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Resenha Cadeia de Suprimentos Estácio

Por:   •  27/2/2021  •  Resenha  •  634 Palavras (3 Páginas)  •  178 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

Resenha Crítica de Caso

Talita Rodrigues de Uzêda

Trabalho da disciplina Cadeia de Suprimentos (NPG0033)

Tutor: Simone Claudia da Silva Pais

Rio de Janeiro – RJ

2021


FORD MOTOR COMPANY: ESTRATÉGIA DE CADEIA DE SUPRIMENTOS

Referências: AUSTIN, Robert; Ford motor Company: Estratégia de Cadeia de Suprimentos. Harvard Business School, n 607-P03, 21 dez. 2001.

A Ford Motor Company se consolidou ao longo dos anos como a segunda maior corporação industrial do mundo. Responsável pela consagração de importantes metodologias e ferramentas de engenharia de produção, a empresa tinha como foco as etapas de projeto, manufatura e venda de automóveis para consumidores.

Ao final da década de 90 e início dos anos 2000, a companhia se via frente ao desafio da expansão competitiva dos mercado automobilístico. Qualquer oportunidade de otimização da produção, com foco na redução de custos, poderia ser grande diferencial competitivo no enfrentamento dos novos entrantes estrangeiros do mercado.

A Ford lançou em 1995 o plano Ford 2000 já com a visibilidade de reestruturação de processos visando otimização. O planto consistia na redução drástica de custos com a reengenharia e globalização de seu modelo produtivo, eliminando redundâncias organizacionais. Outra linha estratégica da companhia estaria focada no uso da tecnologia para fortalecimento do fluxo de informações, superando barreiras geográficas, na área de cadeia de suprimentos esperava-se que a tecnologia pudesse auxiliar a “substituir estoque por informação”, com a melhoria significativa do fluxo de materiais e produtos.  

Historicamente, fatores relevantes deveriam ser considerados para que esse planejamento de modernização organizacional se tornasse efetivo. No setor de cadeia de suprimentos, o modelo histórico baseava a escolha de fornecedores apenas em caráter de custo do material, sem considerar os valores relacionados ao custo total da cadeia.

Uma das estratégias já adotada era a de fidelização de relações com um conjunto de fornecedores capazes de fornecer subsistemas completos para os veículos, e que, por sua vez, realizariam a gestão da base maior de fornecedores de componentes. Outra linha de atuação se focaria em disponibilizar à base de fornecedores sua experiência e ferramentas em modelos de produção, tendo como resposta a esta fidelização, a redução anual de preços.

Neste cenário a Diretora de Sistemas de Cadeia de Suprimentos, Teri Takai, tinha em suas mãos o desafio de consolidar as próximas recomendações quanto à migração da gestão da cadeia de suprimentos para um sistema mais tecnológico e informatizado, já consagrado em outras empresas com a Dell. Sua equipe internamente estaria dividida em dois grupos de opiniões distintas.

O primeiro grupo, mais conservador, se preocupava principalmente com as diferenças fundamentais entre as duas empresas, que impossibilitavam que o modelo da Dell fosse simplesmente copiado dentro da Ford. A primeira diferença dizia respeito à estrutura organizacional, já que na Dell o setor de suprimentos estava ligado diretamente ao departamento de desenvolvimento de produto, ou seja, os engenheiros responsáveis pelo desenho do produto possuíam poder de interferência na seleção de fornecedores, já na Ford a área de compras atuava independentemente na seleção e negociação de fornecedores. Outra distinção fundamental estaria relacionada à dimensão da cadeia de fornecedores, que para a Ford era substancialmente maior e mais complexa do que a da Dell.

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