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RESENHA - VISÃO ESTRATÉGICA NO GERENCIAMENTO DE PESSOAS

Por:   •  15/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  921 Palavras (4 Páginas)  •  289 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

Resenha Crítica de Caso

Vanessa Luciano dos Santos

Trabalho da Disciplina: Visão Estratégica no Gerenciamento de Pessoas

                                                                 Tutor: Prof.ª Célia Paradela

Rio de Janeiro

Ano: 2019


Estudo de Caso de Harvard: ANNE RILEY: DISPENSADA

REFERÊNCIA: SANDRA J SUCHER, PHILLIP ANDREW: Anne Riley: Dispensada. Harvard Business School, set. 2011.

O presente estudo de caso, Anne Riley Dispensada, foi apresentado pela Harvard Business School e retrata, dentro da perspectiva da visão estratégica no gerenciamento de pessoas, a situação de uma profissional chamada Anne Riley que passou por um processo de demissão de uma empresa de investimentos de Private Equity[1]que gerou algumas frustrações pessoais e profissionais, principalmente pelo fato de que vários outros profissionais foram demitidos com base em critérios pouco claros de avaliação em detrimento de elementos objetivos, pois como o próprio caso explicita que “O chefe de seu grupo garantiu a ela que a decisão não foi baseada em habilidade ou mérito, mas no fato que os analistas no nível da Riley estavam a apenas cinco meses na empresa e ainda tinham que desenvolver suas habilidades”. A grande motivação para as demissões segundo o estudo de caso era em virtude da necessidade de redução de custos das taxas de administração da empresa num cenário macroeconômico de crise. Ainda é importante destacar que esta profissional fez alguns investimentos de caráter pessoal e financeiro que resultou na mudança de sua cidade de Nova York para Chicago certamente com a esperança e expectativa de uma trajetória profissional mais longeva na empresa na qual trabalhava, porém a permanência dela foi de apenas cinco meses conforme destacado no texto, assim como de outros profissionais que acabaram sendo demitidos.

Depreende-se, após a leitura do estudo de caso que pode ter havido certa precipitação da empresa na contratação de recursos humanos sem o devido planejamento e elaboração de cenários conjunturais internos e externos a empresa que resultou na contratação e na demissão desses profissionais. Este tipo de atitude pode ser muito prejudicial à empresa considerando aspectos intangíveis dentro das organizações tais como solidez, cultura organizacional e visão de mercado. Certamente que o corpo diretivo de uma empresa tem o direito discricionário para efetuar as contratações e demissões necessárias dentro de aspecto de sobrevivência e de melhoria da empresa e, que, as organizações atualmente buscam se adequar às condições impostas pelo mercado, principalmente nas condições estabelecidas dentro da realidade brasileira.

Ainda sobre o estudo de caso, Anne entende que o processo de demissão foi injusto e gerou nela diversos sentimentos contraditórios tais como “preocupação, ansiedade e raiva” e de isolamento de seus contatos profissionais, como resultado do processo de demissão, porém este tipo de pensamento me parece desproporcional, dentro da realidade macroeconômica brasileira e ainda sob a ótica de uma política econômica de liberalismo, de flexibilização da legislação trabalhista e de uma perspectiva de melhoria das condições de competitividade global, pois no mercado globalizado e com o advento dos negócios baseados em Internet, como são características das empresas do setor financeiro, as empresas competem em nível global e não mais local regional ou nacional. Apesar de não ser objetivo deste estudo, fazer o juízo de valor dessas variáveis conjunturais é preciso levá-las em consideração. Por outro lado, diversos autores apontam que empresas com uma visão estratégica no gerenciamento de pessoas defendem que o investimento feito em recursos humanos, tais como no treinamento, na disseminação da cultura organizacional e na retenção de talentos. Se por um lado a empresa poderia ter selecionado outros critérios para determinar quais profissionais permaneceriam ou não na empresa, considerando aspectos como meritocracia, desempenho presente e potencial de crescimento optou pelo critério de tempo de trabalho na empresa e que Anne entendeu como elemento que a prejudicou no processo de permanência. Por outro lado, a empresa buscou dar a Anne condições para que a mesma pudesse se recolocar no mercado de trabalho sendo beneficiada, a título de compensação com dois meses de pagamento, dos bônus proporcionais e de eventuais verbas rescisórias conforme o caso além do uso da rede de contatos da empresa-networking, durante o processo de recolocação profissional.

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