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Resenha Teoria Geral da Administração: Da revolução urbana à digital

Por:   •  16/11/2018  •  Resenha  •  1.399 Palavras (6 Páginas)  •  1.000 Visualizações

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Resenha Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à digital

São Paulo/SP Data da resenha 13/03/2018

Teoria Geral da Administração: da

NOTA

1. Credenciais do Autor

Antonio Cesar Amaru Maximiano é professor e pesquisador do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. É também Coordenador de Programas e Projetos da Fundação Instituto de Administração (FIA). Administração Geral, Administração de Projetos, Qualidade Total e Recursos Humanos são suas áreas de atuação no ensino e na pesquisa. No capítulo nove do livro Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital, o autor mostra a evolução da qualidade, desde a inspeção até os padrões de excelência dos dias atuais. O texto é bastante explicativo, e o autor utiliza gráficos, fluxogramas e outros componentes que o torna didático.

2. Introdução

Historicamente, a qualidade como conhecemos hoje, surgiu com a Revolução industrial e a produção em série, porém, desde a Grécia antiga, dos egípcios e outros povos, ela sempre esteve presente. Ao longo do tempo, com a revolução industrial e a produção em massa, surgiu a necessidade de aprimorar a qualidade em si, através de métodos de planejamento e controle, definindo especificações e conformidade através da inspeção. Essa necessidade deu origem à escola moderna da qualidade, onde três nomes se destacaram; Walter Andrew Shewhart, William Edwards Deming e Joseph Moses Juran, que contribuíram grandemente para os conceitos da qualidade total. Antonio Cesar Amaru Maximiano, em seu livro Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital, evidencia de forma abrangente, a evolução histórica dos conceitos da administração, inseridos dentro das organizações.

3. Resenha

No capítulo 9 deste livro, o autor nos apresenta a escola da administração da qualidade, desde a antiguidade até a atualidade. É citado pelo autor que a qualidade possui diversos significados e faz parte das necessidades tangíveis e intangíveis, fato que a torna subjetiva, visto que se baseia nas expectativas e na satisfação das pessoas. O autor também nos apresenta três dos precursores da gestão de qualidade, com seus conceitos e visões sobre a qualidade: Walter Andrew Shewhart, William Edwards Deming e Joseph Moses Juran. Inicialmente, o texto nos leva às definições de qualidade em quatro conceitos: excelência, especificações, conformidade e adequação ao uso. Em excelência, o autor define qualidade como a busca pela melhoria contínua e a superação dos padrões em qualquer campo de atuação. Em seguida, define especificações como qualidade planejada, quantitativa e qualitativamente como características determinantes de como os produtos e serviços devem ser. Conformidade é definida como a qualidade real, sendo a identificação percebida pelo consumidor. Ressalta ainda que, é preciso planejar as especificações, reduzindo as variações nos processos de trabalho, garantindo a qualidade do produto ou serviço. Por fim, a adequação de uso é apresentada como qualidade de projeto e ausência de deficiências, ou seja, o produto é de qualidade quando atende às necessidades dos consumidores. No item seguinte, Maximiano fomenta que planejamento, controle e aprimoramento formam a base pra o processo da administração da qualidade. O planejamento define quais os níveis de qualidade do produto ou serviço, através de especificações técnicas. O controle de qualidade é um processo de avaliação das especificações, diretamente ou através de dispositivos que demonstrem a percepção dos clientes em relação aos produtos ou serviços, detectando possíveis erros e assim corrigi-los. Aprimoramento é um ciclo onde se planeja e se adéqua, melhorando continuamente. É o ciclo PDCA O autor nos mostra que o processo evolutivo da gestão de qualidade é cumulativo, pois as idéias iniciais são agregadas as novas contribuições. Este processo inicia-se com a inspeção para detectar erros, passa pelo controle estatístico da qualidade inspecionando os produtos por amostragem, controlando o

processo e garantido a qualidade e pela qualidade total, até chegar à sua concepção atual, que é uma combinação entre as idéias de Feigenbaum e Ishikawa, definindo que a administração da qualidade total é uma responsabilidade de toda a empresa. Passa a ser vista como estratégia, onde a qualidade da gestão é avaliada, em todos os processos e resultados. Maximiano nos mostra a trajetória de Deming e Juram e suas contribuições para a qualidade. Deming foi fundamental para a administração da qualidade. Com o foco no uso da estatística no controle da qualidade, foi primordial ao Japão no pós-guerra. Declarava que a melhoria da qualidade aumenta a produção, reduz custos, conquista o mercado e gera empregos. Para isso, era primordial o envolvimento da alta gerência e todo o processo de produção, com foco nos clientes. Desta maneira, a qualidade passou a ser uma questão estratégica. Para administração da qualidade, Deming desenvolve 14 pontos: 1. Estabelecer a constância na melhoria contínua de produtos e serviços; 2. Adoção da nova filosofia; 3. Não depender da inspeção em massa; 4. Cessar a prática de avaliar as transações apenas com base nos preços; 5. Melhorar continuamente o sistema de produção e serviços; 6.

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