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O MERCADO AUTOMOTIVO

Por:   •  30/8/2021  •  Artigo  •  1.644 Palavras (7 Páginas)  •  56 Visualizações

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Coleta de Dados

• informar sobre mudanças no ambiente, servindo como alerta antes que os obstáculos possam surgir;

• identificar oportunidades de mercado e ameaças, com vistas a consolidar a situação da empresa;

• perceber os movimentos competitivos da concorrência, em tempo para planejar sua estratégia obtendo vantagem competitiva;

• melhorar o gerenciamento da organização sob pressão do dia a dia, num contexto de incertezas e num ambiente em constante mutação.

Dados do mercado atual - Brasil

Em fevereiro de 2019 A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) apresentou em sua segunda entrevista coletiva do ano um estudo com os principais dados da indústria automobilística. O Brasil passou de oitavo para sexto lugar no ranking mundial de vendas de carros, com 2,7 milhões de licenciamentos, contra 2,6 milhões da França e 2,5 milhões do Reino Unido. Apesar da recuperação, o Brasil ainda está distante do quarto lugar que manteve durante metade da década passada, de 2010 a 2014. Hoje essa posição é ocupada pela Índia, com 4,4 milhões de veículos leves vendidos. Quando iniciamos o ano de 2020 os sinais eram otimistas com o mercado automotivo brasileiro, que tinha perspectiva de crescimento e muitas novidades aguardadas.

A taxa de juros mais baixa e maior disposição dos bancos na oferta de crédito iriam ampliar a parcela da população que terá mais possibilidades e facilidades para comprar ou trocar o carro. Pesquisa que realizada na Webmotors em dezembro de 2019 indicou uma tendência promissora para 2020 ao indicar que 88% dos usuários do site afirmaram que almejam trocar de carro esse ano, ao passo que 93% do público que ainda não possuem um veículo têm intenção de adquirir em 2020.

Impacto da pandemia no setor automotivo

Os líderes empresariais do setor automobilístico afirmaram que o mercado de reposição é anticíclico e resistente à recessão. Entretanto, desta vez é diferente, houve uma queda repentina e drástica na mobilidade e no número de veículos circulando na estrada. Quando os países entraram em lockdown, a mobilidade diminuiu em cerca de 80% para os carros.

Apesar desse impacto de curto prazo, o mercado de reposição se recuperará mais rapidamente do que as vendas de carros novos, no qual a demanda será menor por algum tempo pelo fato das pessoas guardarem suas economias.

A venda de veículos para o consumidor final foi a mais impactada até o momento e e os especialistas crrem que a indústria automotiva precisará repensar como opera e conduz os negócios no mundo pós-pandemia, ela já estava se mobilizando em direção à digitalização, e o momento somente acelerou o processo.

Podemos ver uma transformação no comércio online de automóveis, com uma mudança na forma de interação do consumidor com o showroom que manterá em longo prazo. As concessionárias estão atualizando sua presença digital e seguem vendendo carros mesmo nesse período. É esperado que o agendamento de serviços pela internet aumente 32%.

Segundo presidente da Fenabrave, "o mercado vem, gradativamente, se ajustando e o índice de confiança começa a melhorar. Há retração menor do que a esperada do desemprego e melhora no nível de aprovação cadastral para financiamento de veículos que atingiu 7 em cada 10 fichas, próximo ao normal".

Dados do Mercado Atual – Mundial

Um novo relatório divulgado pelo time de economistas da Euler Hermes, líder mundial em seguro de crédito e especialista em seguro garantia, aponta os principais setores que correm maior risco de serem afetados pela pandemia do Coronavírus em 2020, sendo o setor automotivo um dos mais impactados.

Desde o início do surto de Covid-19, os setores globais enfrentam crescentes desafios. A primeira rodada de impactos chegou por meio de medidas drásticas de contenção da China, que fecharam várias grandes cidades, provocando um congelamento na produção, varejo e atividades comerciais no país. Agora, com grandes áreas da economia global sob bloqueio, especialmente na Europa e na América do Norte, o consumo local sofreu um forte golpe, além da produção e do comércio.

Setor automotivo: grandes desafios

Segundo as análises, o mercado automotivo global deve enfrentar uma grande queda de -10% em 2020 (depois de -4% em 2019), pois está altamente exposto à China, que é o maior mercado automotivo do mundo e centro de produção de automóveis. Representa aproximadamente 30% do total, com mais de 25 milhões de veículos novos por ano, portanto a queda nas vendas por conta das medidas de contenção deverá ser massiva no primeiro trimestre: fevereiro registrou uma queda de 80% a / a, após uma queda de dois dígitos em janeiro.

O impacto é significativo em primeiro lugar para varejistas e atacadistas locais e segue dois anos consecutivos de queda no volume de novos registros. Segundo o relatório, os próximos mais impactados são as montadoras domésticas, principalmente as mais frágeis que operam no segmento de EV (veículos elétricos). No entanto, o impacto também é significativo para as montadoras globais, uma vez que a maioria fabrica os veículos vendidos na China.

O setor automotivo registrou uma queda notável de sua capitalização de mercado, com um declínio superior a -15% para montadoras e -20% para fornecedores automotivos, durante as seis semanas seguintes ao início do surto. O choque relacionado ao Covid-19 é um importante avanço adicional para o setor, que já foi – e continua sendo – desafiado pelo declínio dos principais mercados e pela necessidade de investimentos maciços em veículos elétricos, carros conectados e serviços de mobilidade.

O choque na demanda excederá o esperado no nível macro, uma vez que a compra de um carro é um bem durável típico que os consumidores adiariam a compra, concentrando-se em produtos “necessários”.

Já o carro elétrico levará décadas para dominar. A frota atual americana, a maior do mundo, consiste de 250 milhões de automóveis, picapes, SUVs, vans e caminhões, quase todos de motores a combustão apenas. Somando híbridos plugáveis e elétricos há pouco mais de 0,5% desses veículos em circulação. A participação de mercado caiu de 2% em 2018 para 1,9% em 2019. Isso apesar de subsídios gordos em alguns Estados importantes como a Califórnia.

Uma das razões foi a queda do preço do petróleo e, consequentemente, da gasolina.

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