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Resenha ao livro: Uma Introdução ao Histórico da Organização Racional do Trabalho

Por:   •  23/6/2017  •  Resenha  •  487 Palavras (2 Páginas)  •  1.224 Visualizações

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Alberto Guerreiro Ramos, nascido em Santo Amaro-BA,em 13 de Setembro de 1915, foi um dos mais importantes personagens na Ciência Social do Brasil, sendo considerado,em 1956,uma das maiores influências para o progresso da Sociologia. Também foi considerado por alguns como o maior intelectual da década de 50. Formou-se em ciências na Faculdade Nacional de Filosofia e, logo após, no mesmo local, no curso de direito.Depois de formado exerceu a carreira de professor em várias instituições, tanto no Brasil, quanto em outros países, foi também conferencista e autor de muitos livros e artigos publicados em diferentes linguagens. Além de tudo teve uma carreira política, sendo acessor de Getúlio Vargas. Se filiou ao PTB e candidatou-se a deputado federal, ficando em segunda suplência.

Em sua obra "Uma Introdução ao Histórico da Organização Racional do Trabalho", publicada em 1950, Guerreiro escreveu demonstrando como funcionava a administração no passado, como eram subdividos os trabalhos e em troca do que eles eram realizados, de forma criativa, com novas ideias, dispondo-se de citações de outros autores de maneira objetiva e coerente, destinada à leitura de diverso público, nos quais tenham interesse em saber das condições de vidas na épocas primitivas, onde Guerreiro foi mostrando o quanto, nasociedadeprimitiva, o trabalho era ligado à tudo, desdereligião à economia. Quando se pensaemtrabalho, nasociedadecontemporânea, é quase que automáticopensaremeconomia. Jáantigamente, o trabalho era vistocomoalgo que deveriaapenassupriràsnecessidades, nãoalgo que podia gerarlucrosexagerados, umavez que elesnãoeramimprescindíveis. As tarefaseramdivididas pela idadeousexo. Quando no muitoeles “estocavam” bens, era como avisão de futurastrocasdependendo de suasnecessidades, ouatémesmosuadoação.Logo, trabalhar era algoprazeiroso,comoumadependência para se viverdignamente e a mão de obra era obtidaatravés de ajuda de vizinhos. Ajudasessas que eramretribuídasquandoosmesmosprecisassem e o único “pagamento” era um lanchepararepor as energias. Contudo, o novo semprefoivisto para osprimitivoscomoumaameaça, para eles, a mudançanuncaerabemvinda.

Guerreiro, através de citaçõesmostra o quanto o trabalhopesadosofriapreconceito, no casoos que trabalhavam com mecânicaeramconsideradosinferiores. Devidoaopreconceito e à necessidade de talmão de obrabruta, o trabalhotinha que serrealizadoportaispessoas “inferiores”, o que deuorigem àescravidão. Assim se alterava o sentido do trabalho, suateoria, nãosendomaisvisto para somentesobreviver, mas para se obtervantagensemcima de pessoasmenosfavorecidas.

A IdadeMédiaacabou de vez com antigosignificado de trabalho, passandoentão ater um valor contemplativo. Porém, para “subir de classe”, não se aceitava que fosse algooriundodo trabalho, umavez que os servos nãopossuíamcaracterísticas e valores de classes superiores. No caso, era necessáriofazerosserviços que lhemantinham no nível de vida que suaclassevive e o resto sendorepassadoadiante, nãoocorrendo de forma alguma o progresso da técnica do trabalho. O homemnão podia produzirumapeça que fosse emmenor tempo ou com maisqualidade, sendoconsideradadeslealdadeaoseugrupo. Dessa forma, o Renascimentotranspareceuo valor do Mercado, da comercialização, atrelandovaloresaotrabalho. A partirdaí, surge o laicismo, dandofimaotrabalho que é seguidopelos costumes e tradições

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