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Resenha Crítica – As Relações entre o Governo e o Mercado

Por:   •  15/3/2018  •  Resenha  •  438 Palavras (2 Páginas)  •  183 Visualizações

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Resenha Crítica – As relações entre o Governo e o Mercado

Analisarmos os modelos de estado e consequentemente encaixarmos o perfil atual do nosso país em um deles, não é uma tarefa das mais fáceis. O Brasil consegue unificar diversos modelos de estado e configurar um modelo único com base nos seus próprios objetivos, talvez até contradizendo os princípios de cada um destes modelos. Ao mesmo tempo, que preza por um estado justo e igualitário, conforme prevê os princípios da matriz teórica marxista, temos também aqueles momentos de “expressão” de estado liberal.

No Brasil, desde o inicio da era Vargas, políticas públicas voltadas para o segmento de educação, saúde, previdências entre outras foram implantadas bem como a promoção da industrialização. Durante o regime militar o país permaneceu no processo de industrialização, porém as diferenças entre ricos e pobres tornaram-se ainda mais acentuadas. O militarismo não deu a mesma atenção ao processo de políticas sociais, vindo somente a ganhar força com a queda deste e retomada da democracia.

Em 1994, com a implantação do Plano Real, as relações entre Governo e mercado tornaram-se referenciais para alavancar o país dentre os mais promissores do mundo, considerado anteriormente como o país do futuro, o Brasil vem ganhando destaque frente às crises que permeiam a Europa e os Estados Unidos. O mercado brasileiro ganha força à medida que acentuam-se as crises no velho continente. Mas é importante ressaltar que a desigualdade ainda é um ponto negativo, durante vários momentos somos testemunhas de um estado totalmente desigual, onde a educação, saúde e segurança não recebem a mesma atenção, há uma disparidade muito grande entre ricos e pobres por regiões do país, porém ressaltamos que fica evidente a busca pela implantação maciça, em todo território, do modelo Estado de Bem Estar Social.

Atualmente, o governo investe no poder de consumo, como meio de aquecer o mercado interno. Através da redução das taxas de juros, redução do IPI, busca um giro financeiro interno superior aos anos anteriores, porém para que isso ocorra é preciso que haja mecanismos de ganho por parte da população. Ainda é grande e crescente o número de trabalhadores fora do mercado, bem como de pessoas na informalidade. Do meu ponto de vista é preciso voltar ao principio...investir em políticas sociais, reduzir diferenças, oferecer maiores oportunidades e consequentemente o consumo se tornará crescente. O mercado brasileiro e a relação com o Governo será  harmoniosa quando os entes se tornarem-se parceiros e não somente dependentes entre si.

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