RESENHA CRÍTICA - CASO HARVARD - AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS

RESENHA CRÍTICA - CASO HARVARD - AMAZON, APPLE, FACEBOOK E GOOGLE

Thiago Augusto de Oliveira Maia

Trabalho da disciplina CONSULTORIA,

                                                Tutor: Prof. PROF. CLAUDIA MARCIA PEREIRA LOUREIRO

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SA

MBA EM GESTAO DE OPERACOES, PRODUCAO SERVICOS

AMAZON, APLLE, FACEBOOK E GOOGLE

Fichamento de Estudo de Caso

            Os norte-americanos (governo) desenvolveram um projeto de defesa na década de 1950, era um sistema de alerta contra bombas nucleares que foi transformado em uma rede de agências de pesquisas do departamento de defesa norte americano. Seu desenvolvimento sabemos no que se transformou na rede mundial de computadores também conhecida atualmente como internet. Inicialmente pertencia exclusivamente ao governo dos estados unidos da américa, mas em 1995 o congresso privatizou e a partir daí resultou numa explosão de inovações e avanços tecnológicos. Quando começou não foi projetada para ser uma plataforma de marketing quaisquer porem após a privatização, a internet se transformou em uma fonte de empreendimentos e deu grande abertura a novos negócios. Aqueles que buscaram empreender nessa época focaram suas atividades em ações de marketing, as quais foram: 1-Geração de leads; 2- Transações; 3- Compartilhamento de informações e 4 - Persuasão. Dentro das empresas criadas quatro empresas em quatro campos de marketing: o Google dominou a propaganda online (conhecido como pesquisao em jargão popular) ou search engine. Amazon as vendas no varejo (criando um portal e possibilidades de compras de muitos itens do conforto de sua casa). E por último e muito relevante o Facebook com destaque primordial nas redes sociais enquanto a Apple liderou os padrões para dispositivos de telefonia móvel. Vamos entender um pouco sobre quais pedaços da internet e quais das empresas disputavam, correspondentemente: 1- Propaganda digital: Google e Facebook; 2- Conteúdo digital: Apple (iTunes), Google Play e Amazon; 3 - Venda de smartphone: Apple, Google; 4- TV Digital: Apple, Google e Amazon. Sem exceção todas empresas tentavam criar e desenhar em seus ramos padrões e consequentemente dominar o marketing online de alguma maneira. A gigante Amazon em 1990, começa como uma livraria online, porem somente após 6 anos de prejuízo consegue obter lucro de US$ 5 milhões. O negócio de livros e mídia digital gerava 37% da receita líquida da empresa, enquanto as outras mercadorias ou produtos representavam 59%. A Amazon então desenvolveu e lançou o Web Services: um conjunto de serviços na área de tecnologia comumente conhecido como de computação, na modalidade “nuvem”, foram disponibilizados as empresas que necessitavam desses serviços e não queriam arcar com os custos operacionais de manter servidores físicos. Esse produto Web Services, apesar de proporcionar pouca lucratividade imediata, beneficiava a empresa por fornecer-lhe visão nas vendas de varejistas que compartilhavam e utilizavam sua plataforma. Um outro produto grande a se citar de marketing foi a AdWeek, seria praticamente marcar um cliente com cooks rastreadores, caso demonstrasse quaisquer interesses por uma das mercadorias e não efetivasse a compra o mesmo estaria exposto à oferta do produto pesquisado por outros websites aonde fosse acessando. No ano de 2013, a Amazon consegue atingir a incrível receita no varejo de US$ 31 bilhões transformando-se na gigante do varejo online. Falando sobre outra gigante a Google nos primores teria sido criada apenas para demonstração do potencial do seu algoritmo de pesquisa e a intenção seria que sua licença seria vendida a outros portais. No ano 2000 um site conhecido na época Yahoo adotou o Google como seu produto de pesquisa. Desse momento dois fatores essenciais ocorrem: 1-O algoritmo de pesquisa foi treinado depois de passar a processar alto fluxo de informações; 2- Se formou uma nova fonte de lucratividade com esse grande tráfego de procuras na internet além da taxa de do direito de usar a pesquisa concedida ao Yahoo. Voltando ao ponto do AdWords criado pela Google, este gerava propaganda para os pesquisadores ajudando aumentar trafego porem para gerar mais tráfego, todavia, a empresa, cria o AdSense, um sistema que ofertava propaganda não apenas nas páginas de resultados de buscas e de portais de empresas parceiras, mas em qualquer página de internet contextualmente relevante por toda a rede. Pensando em agregar valor aos pesquisadores e ou usuários do sistema o Google criou o Gmail, onde dispunha mais uma vez seus anúncios, disponibilizou livros várias páginas de conteúdo, Blogger, Picassa, Froogle um serviço de agenda e tradutor. No ano de 2006 fez uma grande compra que irai revolucionar o mercado adquirindo o YouTube um site de vídeos, custando na época US$ 1,65 bilhão. Mais uma vez em 2007, realizou outra aquisição com o objetivo de aprimorar a eficiência na exposição de suas propagandas, o DoubleClick, um sistema dominante de exposição de propaganda da internet, custou US$ 3,1 bilhões sendo seguida pela aquisição da AdMob, um servidor de anúncios para telefones moveis. Outra fonte de renda provinha de cliques que geravam por consequência aquisições nos sites parceiros das seguintes áreas de atuação: passagens aéreas, finanças, saúde, filmes, mapas e notícias. Já em meados de 2011 a gigante das pesquisas compra a Motorola Mobility (fabricante de aparelhos celulares), que até essa data foi a maior compra custando US$ 12,5 bilhões. No fim de 2011 mais um lançamento o Google Play, um serviço online de armazenamento de música e ou mídia. Assim como um novo sistema de pagamento por smartphone, chamado de Wallet.  