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O ÓCIO CRIATIVO

Por:   •  20/8/2015  •  Resenha  •  389 Palavras (2 Páginas)  •  914 Visualizações

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Com base na entrevista cedida por Domenico De Masi, sociólogo, e redigida por Rodrigo Pedroso e publicada no jornal Valor Econômico. É discutida a crise econômica que afetou o mundo em 2008 e perpetua até hoje, expondo necessidade de mudanças para a adaptação ao progresso científico e nas relações humanas na era pós-industrial.

Também é dito que o Brasil não realizou grandes feitos para superar a crise, não conseguindo elaborar originalidade e nem rever o conceito da sociedade. De Masi aponta os principais erros do capitalismo, que são: o acreditar que pode existir um crescimento infinito, e que para este ocorrer deve haver concorrência entre todos, e através da publicidade criar necessidades fúteis e consolidar um consumo infinito. Mas, o grande erro ocorre quando este sistema depende da distribuição igualitária de riqueza para conseguir o consumo infinito.

O criador do ócio criativo ainda afirmar que o capitalismo vive de inovação, mas o processo tecnólogo que vive-se hoje elimina este trabalho.Pois,não foi reduzido a quantidade de trabalho individual e quem já possui um emprego trabalha muito para não perder este, mas quem não tem não consegue participar deste mercado. Já que, o processo tecnólogo não acompanhou a redução do trabalho de forma positiva.

Em controversa a ideologia do capitalismo, De Masi exprime que o crescimento não é infinito, pois, a matéria-prima tem fim. E também como é visto na realidade no cotidiano, é afirmado que a riqueza nunca foi e esta longe de ser igualitária ou justa. Dessa maneira, a riqueza se agrupa no poder de pouquíssimas pessoas que não consomem a quantidade suficiente para manter o mercado do capital em alta e movimento.

No cenário atual, os bancos comercializam mais do que realmente possuem, ou seja, não existe o valor fisicamente. Ocasionando insustentabilidade ao longo do tempo. O sociólogo critica fortemente os intelectuais que não tiveram nenhuma iniciativa para alguma mudança, principalmente no Brasil, onde critica a copia do modelo da Europa na era industrial. Ele não acredita que novidades estejam breves, ou que o modelo atual será mudado rapidamente.

Por fim, Domenico exemplifica o modelo de “criação e sustentabilidade” da Wikipédia, e afirmar que deve-se criar modelos de milhões para milhões. Com idéias originais que a geração dos nativos são capazes de proporcionar a sociedade com a mudança de um trabalho mais dinâmico e com perspectiva para o mundo, incluindo as relações sociais.

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