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Projeto racismo

Por:   •  27/9/2015  •  Artigo  •  5.136 Palavras (21 Páginas)  •  260 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

NOME: Ana Lúcia Afonso dos Santos....................R.A.7093555385

NOME: Carla Aparecida Santana Souza................R.A.7253593606

NOME: Graziele Campos Gomes...........................R.A.7297605508

NOME: João Carlos Benedito................................R.A.7259561601

NOME: Jonas Aparecido de Castro Cardoso..........RA.7253592465

NOME: Tábata Andreza Honorato Paiva...............R.A.7481622974

PROJETO: DIGA NÃO AO RACISMO

3° SEMESTRE A

Jacareí – SP

2014

INFORMAÇÕES GERAIS

Nome do projeto:Diga não ao Racismo

Coordenador:Profº Sérgio Ferreira da Silva -  Curso de Administração

Telefone:(12)3954-4931 / (12)98179-1188        

E-mail:ferreira.sergio@aedu.com

Local de Execução:Faculdade Anhanguera de Jacareí.

Campus:I

Data do Evento: 20/11/2014.

PROJETO: DIGA NÃO AO RACISMO

1. RESUMO

Racismo é o preconceito, a discriminação ou seja, a tendência do pensamento, ou o modo de pensar onde se dá grande importância a noção da existência de raças humanas. É também a convicção de que existe relação entre as características físicas hereditárias, como a cor da pele e traços de caráter e inteligência, com manifestações culturais. Se trata de um conjunto de opiniões pouco coerentes com base mal definida que conceitua o racismo, cuja função principal é alcançar as diferenças biológicas entre os homens, reais ou imaginarias.Ele surgiu desde o início da história, com a crença na existência de raças superiores e inferiores e era utilizado para justificar a escravidão ou o domínio de alguns povos por outros. O racismo subentende que existem raças puras e que tal superioridade autoriza uma hegemonia política e histórica, ponto de vista contras que levantam consideráveis objeções.Esse fenômeno de complexas origens ocorre com maior ou menor intensidade em todas as etnias e países sendo suas origens muito complexas. Como primeiro estágio de racismo confunde-se com xenofobia; onde determinado grupo social hostiliza um estranho por considerar nefasto o contato fora desse grupo, o qual tira sua força entre seus membros e em outro nível, tal repudio é justificado pela diferença física, sendo o suporte do componente racista.Com o avançar de conquistas territoriais e culturais do povo europeu ainda na idade média não se manifestava futuramente o racismo, e sim havia um sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa, que ocorria devido ao poder político da igreja cristã que justificava submissão de povos conquistados de forma a introduz-los a cristandade.Á medida que a tecnologia ia avançando na Europa iniciouuma caminhada em direção à conquista econômica e tecnológica sobre o mundo, onde então começaram a surgir ideologias com novas ideias e doutrinas que alegavam existir na Europa uma raça superior. Segundo consta, aquela era a raça destinada por Deus e para comandar o mundo e dominar as raças que não eram europeias, consideradas inferiores.No Brasil os negros foram trazidos para serem escravos nos engenhos de cana de açúcar. A igreja católica se opunha decisivamente à escravidão negra, e embora alguns achem que se acreditava que os negros não tinham almas, sempre existiam inúmeros santos negros.O racismo, como fenômeno comportamental e social, procura afirmar que existem raças puras e que estas são superiores ás outras e procura justificar a hegemonia política, história e econômica. Os grupos humanos atuais na sua maioria são produto de mestiçagem do ponto de vista racial. A evolução das espécies incluindo a humana e o sexo facilitaram a mistura racial durante eras. Quando se aplica, portanto ao ser humano o conceito de pureza biológica ocorre uma confusão entre o grupo biológico e grupo linguístico ou nacional.Outras motivações que levaram a escravidão negra foram o convívio com as doenças dos brancos e de seus animais, e juntamente com a motivação financeira, pois o tráfico negreiro foi a maior fonte de renda