Politicas de gestão de recursos humanos

Estudo Dirigido 4 - Evolução Histórica dos Recursos Humanos no Brasil

Nomes: FERNANDO FREIRE BASTOS XAVIER (2013071625)

Instruções:

Após a leitura do texto, coloque, nos espaços abaixo, em tópicos, as principais características em relação à configuração dos temas, em cada um dos períodos históricos de desenvolvimento da ARH no Brasil.

Período	Situação Política/Econômica	Situação Formação Profissional	Situação de gestão de pessoas
Antes de 1930	Expansão da economia cafeeira, formação de um mercado de trabalho e de consumo interno e  disponibilidade de recursos financeiros e materiais. Desenvolvimento industrial impulsionado principalmente pelo aumento das exportações para a Europa. Intervenção do Estado restrita, tanto em termos de ingerência direta nas atividades produtivas, como da regulamentação das relações capital e trabalho	Na pequena empresa industrial predominavam os operários especializados (origem europeia), já nas indústrias mais mecanizadas, a mão de obra que prevalecia era a pouco qualificada (origem rural). No geral a qualificação baseava-se em práticas informais de aprendizagem realizadas no próprio trabalho.	Não haviam leis trabalhistas e as questões dos trabalhadores eram resolvidas e negociadas diretamente entre patrões e empregados. No geral a gerência era informal, direta e geralmente autoritária. Pequenas diferenças eram observadas de um setor para o outro.
De 1930 a 1945	Transição da economia de base agro-exportadora para o processo de industrialização. Maior intervenção do Estado na vida política, econômica e social do país. Criação do  Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e desenvolvendo de dispositivos regulamentadores das condições de trabalho, da organização sindical e Previdência Social.	Processos industriais compostos por tarefas simples e repetitivas. Mão de obra barata e pouco qualificada. Pequenos incentivos a formação e qualificação da mão-de-obra industrial.	Relação de controle do trabalho por meio da Secção de pessoal, voltada para cuidar das rotinas trabalhistas, das obrigações, dos direitos e dos deveres do trabalhador e, acima de tudo, da parte disciplinar.

Período	Situação Política/Econômica	Situação Formação Profissional	Situação de gestão de pessoas
De 1945 a 1964	Processo de redemocratização do país. Ação mais intensa do Estado nos setores produtivos. Crescimento técnico e industrial acelerado devido a investimentos norte-americanos. Introdução de Multinacionais no país. Aliança dos interesses públicos e privados.	Investimento do governo em escolas de aprendizagem, fornecendo programas de treinamento para diversas áreas.	Gestão de recursos humanos mais organizada e formalizada. Criação do setor de relações industriais, responsável por agrupar as funções de cargos e salários, carreiras, treinamento e desenvolvimento, e por atuar na questão comportamental e   psicológica no trabalho.
De 1964 a 1990	Elevação da dívida externa, instabilidade política e instalação do regime militar. Expansão da intervenção do Estado na economia. Reformas administrativas, tributárias e fiscais. Foco no desenvolvimento industrial e tecnológico. Implantação de políticas públicas para atrair investidores. Muitas manifestações trabalhistas. Novo sindicalismo e constituição de 1988, ampliando o poder dos sindicatos e a atuação da classe trabalhadora no espaço político.	Alta oferta de mão de obra desqualificada. Especialização direcionada pelos órgãos de formação profissional visando se adequar ao mercado e pelos investimentos em treinamento. Carência por mão de obra qualificada. Ampliação da capacitação, aumentando eficiência do empregado e o tornando multicapacitado. Aumento do nível de educação e informação do trabalhador.	Índices de reajuste salarial e regras de relacionamento capital-trabalho definidas pelo Estado. Pouca valorização dos recursos humanos, baixos níveis salariais e ata rotatividade de pessoal. Gestão isenta de algumas responsabilidades. Capacitação gerencial e técnica do RH para gerir conflitos. Surgimento do Departamento de RH, que denuncia funcionários ligados a sindicatos e partidos clandestinos.