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O Processo Sucessório

Por:   •  23/10/2021  •  Artigo  •  13.680 Palavras (55 Páginas)  •  50 Visualizações

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UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAEM FACULDADE

FACULDADE EMPRESARIAL DE CHAPECÓ

UCEFF FACULDADES

ADMINISTRAÇÃO

PROCESSO SUCESSÓRIO EM EMPRESAS FAMILIARES DE PEQUENO PORTE

LUAN SGARBOSSA

Metodologia da Pesquisa Aplicada

Chapecó (SC), Maio/2017.

Unidade Central de Educação Faem Faculdade - UCEFF

Faculdade Empresarial de Chapecó – FAEM

Uceff Faculdades

Curso: Administração

Fase: 7º Período

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Aplicada

Professor: Josiane Brighenti, Me.

PROCESSO SUCESSÓRIO EM EMPRESAS FAMILIARES DE PEQUENO PORTE

LUAN SGARBOSSA

Chapecó (SC), Maio/2017.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

1.1 QUESTÃO PROBLEMA        4

1.2 OBJETIVOS        5

1.2.1 OBJETIVO GERAL        5

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS        5

1.3 JUSTIFICATIVA        5

2 EMPRESA/ORGANIZAÇÃO/AMBIENTE        7

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        9

3.1 ADMINISTRAÇÃO        9

3.2 GESTÃO EMPRESARIAL        11

3.3 EMPRESAS FAMILIARES        12

4 METODOLOGIA DA PESQUISA        28

4.1 MÉTODO CIENTÍFICO        28

4.2 NÍVEIS DE PESQUISA        28

4.3 DELINEAMENTO DA PESQUISA        28

4.4 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS        28

4.5 DEFINIÇÃO DA ÁREA OU POPULAÇÃO ALVO        28

4.6 TÉCNICA DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS        29

6 CRONOGRAMA        30

7 ORÇAMENTO        31

REFERÊNCIAS        32

ANEXOS E/OU APÊNDICE        37


1 INTRODUÇÃO

        

As empresas familiares representam um dos meios mais antigos e mantidos de organizações, apresentando importante contribuição para a base da economia. Portanto, as empresas familiares são importantes no cenário brasileiro, auxiliando fortemente para o crescimento econômico e social (OLIVEIRA, 1999).

O empreendimento familiar nasce da iniciativa de alguém que buscou num negocio próprio a melhor opção para “ganhar a vida” e possivelmente sustentar e criar uma família. A empresa em sua maioria é de pequeno porte principalmente pelas dificuldades iniciais e conflitos familiares que possam surgir entre eles à sucessão familiar (GONÇALVES, 2000).

Um dos desafios impostos as empresas de pequeno porte é desenvolver uma organização com meios de trabalho definidos e claros, já que, em geral, estas são administradas pelo proprietário e sua família. Muitas obrigações e processos de trabalho que deveriam ser planejadas são realizados seguindo apenas a exigência diária, imposta pelo ritmo de cada empresa (MOREIRA, 2010).

De acordo com Duarte (2006), o maior desafio de organizações de pequeno porte é apresentar desempenhos competentes que vão assegurar maior competitividade e expansão na atividade, mesmo dispondo de demonstrações que podem garantir o sucesso no crescimento dos negócios é preciso que esteja bem organizado e atenda às carências do mercado e de seu consumidor. Rodrigues, Resende e Pillati (2004, p. 1) definem que “o processo de mudança pelo qual as empresas têm que passar para alcançar sucesso e amadurecimento no mercado é, sem dúvida, o diferencial entre as empresas familiares que fracassam e as que triunfam”. Os autores acrescentam que, no caso de pequenos negócios, o aprendizado mais decisivo desse processo de transformação é o estágio da sucessão, pois existe a intervenção de relações afetivas que infiltram em choque com as necessidades da empresa em busca de novos e maiores negócios para atuar.

As empresas, independente de sua grandeza e importância perante suas atividades e consumidores, necessitam de uma boa administração e uma excelente equipe empenhada para que consiga crescer, desenvolver e atender seu público-alvo. Muitos são os fatores fundamentais para o crescimento da organização, dentre eles pode se destacar a gestão financeira, onde a falta de informações corretas para subsidiar as finanças bem estruturadas, cria barreiras, ou seja, problemas financeiros que dificultam os processos da empresa como um todo, tendo noção de custos e despesas e o que futuramente comprometem a continuação do negócio (ASSAF NETO; SILVA, 1997).

A continuação de uma organização que está estabilizada e bem vista no mercado, com clientes fixos e com alta aceitação das pessoas oferece ao sucessor uma tranquilidade frente aos novos desafios que serão impostos. O processo sucessório é o momento mais importante e decisivo para a empresa, será traçado o futuro ou fracasso da empresa para a próxima geração (LODI, 1998).      

No momento de expansão, profissionalização e sucessão familiar, a organização de pequeno porte sofre diversos impactos nos processos e tarefas desempenhadas, já que haverá a necessidade de promover uma melhor organização, estruturação do trabalho e nova liderança na empresa (MOREIRA, 2010).

Assim, diversos estabelecimentos não conseguem manter suas atividades no mercado após a sucessão de comando, por exemplo, isso ocorre em vários momentos por não acontecer um planejamento eficiente no processo sucessório. A escolha do novo comandante da organização exige muito conhecimento, acompanhamento dos processos e por fim, uma analise criteriosa das potencialidades do futuro administrador para verificar se este está preparado para assumir ou não os comandos da empresa (GALLI, 2006).

Segundo Bornholdt (2005) quanto mais cedo for realizado o processo de governança corporativa nas empresas, maiores serão as chances de sua duração por várias gerações. Lodi (1987) destaca que a longevidade dos estabelecimentos familiares, aqueles de terceira ou quarta geração são raros no Brasil. As causas para a destruição estão no fundador e na família, enquanto o caminho para a sobrevivência das organizações passa pela competência do grupo em comandar suas relações com a firma e evitar decisões equivocas nas fases de sucessão.

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