do período colonial.A abolição da escravatura brasileira foi um processo lento que passou por várias etapas antes de se concretizar e quando finalmente foi decretada não se realizaram projetos de assistência ou leis para facilitar à inclusão dos negros a sociedade fazendo com que eles continuassem a serem tratados como inferiores e tendo traços de sua cultura e religião marginalizados.A escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. Ele vem desde o primórdio de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores. Citamos os hebreus que foram vendidos como escravos desde o começo da história.Em 13 de maio de 1888 a Princesa Isabel assinou a Lei Aurea que aboliu e escravidão e libertou os escravos. Mesmo após a abolição a vida dos negros brasileiros ainda continuou muito difícil pois o estado não se preocupou em oferecer condições para que os execra-vos pudessem ser integrados no mercado de trabalho formal e assalariado. Muitos setores de elite continuaram com o preconceito o que prova essa situação foi a preferência pela mão – de – obra europeia, que aumentou muito no Brasil após a abolição. Sendo assim a maioria dos negros encontrou grandes dificuldades para conseguir empregos e manter uma vida com o mínimo de condições necessárias.No Brasil a questão racial ainda é vista pela ampla maioria dos brasileiros como algo inexistente. O brasileiro tem preconceito de ter preconceito, mas grande parte dos negros brasileiros não se assume enquanto tal. Mesmo sendo grande o conhecimento de grandes heróis negros no Brasil, como a história do Zumbi dos Palmares, líder maior da resistência quilombola no Brasil e que tombou um combate em 20 de novembro de 1965 e que praticamente após 100 de resistência do Quilombo dos Palmares e por isso esse dia é celebrado como o Dia da Consciência Negra. Ainda assim não há uma ampla consciência negra no Brasil. Zumbi lutou e parte foi destacada da luta do povo negra na diáspora. A chegada dos primeiros navios negreiros no Brasil marcou também a chegada da forte resistência contra a escravidão e até hoje a história do povo negro no Brasil tem sido de luta contra a discriminação racial em suas várias faces. Essa luta só não é maior que a contribuição deste povo no crescimento, construção e desenvolvimento do Brasil. O sangue e o suor do negro fizeram o Brasil consolidar-se como uma das maiores economias do mundo.Mesmo com os avanços obtidos pela luta durante os séculos contra a criminalização a pratica do racismo, o povo negro segue sendo discriminado e principalmente vítima das desigualdades social, que tem no Brasil um forte componente racial. Ainda é extremamente forte o preconceito contra os negros em nossos pais, os próprios negros não assumem sua negritude, usando de outras denominações e costumes criando o racismo enrustido.As mazelas do capitalismo são sempre mais dramáticas para o povo negro. O desemprego é maior entro os negros. Nas universidades os negros são minorias. Entre os favelados a maioria é negra. Assim segue o ciclo de opressão, exclusão, repressão e criminalização dos negros.Os negros organizados, politizados e conscientes de sua negritude também depositaram esperanças num governo de esquerda, encabeçado pelo Lula e formado pelo PT e apostaram na construção de um projeto alternativo de governo e poder que pudesse iniciar um processo de reversão deste ciclo viciosa. Infelizmente os negros também foram traídos, colocaram alguns negros para fazer figuração, conseguindo assim dividir a resistência dividir a resistência popular neste terreno. O povo negro está em todo tipo de função e trabalho degradante, vivendo nas piores casas, comendo o pão que a miséria amassou sem condição de frequentar a universidade paga, sem plano de saúde, sem respeito e sobrevivendo com programas sociais pífios e assemelhados, o racismo continua sendo uma das práticas e comportamentos mais nojentos e dissimulados.Nos anos entre 1995 e 2003 foi o período da aplicação do neoliberalismo no Brasil, período que o estado foi diminuindo o atendimento ás demandas populares, deixando