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“O baixo crescimento da economia brasileira analisado pelo prisma da teoria dos jogos”.

Por:   •  22/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.609 Palavras (11 Páginas)  •  433 Visualizações

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 “O baixo crescimento da economia brasileira analisado pelo prisma da teoria dos jogos”.

        Afetada por crise internacional e pela inflação, economia brasileira cresce 0,9% em 2012, como mostra afigura abaixo:

[pic 1]

         Fonte:http://noticias.r7.com/economia/noticias/afetada-por-crise-e-pela-inflacao-economia-brasileira-cresce-0-9-em-2012-20130301.html

        Como sabemos, estamos vivendo um cenário de crise econômica global, inflação e desempenhos mais fracos nos investimentos, sobretudo na indústria e do setor de serviços, as riquezas brasileiras cresceram 0,9% em 2012, o pior resultado do PIB do País desde 2009 (-0,6%), onde informa IBGE neste gráfico publicado em 1 de março de 2013. A expansão do PIB ficou também abaixo das expectativas de mercado divulgadas pelo governo, que projetava alta de 4,5% no começo de 2012. A última expectativa do Banco Central era de um crescimento de 1%. O indicador registrou uma tímida alta de 0,6% no quarto trimestre na comparação com o terceiro. Em valores correntes, o indicador somou R$ 4,403 trilhões. Já o PIB per capita fechou em R$ 22.402 — alta de 0,1%, praticamente estável em relação a 2011.[pic 2]

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/economia/por-que-a-taxa-de-desemprego-permanece-baixa-5348.html

        Sabemos que a economia brasileira vem crescendo de forma modesta desde 2011, onde se esperava que a taxa de desemprego aumentasse, porém isso não ocorreu como mostra o gráfico acima. Estudos apontam que isto ainda pode ocorrer, onde existiria uma suposta defasagem, e a economia desacelera provocando a taxa de desemprego.

        O foco é que a taxa de desemprego dependa da oferta e da demanda de mão-de-obra, onde a mão-de-obra é realizada pelos trabalhadores e a demanda provém dos empresários. O modesto crescimento econômico reduziu o ritmo de crescimento da demanda por trabalho. Contudo, ocorreu que a oferta de trabalho também reduziu o seu ritmo de crescimento. Isto explica a manutenção da taxa no patamar que está.         A geração de postos de trabalho formais é o melhor indicador da demanda empresarial por mão de obra. Depois de 2010, a economia brasileira entrou numa fase de pequeno crescimento e, portanto, a demanda por trabalho está desacelerando. Quando é feita a comparação da geração de empregos com carteira de janeiro a julho de 2009 a 2013 é revelado o tamanho do problema como mostra o gráfico acima. Manobras não recomendada da política econômica explicam grande parte da redução do ritmo de busca empresarial por novos trabalhadores. Eis uma máxima de Franklin: “Se pretende enriquecer, pense em economizar tanto quanto em ganhar”. Parece óbvio — para guardar dinheiro é preciso, antes de mais nada, não gastar tudo o que se ganha (http://exame.abril.com.br/revista-exame/noticias/so-quem-poupa-enriquece). Esta é uma lição que o Brasil precisa aprender urgentemente, pois de 2008 para cá, a poupança doméstica, que corresponde ao dinheiro que não foi gasto em consumo caiu de 19% para 14% do PIB. Em estudos percebe-se que quase ninguém sabe o porquê o tamanho da poupança é importante para a expansão da economia, e que o dinheiro não consumido aumenta a capacidade de produzir de forma mais eficiente sem gerar inflação.[pic 3]

      Fonte:  http://mansueto.wordpress.com/2012/05/18/consumo-poupanca-e-crescimento/

É claro que ainda resta a opção, não recomendável, de aumentar a poupança via inflação – que reduz o poder de compra e diminui o consumo. Mas ao invés de “brincar” novamente com a inflação, seria mais sensato encararmos nossos problemas e aceitar que, se quisermos continuar com o modelo de expansão do crescimento via consumo, vamos precisar tratar muito bem os estrangeiros, pois serão eles que irão nos financiar. E se quisermos quebrar nossa dependência externa, então não poderemos mais continuar com a expansão do consumo como observado nos últimos anos (http://mansueto.wordpress.com/2012/05/18/consumo-poupanca-e-crescimento/).

[pic 4]


Real

Anterior

Maior

Menor

Datas

Unidade

Freqüência

98124.72

92893.74

103325.71

9065.79

1997 - 2014

BRL - Milhões

Mensal

Current Prices, NSA

Brasil - Gastos públicos - 2014 

Brasil Governo

Último

Anterior

Maior

Menor

Unidade

Orçamento do Estado

1.90

1.80

2.80

0.80

% PIB

[+]

Dívida Pública % PIB

56.80

58.80

60.90

53.40

Percentagem

[+]

Orçamento do Estado - Valor

-69380.00

-31476.43

11997.84

-69380.00

BRL - Milhões

[+]

Gastos públicos

80407.16

78850.00

103325.71

9065.79

BRL - Milhões

[+]

Notação De Crédito

50.73

[+]

Fonte: http://pt.tradingeconomics.com/brazil/government-spending

...

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