descentralização de decisões existe o risco de a equipe perder o rumo estratégico da empresa e geralmente o líder costuma se eximir da culpa de resultados negativos ou erros cometidos pela equipe.

 Liderança Demorática: O líder que possui este perfil, tem como principal objetivo na condução de sua equipe, buscar a cooperação dos membros da equipe sempre buscando tomar as decisões compartilhando as idéias e responsabilidades junto com seus liderados.

Soares (2015, p72), afirma que “o democrático é um líder consenso.Ele tira o melhor de sua equipe quando divide as decisões e responsabilidades entre todos os membros”.

Este estilo de liderança cultiva um ambiente propício para criação de equipes de alta performance e pessoalmente tenho uma certa preferência por este modelo de liderança, pois já trabalhei como liderado de vários tipos de líderes e os líderes que adotavam este modelo de liderança, são os líderes que mais conseguiram apresentar resultados satisfatórios e conseguiram galgar certo destaque no mercado empresarial.

Pontos Positivos: Devido o compartilhamento de responsabilidades e cooperação da equipe, o modelo democrático favorece a criação de ambientes de alto desempenho e atuação coletiva.

Pontos Negativos: Por conta do compartilhamento, a tomada de decisões tendem a ser mais morosas, podem ocorrer conflitos de visão dos contextos e apresentar resultados negativos na condução de equipes inesperientes ou pouco disciplinadas.

No cotidiano da empresa onde eu trabalhava, foi possível vivenciar na prática os impactos tanto positivos quanto negativos que os diferentes tipos de liderança causavam no ambiente de trabalho interno e externo. Observando o ambiente pude perceber que os estilos de liderança são formados pelas vivências e experiências nas quais os lideres foram submetidos e os valores aos quais cada um deles seguiam.

Considerações finais

Com base nos tipos de liderança apresentados acima, e lembrando das esperiências que vivenciei, fica muito claro que os líderes precisam se atentar para as necessidades do ambiente oraganizacional e se preparar para usar todas a habilidades adquiridas em sua carreira para poder identificar qual é o melhor estilo de liderança a ser aplicado com o intuito de atender satisfatóriamente, os diversos cenários que possam se apresentar no cotidiano das empresas. Neste ponto é de vital importância, que os líderes tenham foco no aprendizado e desenvolvimento de habilidades que possam tornar seus perfis de liderança adequados às necessidades da organização e de seus liderados.

Referências bibliográficas

BIAZI, F. Lições Essenciais sobre Liderança e Comportamento Organizacional. São Paulo: Labrador, 2017.

CHIAVENATO, I. Iniciação à Administração Geral. 3ª.ed. São Paulo: ABDR, 2009.

FERREIRA, V. C. P. et al. Gestão de pessoas na sociedade do conhecimento. 2ª. ed. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2017.

MELLO, F.B. Conheça os 10 perfis de liderança mais comuns. Administradores, 2010. Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/carreira/conheca-os-10-perfis-de-lideranca-mais-comuns/36401/.  Acesso em: abr. 2018.

ROBBINS, S. P. Comportamento Organizacional. Tradução técnica Reynaldo Marcondes. 11ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

SOARES, M.T. R. C. Liderança e desenvolvimento de equipes. 1ª.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,2015.

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