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Tecnologia da informação Curso de administração

Por:   •  2/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  113 Visualizações

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Instituto de Ensino Superior da Grande Florianópolis – IES

Tecnologia da informação

Curso de administração

Prof. Rodrigo Vieira

12 NOV. 2013

                                                        Gabriel Arrué Closs

DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da informação: por que só a tecnologia não basta para o sucesso na era da informação. São Paulo. Futura, 1998.

Nesse livro, Davenport fala sobre uma antiga discussão que girava em torno do futuro da profissão e do papel do bibliotecário diante das inovações tecnológicas. Falava-se no novo profissional da informação que surgia com força total: o analista de sistemas. O receio de que este profissional viesse a substituir o bibliotecário era expresso em artigos, palestras e no cotidiano dos profissionais, e, ao defender sua tese contemporânea de gestão da informação, remonta ao passado e analisa, numa abordagem histórica, o uso da informação.

Falava-se, no início dos anos 90 que existiam dois tipos de pessoas, as mais lentas e as mais rápidas. Querendo ou não as mudanças para a era da informação já se fazia sentir e isto assustava a todos, aliás, todo tipo de mudança com algo que você está acostumado gera primeiro rejeição, depois vamos nos acostumando com elas.

Em congressos esse assunto já assustava e virava tópico constantemente. Claro que hoje não podemos negar que essa inovação tecnológica veio só para nos ajudar e nos aprimorar com as facilidades.

Hoje a tecnologia da informação é de fácil acesso Para todas as pessoas e vários segmentos profissionais também ocorrendo inclusive integração entre as profissões.

Davenport quer defender sua tese de gestão da informação, remonta ao passado e analisa o uso da informação numa abordagem histórica. Nessa obra ele quer diferenciar informação com tecnologia, diz que gerenciar informação não é gerenciar recursos tecnológicos.

Falar em gerenciar informação significava falar em aumentar os investimentos em equipamentos, ampliar o porque tecnológico, enfim, em gerenciar tecnologia. Até hoje esta visão, infelizmente, permanece em alguns espaços e comportamentos gerenciais.

Nessa obra o autor quer focalizar a importância dos administradores da informação, terem uma visão mais ampla e uma capacidade maior de acertar as alterações repentinas do mundo dos negócios e as mutantes realidades sociais.

O autor chama de ecologia da informação essa nova abordagem, enfatizando o ambiente da informação em sua totalidade. Sempre levando em conta as crenças e valores empresariais sobre informação. Analisando o modo como as pessoas usam e o que fazer realmente com a informação (comportamento e processos de trabalho), as armadilhas que podem interferir na política e a tecnologia (sistemas da informação) que já estão instalados.

O uso eficiente de uma pequena quantidade de informação substitui a preocupação com a geração de enormes quantidades de informações. A gestão da informação está associada à princípios fundamentais de gestão organizada. O planejamento de uma empresa é tratado na sua totalidade com o ambiente da informação, sem mais privilegiar a concentração de esforços em algumas áreas (orçamento, controles, etc.) para sim nos negócios principais das instituições.

Um capítulo fala dos fundamentos teóricos do conceito ecologia da informação, onde são analisados a integração dos tipos de informação, o reconhecimento de mudanças evolutivas, a ênfase na observação e na descrição e a ênfase no comportamento pessoa e informacional que são os quatro atributos básicos desse conceito

Uma das qualidades desse livro é que o autor apresenta sua fundamentação teórica ao mesmo tempo em que ele traz ao leitor exemplos práticos de sua abordagem. No caso, o setor privado e as empresas multinacionais.

A importância do desenvolvimento de uma estratégia global para o uso da informação é condição básica e representa a possibilidade de fazer escolhas, sem definir um plano imutável. Caberá ao gerente criar estratégias quanto aos tipos de informações que devem ser focalizadas, quanto à as atividades a enfatizar e quanto à maneira como a informação poderá ajudar a empresa a alcançar seus objetivos.

Em verdade, o gerenciamento da informação pode ser utilizado tanto para distribuir o poder como para centralizá-lo. Algumas instituições efetivamente centralizam o controle da informação, outras empregam técnicas similares para promover o acesso às informações e envolver mais pessoas na tomada de decisão. É uma questão de escolha.

A essência da política da informação é formada por quem faz a escolha e pelas consequências que essa escolha determina. Neste sentido, quando o autor trata dessa questão, percebe-se que ele não o faz de maneira isolada. Examina os conflitos internos, o ciúme pela divisão de recursos e as batalhas políticas que os ecologistas informacionais devem esperar. Alerta, ainda, que os gerentes precisam falar honesta e diretamente sobre a natureza da política que pretendem adotar e como pretendem dirigi-la.

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