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Resenha Gestão Estratégica de Compras

Por:   •  29/3/2020  •  Resenha  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  168 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE OPERAÇÕES, PRODUÇÃO E SERVIÇOS

Resenha Crítica de Caso

 Práticas de compras no Japão e nos Estados Unidos

Lúcio José Luiz

Trabalho da disciplina: Gestão estratégica de compras e fornecedores

Tutor: Prof. Marilia de Sant anna Faria

PORTO ALEGRE

2019


PRÁTICAS DE COMPRAS NO JAPÃO E NOS ESTADOS UNIDOS

Referência: Darden, Business Publishing University of Virginia

O sistema just-in-time é uma ferramenta de estrema importância para área de suprimentos da empresa, pois esta ferramenta pode possibilitar um maior controle de estoque, previsão de demanda e redução de custos financeiros e de mão de obra para organização. Muitas empresas vêm implantando o sistema JIT, mas é preciso ter um bom estudo e capacitar à equipe da área de compras.

Nos casos das empresas japonesas e americanas que usam JIT na compra de apenas peças seletivas, enxergam uma grande oportunidade de ter um melhor controle no fluxo de entrada de materiais, assim minimizando perdas nos processos de recebimento, estocagem e expedição de peças para produção.

 O fornecedor seria uma extensão integrada das operações do fabricante, e a meta de zero inventários seria atingida. No entanto, já que as entregas seriam feitas uma unidade por vez, os custos de transporte e manuseio em uma fábrica com JIT perfeito poderia muito bem exceder os benefícios atingidos através de zero inventários. Assim, ao considerar a implementação real de um programa JIT. A redução de SKUs estocados é tudo que uma organização sonha, pois estoque é dinheiro parado e as empresas mais antenadas, que procuram aperfeiçoar seu processo produtivo já estão se adequando ao manter um estoque mínimo de segurança e executar um trabalho paralelo com os fornecedores com:

  • Tamanhos de lotes pequenos para necessidades imediatas para uso na produção, com entregas mais freqüentes sincronizadas com o cronograma de produção e demanda do comprador.
  • O uso de poucos fornecedores.
  • Redução de inventários de estoque.
  • Parcerias com fornecedores e pedidos em longo prazo.
  • Troca de informações com o fornecedor para informações importantes como o processo de produção acompanhamento e prazos de entregas, integração entre vendas, produção e suprimentos.
  • O comprador trabalha com o fornecedor para reduzir os custos do fornecedor e, portanto reduzindo os preços.

Já os sistemas de compras tradicionais podem causar o risco de desperdício perda e ineficiência no processo de compra, mantendo um estoque alto com vários fornecedores para apena um item, um controle de estoque mais minucioso com grande freqüência de inventários, e não há integração com o fornecedor. A escolha do fornecedor somente pelo menor preço sem ver a qualidade e tempo de entrega.

        Então não há duvida que a pratica JIT, é uma ótima estratégia para a otimização da área de suprimentos e de suma importância para reduzir os custos de estoque.

        Das empresas japonesas no grupo de estudos que declararam que operavam em JIT (Toyota, Roland, e Hino Motors), a freqüência de entrega para peças compradas variou de por hora a semanalmente. Como regra geral, a freqüência de entrega variou de acordo com os custos de armazenamento relativo do item particular comprado. Se o custo de armazenamento de uma peça particular fosse relativamente baixo, então havia uma tendência entre os fabricantes japoneses para aumentar o fornecimento de tempo de inventário para aquela peça particular.

        Os gerentes de compra americanos, que foram entrevistados, não parecem ser diferentes de sua contrapartida japonesa. Os gerentes de compra americanos que participaram do estudo não tentaram aplicar o JIT a 100 por cento de suas peças recebidas. Tipicamente, gerentes de compra, tanto americanos quanto japoneses, priorizaram peças para entrega em JIT, primeiro de acordo com o tamanho relativo, e segundo, de acordo com o custo relativo. Por exemplo, na Hewlett-Packard (HP), itens como chapa metálica, conjuntos de gabinete, e materiais de empacotamento foram entregues em JIT e foram produzidos localmente. Itens pequenos como circuitos integrados não foram entregues em JIT e foram tipicamente produzidos offshore. Vai contra o senso comum econômico que o fabricante insiste no serviço de JIT para peças relativamente pequenas e de baixo custo.

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