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Planejamento Urbano Sustentável

Por:   •  10/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  625 Palavras (3 Páginas)  •  187 Visualizações

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Planejamento Urbano Saudável

Desde o início do século XXI, as maiores questões políticas e académicas relacionam-se com o ambiente, a sustentabilidade, a qualidade de vida urbana e a saúde. Estas preocupações também são o resultado da progressiva urbanização do espaço e da contradição entre o desenvolvimento das cidades e da sustentabilidade, pois se busca gerar bem-estar, mas a atual realidade urbana é de anomia, insegurança e pobreza (SANTANA, 2009).

Nessa linhagem, o espaço urbano não encontra mais o seu propósito fechado nos aspectos tradicionais, eminentemente físicos, porque cada vez mais, além de ter que levar em conta as dimensões imateriais da cidade (percepção da segurança, confiança, etc.), também se tem a necessidade de se associar a valores como bem-estar, qualidade de vida e saúde das populações, procurando responder os problemas de saúde pública que são cada vez mais evidentes nas cidades.

A saúde quando está associada com o planejamento urbano tem ganho cada vez mais de destaque e espaço nos fóruns de discussão académica e política. Isto refere a influência do contexto na saúde, que é bastante complexo, porque o contexto é formado por diversos ambientes, dos quais se podem destacar o ambiente físico, o económico, o social e o cultural (SANTANA, 2005). Estes ambientes se dividem em diversos fatores, em que se destacam a qualidade da água, a poluição atmosférica, o capital social ou as oportunidades locais. Planejar lugares mais saudáveis, que podem ser capazes de promover a saúde e a qualidade de vida dos seus habitantes é não esquecer nenhuma destas dimensões. Planear é identificar com antecedência e precisão todas as características ambientais que determinam a qualidade de vida e o bem-estar. Viver na cidade deve ser um fator de aperfeiçoamento, e não de degradação e regressão da vida humana. Por exemplo, quando se tem espaços verdes próximos às áreas residenciais, eles tem impactos indiretos na saúde, melhorando a qualidade do ar, atenuando o efeito da poluição e a ilha de calor (VASCONCELOS, VIEIRA, 2007), oferecendo aos moradores um ambiente que incentive a prática de atividades físicas, como pedalar ou caminhar.

O trabalho de identificar e analisar com precisão as características ambientais que influenciam a vida humana e a maneira como podem ser medidas, controladas e monitoradas, é uma das grandes dificuldades, visto que esse conhecimento é fundamental para o desenvolvimento de planos de planejamento saudável. Assim, o uso de indicadores apropriados tem sido considerada uma ferramenta muito importante para se desenvolver um planejamento urbano saudável.

Também, as políticas públicas têm uma relação muito expressiva e fundamental para o desenvolvimento das cidades saudáveis, porque são através delas que ocorrem as ações de melhoria da qualidade de vida da população. Em se pensar em políticas públicas voltadas para as premissas do movimento de busca pelas cidades saudáveis, é necessário reforçar a ideia de promoção da saúde, pois é a partir dela que se podem criar ações e intervenções urbanas para a melhoria da qualidade de vida da população. O conceito de cidades e planejamentos urbanos saudáveis tem estreita relação com a promoção da saúde. Esta por sua vez, pode ser entendida como processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da saúde e da qualidade de vida, pela sua atuação, participação e controle do processo (ALCOFORADO, ANDRADE, 2007).

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