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RESENHA CRÍTICA: DIFERENÇAS NOS ÍNDICES DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Por:   •  12/2/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.859 Palavras (8 Páginas)  •  77 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA: DIFERENÇAS NOS ÍNDICES DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Taís Emanuelle - Graduanda em Administração. Universidade Federal de Alagoas(UFAL) - tais.araujo@feac.ufal.com.br

1-REFERÊNCIAS

BEUREN, Ilse Maria; DOS SANTOS, Vanderlei; CANTIERI, Viktoriya Maibrodskaya. Diferenças nos índices de análise das demonstrações financeiras. Revista Pretexto, p. 69-85, 2020.

2- CREDENCIAIS DO AUTOR

Ilse Maria Beuren possui doutorado em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo. É professora titular na Universidade Federal de Santa Catarina.

Vanderlei dos Santos possui doutorado em Contabilidade pela Universidade Federal de Santa Catarina  UFSC. Integrante do Núcleo de Pesquisas em Controladoria e Sistemas de Controle Gerencial pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Viktoriya Maibrodskaya Cantieri é especialista em Auditoria pela Universidade Federal do Paraná.

3 - RESUMO

        Esta é uma resenha crítica do artigo intitulado “Diferenças nos índices de análise das demonstrações financeiras”.Este artigo é de autoria de: Ilse Maria Beuren; Vanderlei dos Santos;Viktoriya Maibrodskaya Cantieri. O artigo aqui resenhado foi publicado no periódico “Revista Pretexto” no ano de 2020.

      O artigo “Diferenças nos índices de análise das demonstrações financeiras” traz uma análise das diferenças entre as diferenças das análises das demonstrações financeiras das empresas brasileiras e estrangeiras. De acordo com Beuren, Dos Santos e Cantieri (2020, p. 2), os índices das análises das demonstrações financeiras são utilizados tanto nas empresas quanto no ambiente acadêmico. Por essa perspectiva, os autores do artigo apresentam alguns estudos sobre a adoção das normas internacionais nos índices financeiros das empresas brasileiras.

     Em relação à fase de cálculos dos índices financeiros, diversos intelectuais da área se contrapõem às opiniões uns dos outros. Os escritores Borinelli e Pimentel (2010, p. 35) argumentam que as escolhas dos índices dependem do objetivo da análise. Enquanto Iudícibus (1998), declara que é mais útil calcular certos números de índices periodicamente e compará-los com padrões definidos, a partir daí, verificar quais os problemas precisam de maior investigação, ao invés de calcular dezenas de índices entre si, sem comparações. Todavia,  apesar das refutações dos estudiosos, não existe um padrão a ser seguido da utilização dos índices financeiros. Alguns índices possuem a mesma finalidade, porém fórmulas distintas são utilizadas para o seu cálculo.

          A grande questão é: o que ocorre se for utilizado um método diferente de cálculo para os mesmos índices, sendo que em algumas obras as fórmulas de cálculos são distintas? Diante dessa indagação são apresentado nove principais literaturas que retrata o debate promovida na obra resenhada e que serão explanadas a seguir: análise das demonstrações financeiras, procedimentos metodológicos, amostra para aplicação dos índices de desempenho, procedimentos de análise dos dados, índices abordados na literatura brasileira e internacional, diferenças entre os índices identificados na literatura, diferenças nas fórmulas de índices com nomenclaturas e finalidades idênticas, resultados da aplicação de diferentes fórmulas no cálculo dos índices de desempenho, reflexos das diferenças entre as fórmulas dos índices nos rankings das empresas.

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

         A análise das demonstrações financeiras tem como objetivo extrair informações para a tomada de decisões. Para proceder à análise das demonstrações financeiras, é necessário: saber muito contabilidade, ler o parecer de auditoria, conhecer os negócios da empresa analisada e as respectivas regras contábeis aplicáveis a este negócio. As empresas dispõe-se de alguns intrumentos para avaliar a análise.

        Considera a análise financeira por meio dos índices como um dos mais importantes da contabilidade. Uma das vantagens dos índices é a redução de dados financeiros complexos de modo a facilitar a sua compreensão. Os índices financeiros podem fornecer os seguintes benefícios: medir o desempenho dos setores da empresa, projetar o futuro da empresa, avaliar a posição estratégica dos concorrentes, etc. Embora não exista uma padronização para o cálculo de índices, existem algumas tentativas para a regulamentação.

              Na maioria das literaturas contábeis os autores classificam os índices em quatro grupos: liquidez, estrutura ou endividamento, rentabilidade e atividade.

PROCEDIMENTO METODOLÓGICOS

         O início  do procedimento metodológico deu-se pela seleção das obras nacionais e estrangeiras publicadas sobre análise econômico-financeira. A busca ocorreu nas bibliotecas onlines. Como critério as palavras-chaves: “financial ratios”, “accounting-ratios” e a partir disso encontraram-se diversos livros e dissertações. Os índices podem ser calculados com base nas demonstrações financeiras, o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício. Nota-se que as dissertações e artigos científicos não apresentavam novas fórmulas de índices, e remetiam às fórmulas mencionadas nos livros.

AMOSTRA PARA APLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE DESEMPENHO

            Com o objetivo de verificar se a diferença nas fórmulas dos índices afeta a posição das empresas no ranking foi selecionada uma amostra para analisar as diferenças nas fórmulas dos índices de desempenho encontrados na literatura brasileira e internacional.

PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS

         De maneira inicial quantificaram os índices abordados nas 26 obras pesquisadas, dividindo em: índices de liquidez, estrutura, atividades e eficiência. Foram identificados 129 índices elucidados pela literatura, verificou-se os 13 índices com fórmulas diferentes entre os autores. Para testar a distribuição normal dos dados, aplicou-se o teste Shapiro-Wilk, em seguida utilizaram-se testes não-paramétricos de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. Foi analisado se houve alteração nos rankings das empresas por conta da mudança de fórmulas dos índices.

DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

           Para analisar os índices estudados pelos escritores e suas fórmulas, foram utilizados 26 livros didáticos. As 26 fontes da literatura brasileira e estrangeira, foram localizados 129 índices, classificados em liquidez, endividamento, rentabilidade e atividades. O índice mais frequente é o de liquidez corrente, que consta em 25 das 26 fontes pesquisadas.  A liquidez seca, imediata e geral, mencionada com frequência de 65%, 62% e 58%, respectivamente. A margem líquida consta em 81% das obras consultadas, a margem bruta é mencionada em 35% das fontes de pesquisa. Os índices operacionais, ocupam sete posições neste ranking. Nota-se que o conjunto de fórmulas referidas por cinco ou mais autores nacionais o índice de liquidez geral é um dos mais mencionados em estudos contábeis no Brasil.

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