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REPOSICIONANDO A RANBAXY

Por:   •  16/11/2015  •  Resenha  •  795 Palavras (4 Páginas)  •  416 Visualizações

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Conforme relatado pelos autores a Ranbax foi fundada em 1962, é uma empresa multinacional e possui matriz na Ínida. Atua em distintos territórios no mundo em busca de mercado consumidor, energia, matéria-prima e mão de obra barata para diminuir custos de produção. É evidente a influência da empresa na economia e na política.

Tornou-se em 20 anos uma das dez maiores empresas farmacêuticas na Índia, devido a suas estratégicas de fabricação, marketing, recursos humanos, P&D e outras medidas conseguiu desenvolver seus projetos aplicando-os em países desenvolvidos e em desenvolvimento de forma que pudesse expandir seus negócios e aumentar sua lucratividade.

A Índia era o décimo segundo mercado farmacêutico do mundo, detinha 56 % das vendas da Ranbaxy, embora a população indiana tivesse ultrapassado os 16% na participação mundial, a representatividade indiana no mercado farmacêutico era pouco superior a 1%. Em virtude da baixa renda per capita indiana menos de 5% da população tinha plano de saúde e os remédios à base de ervas competiam com os produtos farmacêuticos.

Os produtos farmacêuticos estavam entre os mais baratos do mundo e um dos responsáveis por manter os preços destes produtos baixo de forma significativa era o DPCO – Drug Price Control Order. O DPCO influenciava as empresas indianas a trabalhar com a engenharia reversa de drogas importadas em vez de desenvolver novos produtos, devido aos regulamentos e a lei de patente que reconhecia patentes de processos mas não de produtos. As empresas de pequeno porte eram favorecidas devido aos impostos mais baixos, condições menos rigorosas e isenção do DCPO. Por outro lado as empresas de grande porte eram obrigadas a obter autorizações para aumentar sua capacidade de produção, vender a preços controlados e uma parte de seus princípios ativos eram para empresas de pequeno porte.

Em 1994 foi realizado o acordo TRIPS – Trade Related Property Rights que exigia o reconhecimento de patente de produto, de patente de processo, a extensão dos termos de patente de sete para vinte anos, a aceitação de importação como a utilização de patente, entre outros. No entanto, o efeito destas mudanças fundamentais era retardado pelas concessões feitas aos países em desenvolvimento.

A Eli Lilly e a Ranbaxy formaram a primeira de uma série de joint ventures em que o controle acionário era dividido meio a meio entre as partes, o que promoveu a expansão em novos mercados, fazendo com que a empresa se adaptasse as normas reguladoras dos países desenvolvidos realizando outros investimentos em logística, tecnologia e qualidade.

Como os mercados estrangeiros eram mais exigentes na qualidade a Ranbaxy resolveu montar novos módulos de produção para manter a qualidade, tanto no mercado interno quanto externo. Por isso Dr. Singh disse: “Como uma companhia, decidimos que não podíamos nos permitir falar em uma determinada qualidade para a Índia e outra para um cliente diferente, pois estamos fabricando produtos farmacêuticos destinados à saúde”. Pag. 7

A empresa precisou se adaptar a cada país, implantando e mantendo sedes em cada uma das quatro regiões para que pudesse administrar de perto e facilitar as operações na região, mesmo sabendo que os investimentos nesses novos mercados desenvolvidos seriam superiores,

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