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Planejamento Estratégico: Definições e Alternativas para Pequenas e Médias Empresas

Por:   •  6/7/2017  •  Artigo  •  5.686 Palavras (23 Páginas)  •  307 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

ÁREA DO CONHECIMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DAS HORTÊNSIAS

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

ARTIGO ACADÊMICO

Planejamento Estratégico: Definições e Alternativas Para Pequenas e Médias Empresas

[1] Douglas F. Zampronio

 [2] Margarete F. Lucca

Resumo

O ambiente de mercado está cada vez mais competitivo, exigindo que o setor administrativo das organizações esteja apto a se adequar a esse ritmo acelerado de mudanças. A criação de diferenciais competitivos faz com que pequenas e médias empresas consigam se destacar em relação aos seus concorrentes de maior porte, conseguindo assim, sobreviver em meio a um momento de instabilidade econômica. Através de pesquisas bibliográficas, o presente artigo teve como objetivo apresentar ferramentas para que pequenas e médias empresas consigam manter-se competitivas de forma não sazonal através do planejamento estratégico de suas ações e decisões, além de fatores que podem contribuir ou não na implantação desse planejamento. Somado a isso, se apresentou pesquisa recente sobre a taxa de sobrevivência das empresas no Brasil e a consultoria empresarial como alternativa de parceria para resolução de problemas de gestão. Fundamentando-se nos dados da pesquisa, percebeu-se que a sobrevivência das empresas está diretamente ligada a qualificação dos empreendedores e ao planejamento que estes fizeram antes e durante a implantação de seu negócio, além do crescimento no mercado de consultoria empresarial.

Palavras Chave: Planejamento Estratégico. Resultados. Decisão. Profissional.

  1. INTRODUÇÃO

O Planejamento Estratégico surgiu no momento em que as organizações sentiram a necessidade de aperfeiçoarem seus processos e manterem-se alerta para possíveis modificações futuras. “Toda a atividade nas empresas, por sua natureza, deverá resultar de decisões presentes tomadas a partir do exame do impacto das mesmas no futuro, o que lhe proporciona uma dimensão temporal de alto significado” (OLIVEIRA, 1999, p. 33).

A capacidade de planejar as ações e decisões é uma das atribuições primordiais de qualquer administrador, afinal, as decisões administrativas são aquelas que definem todos os demais setores de uma organização. Desde microempresas até grandes multinacionais, a elaboração e implantação de um planejamento de curto, médio e longo prazo adequado a realidade da organização permite aos gestores a antecipação de possíveis adversidades que com certeza vão aparecer ao longo do caminho da organização.

Muitas empresas se caracterizam pela visão que o planejamento estratégico se aplica somente a alta direção ou aos clientes, deixando de lado diversos aspectos relacionados ao bom andamento da organização, como a análise interna e externa da organização, a atenção que deve ser dada as considerações dos colaboradores de todos os níveis, a reflexão sobre a realidade da organização em relação as necessidades da sociedade e a visão do futuro (CAMPOS, 2016).

O mundo corporativo passa por grandes transformações e profundas alterações no que tange a maneira de gerir um negócio. Em uma era marcada por revoluções precedidas da industrial e da informação, impulsionadas por uma revolução tecnológica acelerada, gestores e executivos são obrigados a concentrar o maior número possível de informações relevantes acerca do ambiente interno e externo ao qual está inserido. Dados sobre colaboradores, fornecedores, concorrentes e clientes são imprescindíveis para uma boa gestão estratégica da organização.

Dentro desse contexto mercadológico, o que deveria ser básico para toda e qualquer empresa acaba se tornando um diferencial competitivo. E independente da área de atuação, essa preocupação acaba traduzindo-se em planejamento estratégico com formulação objetiva, definindo de maneira clara a situação real da empresa, ou seja, onde está, onde quer chegar e como pretende chegar lá.

Com base nos argumentos descritos, onde se apresenta com veemência a importância do planejamento estratégico das ações e das decisões organizacionais, este artigo pretende trazer de maneira clara e concisa algumas definições e estratégias capazes de nortear as ações de um novo empreendedor ou de redirecionar a força de trabalho dos setores administrativos de organizações onde o assunto não é tratado com a devida importância.

Através de pesquisa bibliográfica, foram apresentadas diversas citações de autores especializados no assunto, além de definições, ações e estratégias que podem ser adotadas por empresas a fim de potencializar ao máximo sua capacidade, seja nos setores de produção ou nos setores administrativos. Afinal, uma organização não pode adotar postura diferente em cada um dos níveis. Quanto maior o sentimento de unidade no ambiente interno, maior a qualidade e melhores serão os resultados apresentados ao ambiente externo.

  1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Conforme Nogueira (2014, p. 13), “o planejamento de uma organização envolve a definição de objetivos e planos. Os objetivos são os estágios futuros desejados pela organização, e os planos são uma tradução estruturada e documentada do planejamento”.

  1. A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Grande parte dos gestores relata uma sobrecarga de tarefas que não estão programas na sua rotina, e que acabam demandando o tempo que deveria ser destinado ao processo decisório de ações diretamente ligadas ao futuro da organização. Outros ainda relatam a frustração de chegar ao final do dia com a sensação de que não produziram nada, que o dia foi improdutivo. Ou seja, ambos os relatos são de gestores que acabam resolvendo uma infinidade de questões que não competem a função de um administrador e não conseguem focar seus esforços naquilo com o qual realmente deveriam estar atentos: seu aperfeiçoamento profissional e a manutenção da organização no mercado de forma competitiva.

Todas essas situações são reflexos da falta de um planejamento adequado. Por mais inofensivas que possam parecer, cada situação onde o gestor perde o foco do negócio e volta sua atenção para pequenos problemas de qualquer espécie demanda um tempo muito maior do que o necessário para resolver o problema em si. Além do tempo para essa resolução, devemos considerar o tempo que será necessário para que este gestor volte ao estado de concentração em que se encontrava anteriormente – isso se voltar a atividade inicial e não for resolver outros problemas que estão ligados ao primeiro.

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