Assim começou a trabalhar com varejistas, e neste objetivo oferta um serviço de busca de consumidores por meio de pesquisa. Ainda em 2011 lança o Google +, uma rede social que junta suas ofertas de pesquisa, vídeos e fotos. Mesmo com todas essas ações, investimento, 97% da rentabilidade do Google ainda era das pesquisas. Fundada em 1976, a Apple, torna-se a empresa de capital aberto dos estados unidos da américa mais valiosa de todos os tempos, com seu capital girando em torno de US$ 600 bilhões no ano de 2013. Tudo começou como fabricante de hardware e chega a assumir a liderança na economia da internet, colocando-se em destaque, principalmente, como fabricante de iPhone, iPad e notebook de alta performance e direcionado a usuários que querem algo com maior potência. A Apple conseguiu vencer a queda de braço com a Google em acesso móvel à e-commerce. Os celulares smart transformaram-se em uma fonte poderosa de marketing da rede, pois conseguem hospedar aplicativos personalizados que combinados com informações armazenadas no dispositivo do usuário proporcionavam uma gama de serviços e ou oportunidades comerciais, como os que seguem: banco, viagens , compras, notícias, vídeos, esportes, blogs, jogos, mídias sociais, mapas e músicas. Neste ponto a Apple vencia sobre a Google. Do mundo de aplicativos distribuídos de forma gratuita, a Apple representava 60% da fatia. O Facebook e uma rede social que foi disponibilizada ao público no ano de 2005 pelo seu criador Mark Zuckerberg, mas só cresce exponencialmente no ano de 2009.  Em 2011, 153 milhões de usuários visitavam o site pelo menos uma vez dentro do mês. Um ponto do Facebook a se destacar foi a quantidade de horas que os usuários gastavam online, porem de qualquer modo diferente de grandes do varejo, uma rede social levava mais tempo para atrair os anunciantes online em relação ao Google. Entretanto o Facebook gerava a maior parte de suas receitas na venda de espaço para anúncios. No ano de 2012, foi criado o Facebook Exchange, uma rede de oferta de anúncios por segmentação, e os membros desta rede podiam colocar cookies que rastreavam a atividades dos visitantes de suas páginas e cada vez que o usuário acessasse o Facebook receberia ofertas correspondente ao que foi visitado. Como os usuários do Facebook passava mais tempo acessando do que os usuários de outros anunciantes, portanto as estatísticas eram mais favoráveis para anúncios deste site. Outro ponto interessante e que metade dos acessos ao Facebook era realizada por dispositivos celulares e ou moveis, forma de acesso desfavorável a propagandas porem o sistema de propaganda reversa, desenvolvido pela mesma, permitia-lhe lucrar com anúncios. O mercado norte americano de marketing gastava mais com mídias off-line (televisão, rádio e impressos) e propaganda direta. Apesar do tempo de mídia das pessoas acabar sendo em torno de 26% com mídia online, as empresas americanas gastavam somente 20% do seu orçamento com esse tipo de estratégia. No ano 2007, os dispositivos móveis passaram também a ter acesso à internet e isso muda as estatísticas drasticamente, a partir de então 50% das mídias sociais passaram a vir por essa modalidade. O Google dominava o mercado de marketing e propaganda de busca móvel. Mesmo com todo crescimento de vendas na internet a mesma ainda representava 5% de todas as vendas nos EUA. Concluindo as quatro empresas gigantes do vale do silício da era da internet são extraordinárias, conforme anunciou a revista The Economist, são exemplo de empresas que cresceram numa velocidade sem precedentes trazendo enormes benefícios a consumidores e aos negócios, agilizando e ajudando a dar maior liberdade de expressão e a expansão da democracia. Olhando  para as grandes empresas da internet também conhecidas como as .com com uma determinada ótica, despertaremos dois sentimentos: admiração e desconfiança. Tradando-se da desconfiança, essas gigantes querem viciar as pessoas em seus produtos, combinando serviços online e aplicativos usados nos celulares, computadores e tablets. A grande transformação no mundo alterou o comportamento dos consumidores do século XX, a nova plataforma de marketing também transformaria o jeito dos profissionais de marketing desenvolver seus projetos. Com uma ressalga à inserção das pessoas no mundo virtual, as mudanças são tantas e tão intrínsecas que nos deixam reflexivos sobre as formas de fazer marketing e realizar pesquisas. Enquanto apreensivos a televisão, os bancos e as telecomunicações observam seus clientes utilizarem novas práticas, radicalizando muitas vezes os hábitos costumeiros do passado, assim adquirindo novas experiências e acesso a novas informações em velocidades nunca visto. Finalizando a certeza que todos temos, é a de que o mundo ainda não parou de mudar e que com as crises e as oportunidades, os mercados e o marketing ainda irão passar por profundas e inexplicáveis mudanças derivadas do muito da informática.

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