afastado suas poucas características de bem-estar social, e em 2003 até agora os superávits fiscais vem se ampliando e a manutenção da agiotagem oficial é garantida com zelo pelo Lula e sua equipe econômica. E nesse caso o drama dos pobres se aprofunda estruturalmente, a violência também e nessa situação os negros são as maiores vítimas, sendo a mulher negra, o idoso negro, o negro doente, o negro homem é discriminado, esquecido e tripudiados.A luta do negro aqui no Brasil é a luta por uma sociedade mais humana e raciona, mais justa e democrática. Os recursos públicos para encaminhar medidas que beneficiem o negro estão hoje, como há décadas, sendo carreados para a agiotagem do sistema financeiro e lá que devem ser buscados. Portanto dizemos que todo dia é o dia da Consciência Negra. Em todos os dias devemos lembrar que a abolição da escravidão foi uma farsa da elite branca do Brasil que já dura 120 anos. Em todos os lugares o povo negro continua sendo massacrado e tripudiado por essa imensa máquina de moer carne humana chamada capitalismo.’’ Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós.’’ (Paulo Henrique Costa Mattos em 15 de junho de 2008).Também existiu outro grande líder sul-africano que foi um dos mais importantes sujeitos políticos que atuou contra o processo de discriminação na África do Sul, se tornando um ícone internacional na defesa das causas humanitárias. Nasceu em 18 de julho de 1918, em Transkei, era filho único de uma família antiga de aristocratas da casa real de Thembu.Mandela jovem teve oportunidade de ter uma ampla formação educacional influenciada pelos valores de sua própria cultura e da cultura europeia. A pôs passar pelas melhores instituições de ensino da época, o bem educado Mandela chegou a universidade de Fort Hare.No ambiente universitário teve oportunidade de a luta contra o apartheid promovida pelo Congresso Nacional Africano. Ele não aceitou as tradições de seu próprio povo e não sujeitou um casamento arranjado. Trabalhou em uma imobiliária e num escritório de advocacia e nesse período aprofundou mais seu envolvimento com as atividades do congresso e deu continuidade nos seus estudos no campo do Direito. Na década de 1950, os ativistas aliados a ele realizaram uma manifestação de desobediência civil e protestaram com as políticas impostas pelo governo.Com essa grande manifestação política resultou na elaboração da Carta da Liberdade, um documento importante da luta onde a população negra oficializa sua indignação. Em 1956, as autoridades prenderam Nelson Mandela e decidiram condená-lo a morte pelo crime de traição. Porem uma grande repercussão internacional de sua prisão e julgamento serviram para que o líder ficasse em liberdade. Depois disso, Mandela continuou a conduzir os protestos pacíficos contra a ordem estabelecida.Em março de 1960 um trágico episódio incitou Mandela a rever seus meios de atuação política, um protesto que tomou conta das ruas da cidade de Spharpeville e resultou na morte de manifestantes desarmados e depois disso Nelson Mandela decidiu se empenhar na formação do ‘’ Lança da Nação’’ um braço armado do CNA e Mandela foi mais uma vez preso. Foi condenado a prisão perpetua pena que cumpriria em uma ilha penitenciaria. Somente em 1990 sob a tutela do governo conciliador do presidente Frederik Willem de Klerk foi liberto e reconduziu o processo que deu fim ao apartheid na África do Sul e em 1992 as leis segregacionistas foram finalmente abolidas com o apoio de Mandela e Willem de Klerk.No ano seguinte a vitória política lhe concedeu o prêmio Nobel da Paz e em 1994 foram organizadas as primeiras eleições multirraciais da África do Sul. Sua vitória eleitoral iniciou o expurgo das práticas racistas do Estado africano e rendeu um grande reconhecimento internacional á Mandela. Depois de cumprir mandato, em 1999, Mandela atuou em diversas causas humanitárias exercendo também um grande papel na luta contra a AIDS.Nelson Mandela faleceu em 05 de dezembro de 2013 em decorrência de uma infecção pulmonar.

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