O Empreendedorismo Na Administração

O desemprego traz consigo a desestabilidade financeira e a preocupação com as perspectivas de futuro. E para driblar o desemprego boa parte dos trabalhadores vem recorrendo as praticas empreendedoras.

Nesse sentido, o material deste plano é debater o empreendedorismo em tempos de crise, não apenas como uma alternativa, mas como um recurso para muitos. Isso acaba transformando suas vidas, as vezes ate para melhor do que era antes da ocasião de desemprego. Além disso, o atual trabalho ira abordar o panorama de crise econômica e seus impactos para o mercado de trabalho e a sociedade, bem como as agentes que induzem as pessoas a se ousarem em um novo negocio em tempo de instabilidade, seja ela politica, social ou financeira.

Um gestor empresarial lida constantemente com circunstâncias adversas no seu dia a dia em seu ramo de negocio, em virtude das constantes transformações no mercado global, provenientes, por exemplo, de inovações tecnológicas, do crescente uso da internet, vasta concorrência, instabilidade politica e econômica. Diante essa situação de incostancia, o grande desafio para os gestores é descobrir a forma mais decidida de administrar seu negocio de forma bem-sucedida. Desafio este que é potencializado em um contexto de crise, seja ela politica, econômica ou ate mesmo institucional.

Segundo Pignata e Carvalho (2005). “Crise é caracterizada como ponto critico, onde ocorrem mudanças que podem ser profundas e inevitáveis, tanto para o bem, quanto par o mal onde sua solução poderá ser favorável ou desfavorável, podendo ser brusca com ou sem catástrofe”. (GUÉNON,2007).

O Brasil atualmente, advém por este contexto, permanecendo imerso em uma crise de caráter politico-economico. Fatores internos confirmam para o agravamento da colapso no pais, com constantes escândalos de corrupção envolvendo empresas e instituições publicas e privadas. Neste panorama de incertezas, os gestores necessitam lidar com diferentes desafios frente ao mercado nas tomadas de decisão, procurando opções para driblar a dificuldade com o menor impacto possível para a organização e seus cooperadores. Muitas vezes isso não é possível, uma vez que o colapso se aloja na empresa e faz com que ela tenha que diminuir seus custos para se manter no mercado, originando demissões e levando-a, em alguns casos, a fechar as portas.

O autor Mestieri (2014), em publicação recente, estabelece um novo e mais abrangente conceito de crise. Segundo o autor:

‘[...] como toda a ação (interna ou externa) que pode impactar direta ou indiretamente a harmonia ou os interesses de uma organização com seus diversos públicos preferenciais.” (2004,p.125)

Na circunstância em que a empresa acaba recorrendo a demissão, o colaborador sofre as consequências diretas da crise, deparando-se com o desemprego e o desafio de uma recolocação no mercado, o que nem sempre incide de imediato. Embora o cenário possa parecer desanimador, nem tudo esta perdido. Se a crise ocasiona por um lado a sombra do desemprego, por outro lado a demissão pode ser enfrentada como uma oportunidade de se abrir a novos desafios. E é exatamente assim que muitas pessoas deparam com sua capacidade  para o empreendedorismo.

A atividade empreendedora comprova ser um meio viável e instigante para sair da crise, pois além de ter uma conotação pratica, ela requer atitudes e ideias inovadoras.

Filion (1998) aborda o empreendedor como uma pessoa imaginativa, caracterizada por uma capacidade de fixar alvos e objetivos. Schumpeter (1978) afirma que o empreendedor é o responsável pelo processo de destruição criativa. (NASSIF; GHOBRIL; AMARAL, 2011. Pag. 154).

Induzindo em consideração estas reflexões, o desenvolvimento deste plano mira debater o empreendedorismo em tempos de crise, com a sugestão de demostrar como o desemprego proveniente da crise pode acabar provocando o empreendedorismo, originando, muitas vezes, uma transformação positiva na pessoa até então afetada pela demissão.

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