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SGA Fundamentação Teórica

Por:   •  24/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.280 Palavras (6 Páginas)  •  131 Visualizações

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6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Visa reunir, analisar e discutir as informações publicadas sobre o tema até o momento de elaboração do trabalho, a fim de abordar teoricamente o objeto da análise e propostas de soluções com bases sólidas. Compreende uma minuciosa busca na literatura, selecionando-se e sintetizando-se ideias, estudos e pesquisas que se relacionem com o problema investigado, objetivando melhor compreensão das inúmeras facetas deste, devendo-se destacar as citações literais de trabalhos científicos. As ideias contidas nos estudos devem ser inter-relacionadas e confrontadas, principalmente se forem contraditórias.

Segundo Cury (2002) a palavra Gestão advém do verbo latino gero, gessi, gestum, gerere, cujo significado é levar sobre si, carregar, executar, exercer e gerar. Assim, o termo gestão tem sua raiz etimológica em ger que significa fazer brotar, germinar, fazer nascer. Desse modo, Gobbi e Brito apud Reed (1997) conseguiram conceituar a gestão como uma prática social que produz e institucionaliza novas condutas e comportamentos políticos socialmente delimitados. E ainda dizem que a gestão deve ser considerada como um conjunto de práticas diversas e complexas, com certa congruência conceitual e material, visando mobilizar recursos materiais e simbólicos para a manutenção ou reestruturação dos sistemas de relações sociais nas quais os gestores estão coletivamente envolvidos.

Foi constatado no Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (MMA, 2000, p. 18) que a gestão ambiental pode ser considerada um “conjunto de princípios, estratégias e diretrizes de ações e procedimentos para proteger a seriedade dos meios físicos e bióticos, bem como a dos grupos que deles dependem”.

Os problemas ambientais eram restritos a um pequeno grupo de ecologistas até a década de 1960 e não faziam parte dos problemas reais da sociedade. Porém, atualmente, segundo Andreoli (2002), quase toda a humanidade reconhece a gravidade da crise ambiental, que não é decorrente de ações irresponsáveis de alguns, mas sim reflexo do modelo de desenvolvimento.

Diante de vários problemas de diferentes características observados no decorrer dos tempos, surgiram preocupações ambientais e assim houve a necessidade de mudanças e elas foram surgindo na medida em que o conhecimento cientifico e a tecnologia evoluíram.

Conforme Moreira (2001) o foco da gestão ambiental passou por três fases:

1ª Antes dos anos 1970 – Alienação é caracterizada pela aceitação da ideia de que os prejuízos ambientais devem ser assumidos pela sociedade, em favor do desenvolvimento econômico. Também foi caracterizada pela industrialização para repor a substituição de importação.

2ª Décadas de 1970 e 1980 – Gestão Ambiental Passiva caracteriza-se, principalmente pelas organizações estarem preocupadas apenas em atender às exigências dos órgãos ambientais. Um período que se buscou remediar grandes acidentes ambientais no mundo foi na crise do petróleo.

3ª A partir dos anos 1990 – Gestão Ambiental antecipadamente deu início à integração das questões ambientais à estratégia do negócio. A partir dai a gestão ambiental começa a ser vista como um diferencial competitivo e um fator de melhoria organizacional. Atualmente, ainda, se está atravessando a terceira fase, ou seja, muitas organizações com intuito de ser competitiva estão começando a usar a gestão ambiental.

Gobbi (2009) diante de seus estudos sobre sistema de gestão ambiental (SGA) afirma que surgiram diversos trabalhos com as mais variadas abordagens teórico-metodológicas, sugerindo a implantação de modelos e práticas de gestão por meio do estabelecimento de estratégias que visem a reformular o comportamento organizacional no que diz respeito ao meio ambiente.

Desta forma, as empresas puderam criar seus próprios modelos ou se valer dos diversos modelos genéricos existentes (GUIMARÃES, 2006). Aplicando essas ferramentas, observou-se a causa com maior clareza de detalhes para elaborar e programar o SGA, bem como para entender os conceitos de auditorias desses sistemas. Há também a necessidade de uma área de atuação nivelada em relação a esses aspectos, que, por sua vez, exige um novo aprendizado não só dos dirigentes empresariais, mas de todos os envolvidos no processo produtivo (colaboradores internos, fornecedores, terceirizados, vendedores e compradores) (SEBRAE, 2004).

Buscando padronizar as ações de Gestão Ambiental, durante a última década surgiram diversas normas e regulamentos relativos à sua implementação, sendo que as mais conhecidas são a ISO 14001 e o EMAS (Environmental Management and Auditing Scheme), da União Europeia (SEBRAE, 2004).

Segundo Guimarães (2006), as práticas ambientais são vistas, como parte das responsabilidades sociais das empresas, e têm se tornado uma questão de estratégia competitiva, marketing de finanças, relações humanas, eficiência operacional e desenvolvimento de produtos.

Estas práticas buscam desenvolver a redução de resíduos, do consumo de energia, de custo de produção (OLIVEIRA, 1999), do consumo de água, reaproveitamento de material desperdiçado, sistemas de compostagem de resíduos, coleta seletiva do lixo, tratamento de efluentes (GUIMARÃES, 2006), entre outras.

Pode-se observar que estas práticas se adequarão perfeitamente na empresa AdeGraf tendo em vista que seu ramo de atividade é a fabricação de etiquetas adesivas, comercialização de ribbons e equipamentos para identificação e assistências técnicas para impressoras.

Segundo pesquisas de Gobbi (2005), as microempresas tem a prática ambiental mais comum que é a redução do uso de matéria-prima, associada à redução de custos. Já entre as grandes e médias empresas, o controle de efluentes líquidos e gasosos foi o mais adotado, motivado pelas exigências de licenciamentos e legislação ambiental, além de conciliar com a política social da empresa.

Porém, para colocar isto tudo em pratica, as organizações precisam preparar as pessoas fornecendo treinamentos, promovendo a aprendizagem organizacional e realizando o desenvolvimento da gestão do conhecimento, ressaltando o desenvolvimento sustentável (DIAS, 2008).

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