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Os Casos Notórios de uma SCM

Por:   •  19/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.276 Palavras (18 Páginas)  •  152 Visualizações

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Casos Notórios de SCM

SCM na indústria de computadores

Com a sua contemporaneidade, a indústria automobilística, a indústria de computadores é hoje um referencial para vários outros setores. Suas características especial também tende a dificultar e tornar mais complexa a sua SCM.

Parra e Pires (2003) apresentam uma análise macro da cadeia de suprimentos nesse dinâmico seta industrial, baseados principalmente na experiência junto da cadeia de abastecimento (in boud) de um grande produtor mundial de computadores. As principais características da indústria de computadores são identificados e classificadas com base em três parâmetros, conforme segue:

Produto

  • Curtos ciclos de vida, em função das constantes inovações tecnológicas no segmento industrial;
  • Grande número de produtos, devido à diversidade de aplicações dos computadores;

Demanda

  • Baixa previsibilidade da demanda, devido principalmente a grande quantidade e variação de produtos;
  • Grande variação do mercados, em função da busca incessante do setor por prover com produtos ou soluções diversos tipos de necessidades e de clientes;
  • Grande customização de atendimento, em função do aumento das exigências dos clientes e significativo aumento da concorrência;

Abastecimento

  • Grande aumento nos canais de abastecimento, em função principalmente do caráter globalizado que caracteriza essa indústria atualmente.

A tabela 7,1 apresenta uma análise rápida dessas três unidades de negócios sob a perspectiva de três dimensões consideradas básica para analisar o setor, que são os mercados, os produtos e a estratégia básica de produção.

 (Scanear tabela da página 251)

Na SCM do setor de computadores um ponto importante a ser observado é o chamado posicionamento de materiais, dado que o segmento é extremamente sensível a variações de volume.

Em termos práticos, as análises das estratégias de posicionamento de materiais que se dão principalmente através de parâmetros como o valor e o volume do material. A origem do fornecedor e o tipo de frete a ser utilizado.

No geral, o modelo predominante de SCM na indústria de computadores procura-se adaptar da melhor maneira possível às particularidades do setor, mas que algumas vezes também traz algumas implicações negativas, as quais afetam principalmente o desempenho da cadeia  de abastecimento (in boud).

Podemos identificar três elementos importantes que são o produto, a demanda e o abastecimento, conforme segue:

Produto:

O setor trabalha com a logística de rápida e frequentes introduções de produtos. Isso aumenta a complexidade da gestão do ciclo de vida dos mesmos e aumenta a variedade de materiais no geral, visto que na maioria das vezes esses materiais não poderão ser trocados ou substituídos entre os produtos. Isso tudo gera uma série de efeitos negativos na SCM, aumentando consideravelmente os índices de obsolescência dos produtos e materiais no geral, aumentando os níveis gerais de estoque e reduzindo a desejada flexibilidade dos materiais.

Demanda:

A demanda no setor apresenta grande variação de mercado, baixa previsibilidade e grande customização no atendimento. O ideal seria ter modelos distintos de gestão para cada unidade de negócio, mas uma dificuldade natural é o fato de haver longos lead times nas compras de commodities, as quais geralmente são adquiridas de fornecedores instalados na Ásia.

Outro entrave é a falta de acuracidade das previsões que se dá muitas vezes em função da centralização da gestão da demanda. Isso acaba contribuindo para o aumento do nível de obsolescência tanto de produtos como de materiais no geral.

Abastecimento:

A indústria de computadores envolve uma base relativamente grande e em constate expansão da canais de abastecimento.

Geralmente adota-se a lógica de integração eletrônica (via EDI tradicional ou via web EDI) com praticamente todos os fornecedores de primeira camada. Tem-se então uma interligação eletrônica somente com os fornecedores de primeira camada (FisTierSuppliers), o que não proporciona maior visibilidade da SC como um todo. Essa visibilidade que abrange somente o primeiro nível incorre em vários erros de alocação de recursos, pois nem sempre os fornecedores desta primeira camada repassam aos seus subfornecedores mesma informação de demanda.

O ideal é procurar integrar eletronicamente (virtualmente) várias camadas na SC como um todo, mas em especial a cadeia de abastecimento (in boud).

Baseados nesse panorama geral do setor, Parra e Pires (2003) sugerem três elementos para o melhoramento da sua cadeia de abastecimento, conforme ilustra na figura 7.1

No geral, a análise realizada aponta que o melhoramento da cadeia de abastecimento (in boud) está necessariamente atrelado à revisão da SCM com um todo.

(Scanear tabela da página 254)

O Caso da Dell

Um dos casos recentes de sucesso empresarial e onde a SCM tem papel preponderante é o da Dell, o qual rapidamente se tornou famosa como produtora de computadores para o uso pessoal e corporativo. A empresa surgiu em 1984 e já em 1997 apresentava faturamento em torno de U$$ 12 bilhões, o que demonstrava um crescimento fantástico, principalmente se consideramos sua atuação sua atuação em um setor industrial altamente competitivo e dinâmico. Proporcionalmente hoje suas ações valem mais do que as da IBM, Microsoft, Walmart e General Eletronic.

Esse é um dos fatos que fazem com que o “modelo Dell de negócios” seja constantemente tema de interesse de vários setores industriais e não apenas do setor de computadores.

Ele não possui loja, não produz e não tem nenhum estoque de produtos finais. Ele vende diretamente aos clientes finais através da Internet e dos call centers. A empresa compra módulos e somente monta os produtos finais quando os pedidos dos clientes são recebidos. Os produtos são customizados e entregues aos clientes alguns dias após o recebimento do pedido. Michael Dell chama esse modelo de negócio de “integração virtual”, onde a empresa está voltada ao consumidor individual e integra a SC com foco mais no fluxo de informação do que no tradicional fluxo físico de materiais (Magreta, 1998).

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