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O Mercado Exige a Reposição de Novidades

Por:   •  15/6/2016  •  Resenha  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  177 Visualizações

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INTRODUÇÃO

No momento em que um produto ou processo se torna obsoleto em um curto período de tempo, e o mercado exige a reposição de novidades, cria-se a necessidade, então, de identificar e analisar os fatores geradores deste fenômeno. Na verdade, todas as respostas deste evento estreitam-se em uma única saída: inovação. É por meio desta que aquelas ocorrem, ou seja, a constante inovação de produtos e processos gera no mercado consumidor um anseio, cada vez maior, por originalidade e, portanto, acaba agindo como exigência do próprio mercado consumidor. Desta forma, hoje, cresce a comunidade consumidora “faminta” por novas tecnologias, fazendo, assim, com que as tecnologias nem tão antigas, tornem-se, um tanto quanto, retrógradas, simplesmente por não serem as últimas lançadas ao mercado. Por se tratar de um quadro tão volátil, eis, portanto, a conveniência do estudo detalhado acerca da inovação, suas variadas formas, procedimentos, aplicações e efeitos.

Com isso em destaque, o administrador Fernando Brandão palestrou a respeito do tema de suma importância a quem busca eficiência e eficácia no decorrer da carreira de administrador, visando sempre à satisfação do que deseja o mercado consumidor, ou seja, a inovação foi o tema da palestra.

DESENVOLVIMENTO

De início, a palestra com o administrador Fernando Brandão, participante da equipe do instituto SENAI de inovação em tecnologias minerais, acerca da inovação, começa com o seguinte questionamento: o que é inovação? Por se tratar de uma palavra detentora de inúmeros significados, alguns destes, erroneamente utilizados para explicar tal vocábulo, é necessário que, antes de tudo, se estabeleçam as diretrizes que nortearão e sustentarão a ideia de inovação. Para isso, é relevante que desvincule a acepção de inovação da de invenção, como fez o palestrante. Assim, duas palavras com grafias diferentes, significados diferentes, mas que muitos ainda associam à mesma explicação. No entanto, como diferenciou o administrador, invenção surge a partir de um método de criatividade, ou seja, a criação de algo original, porém, gerado sem o objetivo de agregar valor comercial a tal invento. Inovação, por outro lado, é a mudança de algum produto ou processo, a novidade de mercado, e, portanto, já nasce com o intuito de gerar certo valor comercial à invenção. Existe invenção não é inovação e uma não depende da outra para existir. Por isso, então, inovação e invenção são diferentes e autônomas.

Posteriormente, Fernando Brandão aprofundou-se no tema inovação a partir de um breve histórico. Remetendo a ideia de inovação aos tempos das civilizações mais remotas do planeta, até a chegada ao nível atual de tecnologia.

Como dito anteriormente, o palestrante esforçou-se para diferenciar invenção de inovação, onde a principal divergência entre estas, está no que tange à geração de valor, afinal, apenas uma inovação gera valor comercial. Por isso, então, tão importante ao falar sobre inovação, explicar como originar valor comercial, logo econômico, a certo produto ou processo. Tendo isso em evidência, Alexandre Brandão dividiu em cinco as formas pelas quais pode ser suscitado o valor comercial de um produto ou processo. Primeiramente, para que se possa agregar valor comercial a certo produto ou processo já existente, é necessário que a qualidade destes se altere. Assim, automaticamente, mudará também o valor a eles agregados. Para que haja geração de valor é válido, também, que se construa no interior da organização, um novo hábito de se proceder, uma nova praxe aderida por todos os integrantes de tal organização. Lembrando que, não é necessário, apenas, que haja uma mudança qualquer, mas sim, que esta mudança seja em prol da produtividade ou do aperfeiçoamento de pessoal e de produtos. A criação de um novo proceder também se faz oportuno ao se fala de produção de valor comercial. Um abastecimento de matéria prima mais sustentável, também, gera valor ao produto ou processo, explicou o palestrante. Por último, e de aplicação mais difícil, encontra-se a forma original de conceber um novo e inédito ambiente de mercado, nunca explorado anteriormente.

Depois de explicado tudo concernente a conceito de inovação e como acrescentar valor comercial, o palestrante aprofunda-se, de maneira esclarecedora, no assunto referente aos tipos de inovação: aberta e fechada. Diferenciam-se, principalmente, segundo o palestrante, no que tange ao modo como são executadas. Assim, as inovações abertas serão sempre executadas por intermédio de uma aliança entre organizações, diferente, no entanto, das inovações fechadas, cuja principal característica encontra-se na forma centralizada de execução, ou seja, sem qualquer parceria ou cooperação externa. Entretanto, o palestrante fez questão de posicionar-se a favor da inovação aberta, haja vista, segundo ele, que a parceria entre organizações executada através do uso de boas ideias coletivas, o aproveitamento de grandes talentos que não os seus, ou tudo que remeta a ideia de coletividade, é muito mais proveitoso, lucrativo e estimulante à uma empresa do que, ao contrário disso, esperar que todas as boas ideais fossem de uma única organização, ou, ainda, que todos os grandes talentos à ela pertencessem. Segundo Alexandre Brandão, é importante, ao mesmo tempo em que, mantém-se a competitividade entre as organizações, evitar os choques prejudiciais entre estas.

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