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O Pensamento racional das diversas práticas de administração da contemporaneidade e estimula o pensamento crítico em relação ao social da empresa e do administrador junto a sociedade em que atua

Por:   •  6/6/2018  •  Resenha  •  4.147 Palavras (17 Páginas)  •  332 Visualizações

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O texto de Carlos Ribeiro analisa o pensamento racional das diversas práticas de administração da contemporaneidade e estimula o pensamento crítico em relação ao social da empresa e do administrador junto a sociedade em que atua.

Carlos Ribeiro diz que as empresas deveriam ser organizações que deveriam viver em comunhão com a sociedade em que está inserida, porém não é dessa maneira que acontece. O mesmo diz que uma empresa nos moldes atuais, para que funcione bem, é necessário ter uma pessoa no comando, e essa pessoa teria (teoricamente) um conhecimento maior, onde a mesma comandaria várias pessoas que possuem tarefas diferentes. Dessa maneira o autor conclui de que se trata de uma forma racional de produção. Com essa conclusão o autor diz que a forma em que uma empresa está estruturada não é um erro, porém está transformando os trabalhadores em robôs, máquinas que fazem um trabalho bem específico, fazendo trabalhos mecanizados. Essa divisão do trabalho torna a empresa uma organização, por conta de necessitar de uma estrutura bem organizada.

No ponto seguinte do texto, o autor alega que ser racional significar ser mais eficiente no processo de trabalho e na organização. Ele diz, também, que o homem não age de maneira racional, tornando o processo mais difícil. A inteligência do homem faz com que o mesmo queira tirar vantagens em prol de seus próprios benefícios.

Nesse momento podemos introduzir a Teoria de Adam Smith:

cada indivíduo procura apenas seu próprio ganho. Porém, é como se fosse levado por uma mão invisível para produzir um resultado que não fazia parte de sua intenção… Perseguindo seus próprios interesses, frequentemente promove os interesses da própria sociedade, com mais eficiência do que se realmente tivesse a intenção de fazê-lo”.

Tratando da falta de racionalidade dos homens em busca de seus próprios benefícios. Porém, em contrapartida, temos a teoria de John Nash:

"O melhor resultado acontece quando todos em um grupo fazem o melhor por si próprios e pelo grupo."

No segundo capítulo, o autor diz sobre a empresa ser uma organização que irá produzir bens e serviços para atender as necessidades da comunidade, que são diferentes dos objetivos. Já a função é algo integrado, envolve o uso de nossa atividade.

Quando o autor escreve sobre as “etapas evolutivas de uma empresa” , fala de sua criação , crescimento e dificuldades em que essa empresa passa em suas etapas.

A primeira etapa é o crescimento pelo individualismo, esse crescimento individual do proprietário de uma pequena empresa pode se confundir com a própria empresa. Onde o crescimento pode exigir demasiadamente do empresário, o que pode resultar na crise de execução no qual ele tem dificuldades em atender as exigências. Caso a empresa passe por esse processo ela entrará na segunda etapa, que é o crescimento pela subordinação, onde a tomada de decisão é centralizada, essa etapa, por ter as decisões centralizadas pode passar por uma crise de informações. Em seu dia a dia a empresa precisa tomar várias decisões, por conta disso o empresário deverá está muito bem informado sobre suas atividades, em empresas pequenas as decisões são tomadas com base no conhecimento pessoal do empresário, e esse, também, pode ficar atento ao desempenho de seus funcionários e de seus concorrentes. Essas empresas pequenas acabam perdendo os aspectos ditos anteriormente. O ponto base dessa análise é que uma pessoa tem seus limites no processamento de informações, e as mesmas até a chegada ao empresário podem sofrer distorções de vários níveis. A qualidade das informações citadas é fundamental para o processo de tomada de decisões. A resposta para sair bem-sucedido dessa crise é a descentralização no processo de decisão, segundo o autor, a melhor maneira de para administrar e sair dessa crise é atribuir aos grupos de trabalho o poder de decisão. Chegando assim na etapa três, que é o crescimento por delegação.

Nessa etapa três, vemos uma empresa descentralizada, ou departamentalização da empresa, onde cada setor, ou departamento, se comporta como uma empresa dentro de uma empresa.

Uma empresa descentralizada é muito mais segura de se viabilizar. Onde cada departamento pode estabelecer seus objetivos, porém existe o risco desses objetivos individuais atrapalharem outros departamentos. Para resolver problemas entre departamentos é muito comum haverem várias reuniões para resolver conflitos entre os mesmos. Para contornar essas disputas e acalma-los, é comum fazer uma elaboração de orçamento. Esse possibilita aos departamentos que comecem a criar e produzir suas metas e investimentos. Quando os setores estiverem alinhados, a empresa entra na etapa quatro, o crescimento pela coordenação.

Junto com o crescimento pela coordenação, a empresa também passará pela crise da burocracia, onde serão criados documentos para controle de suas atividades, que devem ser seguidas rigidamente, logo a empresa irá perder sua maleabilidade e agilidade perante o mercado concorrente. Dessa maneira a empresa diminui o poder de competividade com outras empresas de menor porte. Onde, então, podemos concluir que o grande porte de uma empresa é compensado pela a agilidade de empresas menores.

A chave para o problema em que essa crise causa é tornar as empresas maiores ágeis, tanto quanto as outras menores.

Entraremos agora na etapa cinco. Essa etapa se relaciona com os avanços tecnológicos, onde o autor abre um título só para tratar desse assunto.

No quinto capítulo, ele fala sobre “A empresa solidária”. Onde o autor fala que ser solidário é agir de forma inteligente e racional, diferente do senso comum, onde muitos acham que ser solidário é ser “bonzinho”.

Uma empresa solidária é uma empresa que seus departamentos agem em perfeito ritmo visando maximizar o desempenho da organização através da colaboração de todos. Para que uma empresa aja de forma solidária, é preciso que o gestor tenha uma visão ampla, global  da organização, tendo como características a tranquilidade, ser seguro de si e aberto a diálogos e ao relacionamento com todos, esse mesmo gestor tem que agir de forma em que seu departamento não seja algo exclusivo, mas sim parte de um todo.

Em uma empresa solidária trabalha de forma em que sejam racionais e agem em conjunto, onde uma decisão não pode ser individual, mas sim de todos seus componentes. Nessas empresas um setor se comunica com outro afim de melhorar a forma de produção. Essas empresas se comunicam e usam da melhor tecnologia gerencial disponível, e que transnacionais que utilizam esse contexto são muito bem-sucedidas.

No capítulo seis, ele começa a falar sobre fazer um diagnóstico

empresarial. Fazer um diagnóstico de uma empresa, é falar que esta está

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