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Qualidade de vida no trabalho

Por:   •  2/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.620 Palavras (11 Páginas)  •  249 Visualizações

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CLEUSA GHIDINI

JANINI DE SOUZA ROCHA

JENIFFER MARTINS DE ARAUJO

SUÉLI NAIADI KLEINSCHMITT

QUALIDADE DE VIDA X CARREIRA PROFISSIONAL

SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ

2016


CLEUSA GHIDINI

JANINI DE SOUZA ROCHA[pic 2]

JENIFFER MARTINS DE ARAUJO

SUÉLI NAIADI KLEINSCHMITT

QUALIDADE DE VIDA X CARREIRA PROFISSIONAL

Trabalho apresentado como requisito para avaliação parcial na Disciplina de Psicologia Organizacional e do Trabalho da Universidade de Caxias do Sul

Prof. Fábio Sager

                                                                                               

SÃO SEBASTIÃO DO CAÍ

2016

SUMÁRIO[pic 3]

1 INTRODUÇÃO        

2 QUALIDADE DE VIDA X CARREIRA PROFISSIONAL        

3 O PAPEL DAS EMPRESAS        

3.1 EMPRESAS X FUNCIONÁRIO        

4 OBJETIVOS E PRIORIDADES        

CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS:        


1 INTRODUÇÃO

Diariamente vivenciamos o dilema de encontrar equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. E por muitas vezes, nos esquecemos de que a vida é a carreira mais longa que teremos. Mas com certeza uma dúvida comum a todos, é se devemos utilizar nosso precioso tempo para ganhar mais dinheiro trabalhando muito ou para viver melhor.

Com base nisso, este trabalho tem por objetivo promover a reflexão sobre a importância em encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Não abdicando de seus sonhos ou desejos, mas sim, unindo-os como forma de possibilitar uma vida de qualidade juntamente com uma carreira de sucesso. Veremos também o papel das empresas na concretização desse processo.


2 QUALIDADE DE VIDA X CARREIRA PROFISSIONAL

A qualidade de vida no trabalho está ligada ao prazer que temos de realizar determinada tarefa. Se desempenharmos nosso papel com alegria, possivelmente ficaremos satisfeitos com nosso trabalho, tendo assim, qualidade de vida. Segundo Ferreira (2013, p. 111), “o movimento pela qualidade de vida no trabalho surgiu visando possibilitar o equilíbrio entre o indivíduo e a organização, considerando tanto as exigências e necessidades da tecnologia como as do trabalhador”.

O termo qualidade de vida no trabalho tem como enfoque melhorar os processos produtivos, evitar conflitos e tornar a vida dos trabalhadores mais agradável, levando em conta fatores como trabalho e organização, com base na análise e reestruturação das tarefas. Pode-se dizer, portanto, que “Qualidade de Vida no Trabalho é o conjunto de ações que a empresa realiza para implantar melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho.” (FERREIRA, 2013, p. 113).

As estatísticas demonstram que há um aumento na expectativa de vida, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciado em 2015, o aumento da expectativa média de vida para o brasileiro de 74,9 passou para 75,2 anos de 2013 para 2014. Os números confirmam a tendência de aumento e, essa nova realidade social, percebida pelo aumento da expectativa de vida, resulta em mais tempo trabalhando em atividades produtivas, maior consciência do direito à saúde, novos hábitos e responsabilidade social. (LIMONGI-FRANÇA, 2003).

Assim sendo, quanto mais pensamos na questão, mais evidente fica a real importância da vida pessoal (ter uma família, amigos, lazer, etc.). Conforme ressalta Ferreira (2013), o maior vilão são os próprios hábitos de cada pessoa, sendo a má administração do estresse, uma questão que requer mudança, pois acreditamos que isso nos colocará em boas condições físicas e psicológicas em meio a uma terceira idade, que possibilitará quem sabe, uma segunda carreira.

Cortella e Mandelli (2015) consideram que o esforço realizado sem razão gera estresse, enquanto com motivo, cansaço. Ou seja, o cansaço pode ser aliviado com uma boa noite de sono, já o estresse, não. Por isso é fundamental saber a vida que se quer levar, e junto dela, equilibrar a carreira.

Os autores ainda complementam afirmando que o importante:

“[...] não é o que quero da minha carreira e aí vou ver o que faço da minha vida. É o contrário: o que quero da minha vida para ver o que faço da minha carreira. Sendo assim, o indivíduo deve pensar em quais são suas prioridades: se uma vida mais atrelada à materialidade ou a uma maior simplicidade; uma vida mais próxima à convivência familiar ou menos”. (CORTELLA; MANDELLI, 2015, p. 93).

No entanto, o mundo capitalista em que vivemos, impõe que se não nos dedicarmos a nossas carreiras não teremos como pagar pela nossa vida pessoal. Hall (1976 apud DUTRA, 1996, p.17); define carreira como “uma sequência de atitudes e comportamentos, associada com experiências e atividades relacionadas ao trabalho, durante o período de vida de uma pessoa.” A carreira envolve uma série de etapas e transições que podem variar de acordo com as pressões sofridas pelo indivíduo.

Com isso, por muitas vezes nos exigimos mais do que deveríamos, e acabamos perdendo a saúde para juntar dinheiro, e depois perdendo o dinheiro para recuperá-la. Portanto, este é o momento para se repensar a maneira como encaramos esta questão e para encontrar maneiras de melhor aproveitar o nosso tempo. Conforme Dutra (1996), a administração de carreiras serve como instrumento para harmonizar as expectativas de desenvolvimento da empresa aos interesses de seus trabalhadores, seja de crescimento pessoal como profissional.

Dentre os principais desafios de uma organização moderna, pode-se salientar a dificuldade em conciliar uma produção enxuta e flexível, aos programas de qualidade de vida, conforme ressalta Limongi-França (2003). A interação entre as pessoas e um bom programa de qualidade de vida, agrega talentos e proporciona uma estrutura de trabalho cooperativo e versátil.

Cortella e Mandelli (2015) complementam que, a humanidade só alcançou o sucesso até hoje devido à cooperação, enquanto hoje vivenciamos uma disputa por poder onde a competitividade está implícita em todos os processos.  Os autores ainda destacam: “Não adianta fechar os olhos em meio a um tiroteio e supor que não será atingido. É preciso participar.” (CORTELLA; MANDELLI, 2015, p. 94).

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