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Processos de produção

Seminário: Processos de produção. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  16/9/2014  •  Seminário  •  768 Palavras (4 Páginas)  •  164 Visualizações

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6. Processos de Fabrico

Entre os principais processos de fabrico de polímeros usados na Indústria Automóvel destacam-se a Moldação por injecção, a Extrusão, a Moldação por Vácuo e a Moldação por compressão.

A Moldação por injecção é aplicada especialmente para a obtenção de peças com geometria complexa. Apesar dos elevados custos dos equipamentos, da sua montagem e da manutenção exigida, este é um processo traz significantes vantagens, nomeadamente a facilidade de criar peças de desenho variado de diferentes materiais em grandes escalas, a reduzida mão-de-obra necessária e a qualidade dos acabamentos.

Extrusão é um processo de moldagem usado na construção de tubos e isolamentos de condutores. O material usado é forçado a escoar através de orifícios de uma ferramenta para produzir uma peça contínua de secção transversal constante correspondente à forma dos orifícios.

Para a produção de tabliers e peças de dimensões significativas é utilizada a Moldação por Vácuo. Funcionando a baixas temperatura e pressão oferece custos relativamente mais reduzidos, para produtos de grandes dimensões. No entanto necessita de matéria-prima de custo elevada e comporta dificuldades em manter as espessuras constantes.

Relatório Projecto FEUP 2010

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7. Conclusão

Com a elaboração deste relatório podemos concluir que os polímeros são maioritariamente usados para a concepção de automóveis. Um polímero é uma molécula que contém uma cadeia de átomos ligados entre si por ligações covalentes.

É de salientar as vantagens dos plásticos como uma alternativa mais radical e leve ao aço. Além disso, os custos de produção do plástico são consideravelmente reduzidos quando comparados com os custos associados à produção de peças de metal, uma vez que o equipamento usado no fabrico do plástico apresenta um custo muito inferior ao que é necessário para produzir peças de metal. Desta forma, não só as qualidades associadas ao plástico, mas também as vantagens económicas envolvidas contribuíram para um crescente interesse neste material por parte das montadoras desde 1960.

A crescente evolução na indústria, permitiu introduzir uma grande variedade de elementos plásticos na produção dos automóveis, sendo utilizados não só como componentes do interior da maioria dos carros, mas também nos pára-choques e outros elementos construtivos. Muitos fabricantes e designers utilizaram também polímeros - plásticos reforçados com fibras de vidro ou de carbono em carros de corrida e em alguns veículos produzidos comercialmente. Na década de 1980, quando os fabricantes descobriram novas maneiras de reduzir a massa do veículo, muitos na indústria começaram a investigar o uso de polímeros para substituir o aço numa grande variedade de peças de automóveis.

Além disso, a dureza dos plásticos comuns é cerca de 30 a 60 vezes inferior à do aço, enquanto a dureza dos plásticos reforçados é cerca de quinze vezes inferior à do aço.

Por outro lado, compostos de fibra de carbono têm atraído o interesse da indústria automóvel como uma alternativa aos compostos de fibra de vidro, uma vez que são mais rígidos. Painéis constituídos por estes materiais podem ser mais finos e, portanto, mais leves que os seus congéneres de vidro

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