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Resenha sobre: A vida de Platão

Por:   •  19/6/2018  •  Resenha  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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                                         Universidade Federal do Amazonas

                                            Resenha sobre A vida de Platão

         Platão morreu e foi enterrado na Academia, 347 a.C.. Era filho de Apolo. Conheceu Sócrates quando tinha 20 anos (Sócrates tinha 60), fundou a Academia aos 40, vai para Sicília aos 60, e morre aos 80. Sua juventude foi conturbada, pois quando tinha idade o suficiente para entender a política que afetava sua família, Atenas estava sendo atingida pela Guerra do Peloponeso, atacada por diversos desastres, mas a guerras acabaram cerca de 404 a.C. Entrando em vigor a Tirania dos Trinta, que tinha entre seus participantes parentes de Platão; ele foi convidado para participar da vida política, mas se negou por não concordar com as diretrizes do governo. Seu descontentamento com o governo aprofundou em 399 a.C., quando Sócrates foi julgado e condenado à morte. Nesse momento, Platão passou a fazer profundas e severas críticas ao Estado, e passou a defender uma maior participação da filosofia no governo: “Determinar o que é a justiça na polis ou no indivíduo. Os males sofridos pela humanidade não cessarão até que ou bem os filósofos genuínos e verdadeiros governem a polis, ou bem os governantes nas poleis, por alguma graça divina, se tornem verdadeiramente filósofos”, disse ele.

         Depois de Sócrates ser executado, Platão permaneceu por três anos em Atenas. Quando fez 28 anos, residiu por um tempo em Megara, em busca da matemática e filosofia. Platão voltou a Atenas e, por volta de 387 a.C., fundou sua Academia, reunindo homens e mulheres de todo o mundo grego, onde passou 20 anos dedicando-se ao ensino e às suas obras. Em sua Academia, prezava o ensino como conhecimento intenso, de forma interessante e vivo, e não como algo a ser meramente decorado e passado adiante, seus alunos eram jovens, e todos contribuíam com o financiamento das despesas. Desse período vieram os diálogos em que Platão começa a romper com o pensamento socrático para dar lugar a uma filosofia mais pessoal. Platão parece ter passado o período que vai de 383 a 366 estudando e discutindo, afim de contribuir, de modo geral, para a Academia.

        No ano de 367, Platão foi convidado por Dion para retornar à Siracusa. Platão viu, então, a oportunidade de mudar o rumo político do local, mas falhou, retornando para sua Academia e voltando sua dedicação para suas obras. O filósofo ainda tentou uma 3ª viagem à região, onde passou quase um ano tentando unir os gregos da Sicília contra a ameaça cartaginesa, mas também dessa vez não obteve sucesso. Voltando definitivamente para suas obras, onde permaneceu fiel até sua morte.

Após 360, Platão permaneceu em Atenas. E morreu em 348 ou 347 a.C. A sua filosofia é uma síntese dos pensamentos antigos, unindo e integrando o pensamento de filósofos anteriores a ele, e tinha a matemática como base do pensamento filosófico, e com isso, ele vai além das posições impostas por Sócrates e dá um combate concreto ao relativismo dos sofistas.

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