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RESENHA CRÍTICA O PODER NAS ORGANIZAÇÕES

Por:   •  15/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.867 Palavras (8 Páginas)  •  664 Visualizações

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Karoline Alves Batista – 16940938

Dimensões Políticas e Sociais nas Organizações

RESENHA CRÍTICA

O PODER NAS ORGANIZAÇÕES

Professor Luciano Souza Zanzoni

BRASÍLIA

2020

Karoline Alves Batista – 16940938

Dimensões Políticas e Sociais nas Organizações

RESENHA CRÍTICA

O PODER NAS ORGANIZAÇÕES

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BRASÍLIA

2020

DIAS, Reinaldo. Sociologia das organizações. São Paulo: Ática, 2008; O Poder nas Organizações, pesquisa bibliográfica e documental. Livro Sociologia nas Organizações ano 2008, Cap1-3, pag1-67 Editora Atlas. – Brasília; 

Resenha Crítica por Karoline Alves Batista – Estudante de Administração - UDF

Reinaldo Dias é professor do Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas da Univ. Presbiteriana Mackenzie SP/Brasil e do Centro Universitário UNA MG/Brasil. Sociólogo, Mestre em Ciência Política e Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas(Unicamp). Especialista em Ciências Ambientais pela Univ.

    O Presente Artigo tem por seu objetivo, abordar os grupos sociais e suas atuações, seu comportamento como grupo e sua relação com os demais grupos sociais. Aborda um dos mais importantes processos sociais que ocorrem nas sociedades humanas, que é o poder, buscando identificar os componentes pelos quais ele se manifesta, destacando que a força é só mais um deles. Foi feito um estudo do surgimento da sociologia, seu contexto histórico salientando as mudanças e processos ao longo do tempo e o desenvolvimento da sociologia das organizações que estuda a relação dos grupos sociais e com outros grupos, sua organização enquanto unidade produtiva e seu comportamento e interação com a sociedade.

    Foi possível observar que no artigo temos o estudo das organizações onde Reinaldo Dias mostra as primeiras abordagens, prossegue com o estudo sociológico das organizações, onde ele trata do início da sociologia das organizações e seu primeiro teórico, Max Weber e como como este influenciou os demais teóricos no estudo da sociologia tendo como foco as organizações produtivas; na Teoria Clássica com uma visão mais mecanicista e desconsiderando os grupos internos, assim temos uma visão mais cientifica. No conceito de Weber é colocado a importância da analise organizacional onde se revela a existência de uma estrutura hierárquica de poder nas organizações e nos conceitos de sociologia de Crozier e Friedberg uma teoria do poder especificadamente para as organizações ainda foi abordado dois temas relacionados diretamente com o poder, que são a liderança organizacional e a teoria do conflito.
  Conceituando Poder, a maior parte dos cientistas acreditam que poder é a capacidade de afetar
 o comportamento dos outros. O poder pode ser considerado como um meio, que o grupo ou indivíduo tem, de fazer com que as coisas sejam realizadas por outros indivíduos ou grupos. O poder ocorre em todas as relações sociais, e está disseminado em todas as sociedades e grupos sociais. O poder é uma qualidade que um indivíduo ou grupo social possui em relação a outros indivíduos ou grupos. Constitui, portanto, um fenômeno social, e não individual. Já para Weber: Poder significa toda probabilidade de impor a própria vontade numa relação social, mesmo contra resistências, seja qual for o fundamento dessa probabilidade. Para Crozier e Friedberg o poder, no plano mais geral, implica sempre a possibilidade, para alguns indivíduos ou grupos, de atuar sobre outros indivíduo sou grupos. Desse modo, atuar sobre o próximo é entrar em relação com ele; e é nesta relação onde se desenvolve o poder de uma pessoa sobre outra pessoa, assim o poder é, uma relação e não um atributo dos atores.

   Foi Destacado três componentes do poder:  a força ameaça de coerção física, a autoridade um direito estabelecido para tomar decisões e ordenar ações de outrem, e a influência habilidade para afetar as decisões e ações de outros, mesmo não possuindo autoridade ou força para assim proceder. Em muitos ambientes não somente em empresas existem pessoas que conquistam sua liderança pelo carisma, esses “lideres” tem maior influência na decisão dos demais, em algumas empresas pessoas de liderança imposta não tem tanta influência aos subordinados, em alguns casos são solicitados aos “Líderes de influência” ajuda para um decisão coletiva, pois este é mais respeitado que o Líder imposto pela organização.

   Destaca também que o poder e o controle ocupam um lugar central na vida das organizações e na existência dos seres humanos, levando em conta o poder externo e os esforços das organizações em colocar limites em sua atuação fica claro que o funcionamento de qualquer organização se relaciona com um conjunto de relações de poder orientadas para o controle.  As organizações tem poder mas sofrem interferências de outras instituições, assim como também influenciam no funcionamento de outras organizações, apresentando um poder interorganizacional.

   Poder e Controle, andam juntos, quem exerce poder tem controle, ambos fazem parte das funções das organizações. O exercício do poder, seja na forma descrita ou mesmo estando apenas implícito, em muitas outras, é determinante na vida das organizações , que tem o poder , tem a decisão e para isso tem que ter o controle , sabendo de tudo o que ocorre nesta organização para que não seja feita ou tomada uma decisão que prejudicará a mesma , algumas pessoas tem o poder por indicação, por consideração dos superiores e nem sempre por capacitação, merecimento , mas o controle esse sim é passado a quem tem o poder sendo capacitado ou não .

   São intermináveis os recurso de poder quando se leva em consideração o contexto de onde está inserido o indivíduo, recursos de poder podem se construir de acordo com a nacionalidade, sexo, condição de status e mais. Mas em uma organização deve-se considerar a união e organização das pessoas buscando formar alianças informais e redes de trabalho. Como principais fontes de poder nas organizações pode ser citado a autoridade formal, o controle dos processos de decisão, dos recursos escassos, da informação e do conhecimento, de acesso a diversos setores da organização, da tecnologia e de uma habilidade técnica.

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