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Resumo do Artigo A Final Word na Edith Penrose

Por:   •  27/3/2019  •  Resenha  •  889 Palavras (4 Páginas)  •  204 Visualizações

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Universidade de Passo Fundo – UPF

Programa de Pós-graduação em Administração - PPGAdm

Teoria das Organizações

Prof.: Cassiana

Aluno: Igor Bosa

DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO: O debate entre “ciência normal” e “ciência revolucionaria”

O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma síntese do conteúdo abordado no primeiro e no terceiro capítulos do livro Handbook de Estudos Organizacionais: Modelos de Análise e Novas Questões em Estudos Organizacionais, escritos respectivamente, por Michael Reed e Lex Donaldson, buscando compreender e interpretar as teorias de ambos e posteriormente baseado na construção histórica do desenvolvimento da teoria organizacional apresentado por Reed meios para validar a posição defendida por Donaldson de que a teoria da contingencia estrutural consiste em um dos eixos principais da pesquisa mesmo para os pesquisadores que se valem de outras teorias.

Conforme defendido por Donaldson, a Teoria da Contingencia Estrutural tem fornecido um paradigma coerente para a análise da estrutura das organizações, uma vez que nesta teoria a estrutura organizacional é concebida como sendo oriunda do conjunto de relacionamentos entre os membros, incluindo relações de autoridade e subordinação, comportamentos requeridos por regulamentos, padrões adotados no processo de tomada de decisão dentre outros padrões de comportamento.

 Com isso, a teoria da contingencia estrutural pode ser entendida como uma teoria proveniente do paradigma funcionalista, o qual pressupõe que a sociedade tem uma existência concreta, buscando o entendimento do papel do ser na sociedade e percebendo o comportamento como algo delimitado pelo contexto em um mundo real de relações sociais tangíveis.

 A perspectiva funcionalista presente nesta teoria torna-se evidente em função da  ênfase dada pela mesma na adaptação da organização ao seu ambiente, esta perspectiva possibilita que a teoria da contingencia estrutural possa ser adotada tanto por sociólogos interessados na explicação da estrutura organizacional quanto por teóricos da administração, uma vez que segundo Reed, o funcionalismo estrutural promove uma despolitização dos processos de tomada de decisão por meio da qual se estabelece uma adaptação funcional entre a organização e seu ambiente, de forma que a estrutura ajusta-se ao que há de contingente, que por sua vez ajusta-se ao ambiente no qual a organização está inserida.

A teoria da contingência estabelece que não há uma única estrutura organizacional que seja efetiva para todas as organizações, visto que segundo o ponto de vista desta teoria a otimização varia de acordo com determinados fatores, chamados “fatores contingenciais”, como a estratégia adotada ou o tamanho da organização, sendo a organização ótima contingente a tais fatores. Nesse contexto, a pesquisa contingencial torna-se responsável por identificar os fatores aos quais cada aspecto da estrutura organizacional deve adequar-se.

Esta teoria possibilita o entendimento de que diferentes ambientes requerem diferentes tipos de organização, assim a organização ótima seria aquela contingente aos fatores que a cercam. Dessa forma estabelecendo que organizações de pequeno porte são estruturadas otimamente ao possuírem uma estrutura centralizada que possibilite a concentração do processo de tomada de decisão no topo da hierarquia e que organizações de grande porte são estruturadas otimamente quando possuem uma estrutura descentralizada, com a autoridade para a tomada de decisão dispersa pelos níveis inferiores da hierarquia. Essas organizações também podem ser enquadradas respectivamente nas seguintes definições:

(I) Organizações mecanicistas (pequeno porte): consistem em estruturas burocráticas que apresentam uma acentuada divisão do trabalho com cargos ocupados por especialistas. Esta categoria também apresenta decisões altamente centralizadas, uma hierarquia rígida, menor amplitude de controle e compatibilidade de atuação em ambientes estáveis.

(II) Organizações orgânicas (grande porte): consistem em estruturas flexíveis com pouca divisão de trabalho, decisões descentralizadas, maior amplitude de controle, maior confiança na comunicação e atuação em ambientes dinâmicos.

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