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Resenha do texto “Governança Corporativa: Custo de agência e estrutura de propriedade”

Por:   •  6/10/2020  •  Resenha  •  681 Palavras (3 Páginas)  •  440 Visualizações

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Resenha do texto “Governança Corporativa: Custo de agência e estrutura de

propriedade”

O texto base utilizado para essa resenha traz uma análise da Governança Corporativa

que iniciou buscando soluções para o problema de agencia decorrente da separação entre

controle e propriedade. Podemos entender como Governança Corporativa um conjunto de

mecanismos de controle e incentivo, externos e também internos, que buscam diminuir os

custos gerados do problema de agencia. Os problemas de agencia ocorrem quando é

percebido um conflito de interesses entre os gestores e acionistas, surgindo um conflito de

agencia, que irá gerar um custo de agencia.

O estudo base para a analise desse tema é a o trabalho de Jensen e Meckling (1976)

que serviu como base e inicio para tantos outros estudos futuros. Em 1988, Morck, Shleifer e

Vishny complementaram os estudos de Jensen e Meckling verificando de forma empírica a

teoria apresentada em 1976 testando uma das principais teorias: a da estrutura de propriedade,

ou seja, que o valor da firma irá aumentar a medida que uma maior posse de ações por parte

dos gestores tendo em vista uma maior convergência de interesses entre acionista e executivos

gerando dessa forma o menos custo de agencia possível.

O artigo de Morck, Shleifer e Vishny, apresenta a primeira verificação empírica da

teoria da Estrutura de Propriedade, ou seja, que as empresas se diferem uma das outras de

acordo com o nível de concentração de ações, podendo ser mais ou menos concentradas, e

também quanto ao nível de controle. As ações são mais pulverizadas nas empresas mais

dispersas e apresenta um grande número de acionistas. Já nas empresas onde há um número

menor de acionistas, detentores da grande parte das ações, ou seja, empresas concentradas,

existindo ainda o acionista controlador, detentor do controle da mesma.

Os estudos de Morck e outros (1988) verificou uma diferença entre um conjunto de

domínio, onde estavam detentores de 0 a 5% das ações, de 5 a 25% das açoes e com mais de

25% das ações. Os resultados apresentados em uma das seções do estudo, mostra uma relação

positiva entre os detentores de propriedade e valor da firma entre 0 e 5% e negativa entre 5 e

25% e novamente positiva, porem menos concentrada, com mais de 25% das ações em posse

dos administradores. O trabalho de Morck e outros (1988) ainda apresenta o teste de duas

hipóteses: a primeira elabora por Jensen e Meckling (1976) denominada “convergência

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