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Os Custos de Transportes

Por:   •  19/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.384 Palavras (6 Páginas)  •  362 Visualizações

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                                        Custos de transporte

    O transporte, no plano nacional ou internacional, é considerado como um dos subprocessos mais relevantes da Logística. Que envolve o deslocamento externo do fornecedor para a empresa, entre plantas e da empresa para o cliente estando eles em forma de materiais, componentes, subconjuntos, produtos semi - acabados, ou peças de reposição. Muitas empresas conseguem um diferencial competitivo no mercado mediante uma correta utilização dos modos de transporte; como o elo entre o fabricante e o consumidor final. Portanto as empresas devem sempre estar atentas ao gerenciamento dessa função, visto que sua eficiência está ligada à satisfação do cliente e à minimização dos custos.

   Os custos de transporte deveriam ser observados sob duas óticas: a do usuário(contratante) e a da empresa operadora (que possui frota própria). Na ótica do usuário(contratante) quando a empresa terceirizada as operações de transporte (ou parte dela) os custos de transporte são variáveis. Na ótica da empresa operadora (com frota própria) os custos de transporte tem parcela fixa e uma variável. Independente de uma operação ser própria ou terceirizada deve-se busca a otimização do transporte por meio de economia de custos .A escolha do modo de transporte é influenciada pelos fatores custo, tempo de trânsito da origem ao destino, risco, normalmente o fator custo é o mais importante em termos econômicos e financeiros, mas os outros fatores também podem comprometer a definição do modo de transporte, estando relacionado ao atendimento do nível de serviço exigido. O transporte , nacional ou internacional, pode ser realizado pelos seguintes modais ou modos: rodoviário ,ferroviário, dutoviário e aquaviário (marítimo, fluvial e lacustre).

     Modo Rodoviário

   É utilizado para cargas pequenas e médias, para curtas e médias distâncias com coleta e entrega  ponto a ponto. O transporte rodoviário oferece uma ampla cobertura, podendo ser caracterizado como flexível e versátil com as necessidades de serviço ao cliente.

   Existem alguns  custos fixos, associados ao fator tempo, assim como variáveis, que são relacionados ao fator distância. Alguns custos fixos que podem ser associados ao transporte rodoviário são:

  • Salario do motorista e dos ajudantes: gastos mensais com salario do motorista e dos ajudantes de veículos, incluindo salário-base, benefícios e os encargos sociais;
  • Manutenção-oficina própria: gastos mensais com salário do pessoal de manutenção dos veículos, incluindo beneficio e encargos sociais;
  • Custos de oportunidade sobre os ativos investidos: corresponde ao ganho que seria obtido no mercado financeiro, caso o capital empregado em veículos e equipamentos de transporte não tenha sido utilizado para sua aquisição.

Os custos  variáveis do modo rodoviário, tornando-se por base a quilometragem podem ser alguns desses:

  • Peças, acessórios e material de manutenção: são os cargos mensais com peças, acessórios e material de manutenção, rateados pela quilometragem rodada a cada mês pelo veículo;
  • Combustivél: são gastos efetuados com combustível para cada quilômetro percorrido pelo veículo;
  • Óleo lubrificantes: é um gasto correspondente à lubrificação do veículo e é composto de dois segmentos principais: a lubrificação interna do motor e o sistema de transição do veículo.

Modo Ferroviário

É o mais apropriado para grandes massas e torna-se pouco eficiente e muito oneroso para o deslocamento de pequenas quantidades, é utilizado para itens de baixo valor agregado, mas com grande volumes de movimentação(granéis, minérios, produtos agrícolas etc), e para longas ou pequenas distâncias, com baixas velocidades. Esse tipo de transporte dificulta a rapidez e a satisfação do cliente.

   Para as empresas que possuem frota própria, os custos fixos do modo ferroviário são semelhante aos que foram descritos no transporte rodoviário, no que diz respeito a mão-  de- obra, depreciação, manutenção, seguros e custos de oportunidade sobre o capital investido, estando relacionados à utilização dos itens, das locomotivas(elétricas, a vapor ou automotrizes) e dos vagões(vagões-gôndolas, vagões fechados, plataforma, tanques, refrigerantes etc.), à utilização da estrada de ferro e das estruturas(pontes, galerias, túneis, grades etc), incluindo os custos das atividades das estações, oficinas de reparos e sinais de comunicação ou terminais, limpeza dos veículos e da estrada e outros serviços especiais.

    O custo de modo ferroviário(sob a ótica do usuário) é, geralmente calculado pela multiplicação da tarifa ferroviária pela densidade(peso/volume),utilizando aquele que proporcionar maior valor para definição do preço do serviço. Não são incluídas as taxa de armazenagem, manuseio e movimentação, mas sim, taxas de estadia de vagão ou administrativas pelo transbordo entre modais.

 Modo Aeroviário

  É utilizado somente em circunstância especiais, que podem justificar-se por apresentar um nível de perdas baixo tal como por exemplo para produtos de alto valor, são menores os custos com seguro e embalagem, em função do menor tempo de transito.

 Os custos fixos são altos em empresas com frota própria e mesmo que estas sejam proprietárias dos terminais e do espaço aéreo, esses custos são relacionados á operação das aeronaves, no que diz respeito a mão-de- obra, manuseio e movimentação de cargas, depreciação e manutenção, seguro e custos de oportunidade sobre o capital investido. No transporte aéreo brasileiro para as empresas usuárias, como custos variáveis existem algumas taxas específicas cobrada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária(INFRAERO).

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